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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Bailarinos são vítimas constantes de lesões nos joelhos.


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Seja clássico ou moderno, o balé é um dos estilos que mais capacita, em termos musculares, um profissional da dança, além de trabalhar diversos grupamentos  musculares. Entretanto, são justamente os bailarinos que mais se machucam em aula, seja devido a traumas e entorses, sobrecarga física e corporal e à dura rotina de ensaios e apresentações. Muito embora a dor seja grande, é comum não seguirem as recomendações médicas. Isso ocorre porque o conselho nos casos de lesões, geralmente, é sempre o mesmo: largar a dança, mesmo que por um curto período de tempo.


Segundo Daniel Ramallo, do Instituto Nacional de Ortopedia e Trauma ortopedia (INTO-RJ), uma das regiões mais atingidas nos atletas da dança são os joelhos.  “As lesões mais comuns são entorses e contusões decorrentes de traumas. Menos frequentes as lesões meniscais, lesão interna da articulação acometendo o “amortecedor” do joelho, pode levar a inchaço local, dor e incapacidade de dançar. A lesão do ligamento cruzado anterior, que é o rompimento da principal estrutura que estabiliza a articulação também  pode ocorrer e a reconstrução  por vídeo deve ser realizada”, diz o especialista, que é ortopedista da Companhia de Dança Deborah Colker.
O tratamento com o ortopedista se diferencia dos demais porque ele não exige que as bailarinas parem de dançar na maioria das lesões. “O tratamento pode ser feito mantendo o condicionamento e consciência corporal, com adaptação dos treinos e utilização do conhecimento da mecânica individual para fazer o paciente voltar a ter uma ótima condição muscular”, afirma. Para o médico, no caso da lesão do ligamento cruzado anterior, a recuperação é mais lenta, até porque a cirurgia demanda alguns meses para completa recuperação do joelho.
“Já no caso das lesões funcionais e musculares, é imprescindível reabilitação sob supervisão médica para a recuperação da força do aparelho flexor e extensor”, explica  Ramallo, lembrando que qualquer tratamento depende do tipo de lesão e da gravidade com que ela se apresenta. E faz uma ressalva: “Bailarinos trabalham muito a parte técnica e nem sempre um trabalho de reforço muscular e de aprimoramento dos movimentos e reflexo acompanham a parte física, o que dá brecha para o desenvolvimento de várias lesões”.
Ramallo ainda aponta: “No geral, os bailarinos são muito perfeccionistas. Só que o corpo nem sempre corresponde a essa exigência. Muitas lesões também ocorrem por sobrecarga muitas vezes fora dos períodos de treino em que ao invés de descansar, os atletas por conta própria complementam sem orientação o treinamento físico, criando um ambiente propicio ao excesso de treinamento e menor tempo de recuperação”, finaliza o especialista.
Fonte: http://www.jb.com.br
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quais os exercícios vão manter a articulação dos meus dedos quando eu estou na ponta?

Oi Gente!

No post de hoje é da revista americana Point sobre a articulação dos pés. Espero que vocês gostem!

Quase todas bailarinas tem a certamente a experiência quando era jovem. De acordo com Dr. Frank Sinkoe, um podólogo que trabalha com estudantes no Centro de Ballet Atlanta para a Educação Dance, um problema na articulação é geralmente um sinal de que os músculos intrínsecos estão fracos, e estão localizado no arco do pé. Mas também é um sinal de que você está usando a sua técnica de forma incorreta. Enquanto na ponta, você deve sentir os músculos em seus pés e pernas puxando para cima e para fora do sapato e  não afundando nele. Pergunte ao seu professor para monitorar o seu posicionamento de perto para identificar eventuais deficiências técnicas e seu alinhamento está correto. Enquanto isso, Dr. Sinkoe ​​recomenda estes três exercícios de fortalecimento, que têm como alvo diferentes grupos musculares.

Cúpula: Isso fortalece os músculos intrínsecos. Sente-se no chão com uma plana pé no chão. Lentamente arrastar os dedos dos pés para trás, mantendo-os em linha reta e longa (não enrolada!), Criando uma forma de "cúpula" com o seu arco. Mantenha a posição por alguns segundos e retornar à posição inicial, mantendo os dedos em linha reta. Repita 10 vezes em cada pé.

(Photo by Nathan Sayers)

Exercício deThera-Band exe: Sente-se no chão e enrole uma Thera-Band embaixo da bola de seu pé, segurando as extremidades em suas mãos. Apontar os dedos, mantendo-os em linha reta em vez de mastigado. A manutenção de uma posição aguçado, flex e apontar os dedos contra a resistência da banda, mantendo-os tanto tempo quanto possível. Repita 10 vezes. Isso também irá ajudar a fortalecer os músculos intrínsecos.

