Oi Gente !
Eu fiquei um tempo sem postar nada, por causa do nosso dia a dia corrido... Mas voltei e para o post de hoje não poderia deixar de falar das Olimpíadas em nosso país, com a sede no Rio de Janeiro e algumas sub sedes em outros estados como em São Paulo.
E o assunto do momento e a abertura dos jogos Olímpicos, como não poderia faltar vamos um espetáculo dança e teremos uma representante da dança Deborah Colker.
E gostaria compartilhar com o você um texto da Globo Esporte , espero que gostem....
Diretora de movimento das cerimônias Olímpicas explica diferença entre comandar bailarinos profissionais e equipe de 6 mil voluntários que abrirão os jogos no Maracanã
Quando o cronômetro zerar, as atenções estarão voltadas para a cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio, em dia 5 de agosto, no Maracanã. E caso a expectativa do público seja grande quanto ao resultado, tem alguém que já prevê o desfecho da festa: "Acho que vai ser um master piece (obra prima)", diz Deborah Colker, coreógrafa e bailarina de 55 anos, que atua como diretora de movimento das cerimônias Olímpicas e tem a responsabilidade de comandar 6 mil voluntários em segmentos de coreografias.
- Trouxe para cá várias pesquisas que eu vinha fazendo. E tem coisas novas, um espaço novo que inventei e estou desenvolvendo aqui. Acho que vai ser um “master piece” (obra-prima). Estamos tendo resultados tão bonitos. Gosto quando a gente consegue falar sobre algo de uma maneira totalmente inesperada. É uma cerimônia cheia de protocolos, mas estou muito orgulhosa, trabalhando com este segmento com muita paixão, brigando por ele - afirma ao site ao site "Rio2016.com”.
Apesar de os ensaios para a cerimônia terem começado em Maio, a preparação teve início bem antes - com cinco workshops e uma seleção de três meses dos 100 profissionais e 15 assistentes que ajudam Colker. É gente que vem do teatro e da dança, de vários estilos. Deborah aproveitou para analisar as diferenças entre trabalhar com bailarinos profissionais e voluntários.
- Eu adoro gente. Cada um é diferente, traz uma experiência de vida, uma condição social e emocional. Já trabalhei em espetáculos de grande porte. É um desafio falar com gente do mundo inteiro, de todas as idades e línguas. Temos que contar com o corpo e o movimento. Às vezes, os voluntários trazem uma resposta mais legal. Porque o cara capta a informação sem vícios, sem estereotipar, sem cliché. Os voluntários trazem naturalidade, espontaneidade e uma gana de ter uma experiência artística. Porque o cara é bombeiro, faxineiro ou empregada doméstica, e muitas vezes não tem no cotidiano o que chamamos de vida artística. É muito inspirador trabalhar com voluntário porque você "desengessa". Às vezes, você fica meio engessado. Bailarino já faz tudo certinho. Então, trabalhar com pessoas que não são acostumadas a fazer aquilo é sempre uma chance de aprender uma nova maneira de fazer - revela Colker.
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