O pé relevés: segurando a barra, ficar em paralelo em um pé. Relevé, atingindo plena meia-ponta em duas contagens. Lentamente rolar para baixo em quatro contagens. Repita 10 vezes em cada perna. Isto irá ajudar a fortalecer os músculos gastrocnêmio e sóleo de sua panturrilha, assim como os músculos "estribo", que envolvem em torno do tornozelo e apoiar o arco.

Outro razão dos dançarinos terem problema na articulação é usar saptilhas que não tem suporte ou não são do tamanho correto. Se você acha que seu sapato pode ser o problema, faça uma consulta com um profissional de sapatilha de ponta, pois ele pode encontrar uma opção melhor.

Fonte: http://pointemagazine.com/inside-pt/ask-amy-pirouette-prep/
Fotos: Nathan Sayers

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Como se preparar para um novo papel: Kevin Jackson conta sua visão para compor o príncipe Désiré.


Oi Gente!

Nessa entrevista o bailarino Kevin Jackson conta como foi a construção do papel do príncipe na recente montagem do Australian Ballet - A Bela Adormecida (2015). O melhor; Kevin fala de aspectos e linhas de pensamentos que você poderá seguir para estudar vários outros personagens. Além de entender melhor este personagem especificamente. 
 Como a narrativa dos repertórios acontece unicamente pela pantomima, a interpretação precisa ser minuciosamente estudada, estar exatamente de acordo com cada nota musical e tudo isso dentro da técnica do ballet clássico. 

Pensando como o príncipe Désiré: 

“ O príncipe Désiré tem uma bela jornada, que começa solitária até se apaixonar e encontrar uma nova alegria e o mais profundo e verdadeiro amor. 

Eu o  vejo como uma alma um pouco perdida que está sempre em busca de algo a mais na vida, então quando resgata a princesa Aurora e encontra os pais dela, O Rei e a Rainha, ele também encontra o príncipe que há nele. 

A história se desenha com a Bela Adormecida, o príncipe não é o agente da história - tudo gira em torno da Fada Lilás e Carabosse, ele nunca está no controle completo. Então, a coisa mais importante em minha mente é fazer dele um personagem forte, sem a necessidade de ser um tipo de guerreiro, e o que me ajuda nessa construção é dar -lhe uma história de fundo que me ajude a encontrar as características dele. 

A primeira vez em que vi uma produção deste ballet, eu estava prestes a completar 11 anos em Perth, acho que foi com o Kirov. Me lembro de ter sido grande e opulento, com tudo o que se espera do ballet russo tradicional. No meu primeiro ano na Escola do Australian Ballet, fizemos o casamento de Aurora e eu era um cortesão. Em 2005, o Australian Ballet dançou a produção de Stanto  Welch, e eu fiz vários papeis diferentes.”


Sobre ser partner: 

“ Como bailarino, estamos sempre em busca de ajudar a nossa partner a ter um bom aspecto em cena. Nessa versão de David, o Príncipe tem apenas um pas de deux com a Aurora. Mas no terceiro ato ela já passou por muita coisa, são dois atos de solos!"
 O Adagio da Rosa é incrivelmente difícil para a bailarina e eu só preciso ser como uma rocha dando o melhor apoio para ela. O pas de deux deve ser absolutamente lindo e o ponto alto da noite. 

 Nós temos parceiros diferentes em diferentes obras e Lana Jones não era a minha parceira desde de Manon em 2014,  então nos primeiros ensaios tivemos que aprender onde colocar o peso, ou se seria necessário  empurrar mais para fora na pirouette, e ainda pensar coisas como; onde nos olharmos e como iríamos mostrar o nosso amor. 
 Nesse ballet temos pouco tempo como casal, ela acorda e logo depois acontece o casamento, não há intervalo! Então precisamos encontrar uma maneira de construir o amor em cena para torna-lo realista neste curto tempo."

O trabalho com o diretor David McAllister:  

“É emocionante ver como ele entrou no papel de coreógrafo tão facilmente, está inspirado e animado e cada ensaio têm sido edificante, divertido e cativante." 

Gosto na versão de David, porque ele realmente se envolve com as histórias de contos de fadas, sendo um leitor ávido - e realmente acredita em um outro mundo. Sabemos que existem preocupações, mas ele não deixa isso chegar até os ensaios. 
 O trabalho caminhou rapidamente, David pensou sobre isso por um longo tempo, então sabia o que queria em cada cena e conhece a música perfeitamente. 

Ás vezes, somos mais reservados com os coreógrafos e temos um certo receio de não concordar com o que está sendo feito, mas eu estou totalmente comprometido com a visão de David admirando o que ele faz,  dando aquela sensação de tradição mantendo a grandeza e a mímica clássica. “


O estilo ultra-clássico de Petipa: 

“Eu procuro não faze-lo demasiadamente acadêmico, pois  mesmo em um repertório estritamente clássico é preciso haver fluidez. Não gostaria de ser visto executando passos como na sala de aula. Quero ser capaz de expressar da maneira mais clara a emoção da história.

Na cena da caça, por exemplo, tenho o solo da saudade com grande quantidade de saltos controlados e curvas lentas, o que pode fazer realmente o espectador pensar tecnicamente, mas eu procuro a ligacão com a Fada Lilás, desejando e procurando algo.
Trata-se de respirar a emoção através dos meus músculos, buscando o movimento de dentro pra fora.”

A parte preferida do ballet: 

"O pas de deux do terceiro ato é tão icônico e belo!  Eu amo as pescadas, a música e as surpresas,  assisti-lo é sempre emocionante pra mim, e dança -lo com Lana me faz sentir confortável, ela é muito destemida, centrada e confiante, o que torna fácil para mim ler o que ela vai fazer."

Tradução e adaptação Milena Pontes  - da entrevista original de Rose Mulready | fonte: The Behind Ballet / http://www.tutu4love.com.br




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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O balé é uma forma de arte ou um esporte?


Oi gente !

Nos acabamos de ter Olimpíadas no Rio e ainda fica aquela imagem das meninas da Ginástica  artística e rítmica que misturam o esporte com balé, porém será que o balé também pode ser considerado um esporte ?  

O balé com todo seu encanto e sua delicadeza, movimentos que parecem fazer os bailarinos flutuarem.  Para o bailarino profissional dar essa impressão de leveza, no entanto, é preciso passar por um longo período de muita técnica e atividade física. É aí que surge a tal pergunta: afinal, balé é esporte ou não? Para alguns a dança é um esporte, e como todos os outros, é também uma atividade física que traz benefícios para quem a pratica.  Em contrapartida, para outros o balé é pura arte, assim como a música, e não se define como esporte. A história do balé ser ou não  esporte já deu o que falar, o que não  faz mudar de forma alguma a beleza e o puro encanto que ele traz.   

Para ser um bailarino de destaque é necessário treinar o corpo durante anos, com muito esforço físico. O balé é dança, é movimento, expressão corporal, emoção e por que não adrenalina? O filme “Cisne Negro” que relata a vida de uma bailarina, interpretada pela atriz Natalie Portman, em busca do sucesso profissional e a própria satisfação pessoal de fazer um dos papéis mais difíceis da dança clássica. Assim como no filme, para alcançar o topo como bailarina é necessário disciplina e preparo físico.

Lauren Cuthbertson - A World Stage 2011/12 © ROH 2011


O balé transcende no aspecto físico, embora o englobe 100% das vezes. É uma forma de se ver, se conhecer e se colocar no mundo: física e emocionalmente. Para muitos como a praticante de balé desde os 7 anos, Ana Júlia, a modalidade é sim arte, mas hoje aos 17 anos a estudante da capital paulista, considera o balé como seu esporte também. “Nunca gostei de esportes tradicionais, descobri a atividade física no balé. É uma maneira de deixar o estresse de lado, e tenho paixão pelo balé, por isso digo que é o  meu esporte’’, conta Ana Júlia.

World Stage 2012 - Edward Watson © ROH 2012

Mas há quem defenda com unhas e dentes que balé não é esporte. A polêmica é tanta que uma comunidade foi criada em uma rede social com o seguinte título “Ballet não é esporte’’ tendo em sua descrição o seguinte: “gente essa é uma comunidade pra quem, como eu, tem certeza de que ballet não é um esporte, É ARTE...então vamos nos reunir e mostrar para as pessoas que nós não somos esportista e sim artistas”. 
O bailarino de Campinas, Lucas Silva de 21 anos, também discorda do balé ser visto como esporte. “Quando comecei no balé, logo percebi que era diferente, balé não é esporte e não é apenas arte também, é mais que isso. O balé é sentimento, é uma história que vem da pura arte”, conta Lucas que desde seus 5 anos pratica o balé.

Na entrevista à ABC australiana, Amy Harris, um dos melhores dançarinos de balé da Austrália, nomeado para o prêmio da nação mais rica da dança clássica em 2010, falou exatamente da dedicação que é preciso para se tornar um bailarino profissional e considerou o balé como sendo um esporte também: "nós gostamos de nos chamar de atletas porque nós treinamos todos os dias como um jogador de futebol ou um jogador de tênis e nossos shows são como uma espécie de jogo grande... Um jogador de futebol tem uma bola de futebol e um jogador de tênis tem uma raquete, mas para um bailarino  seu corpo é seu instrumento e deve estar em plena forma.”

Pode não haver um vencedor ou perdedor, como em uma partida de futebol, mas a preparação e a dedicação, exigida pelos bailarinos na liderança, rivalizam com qualquer jogador de futebol. O importante é que o balé existe e ao som da música, com passos cadenciados envolve expressões de sentimentos. Sentimentos esses que cabe a cada um considerar somente arte, ou como seu esporte.

Fonte:http://www.livresportes.com.br


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