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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Voltando ao ritmo ! 5 dicas práticas para a voltar às aulas de dança.

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Oi Gente! 
Quanto tempo!? Fiquei por mais de um mês sem postar nada , esse mês de outubro foi bem corrido , por causa dos preparativos para as apresentações!! Ufa ! 
Eu estou voltando, como não poderia ser diferente dicas de voltar às aulas, pois quando nós damos uma pausa nas aulas de aprendizagem temos que voltar aperfeiçoar a técnica. Quando nós nos preparamos só para  apresentação, nos trabalhamos com um coreografia. Pode não parecer mas são praticas diferente uma da outra  

Sem exageros

Ansiedade de voltar as aulas é imensa, certo?! Mas precisamos ter cuidado . Você  e o seu corpo precisam de tempo para voltar ao rendimento normal das novas técnicas, permita-se a esse tempo. Isso evita lesões e você não estraga seu retorno as aulas com dores indesejadas.

Água....

 Você poderia,  no tempo que fazia os ensaios da sua coreografia até a apresentação não ter se hidratado corretamente, mas com retorno ás aulas é possível se hidratar melhor, então não esqueça a sua garrafinha.  Pense nos benefícios de um corpo hidratado com saúde, estética e bem estar

Alimentação saudável sempre

Descuidou durante ensaios? Sem problemas! Agora é hora de focar na alimentação saudável para que seu corpo fique preparado para as aulas (e a vida) da melhor forma possível. E nada de dietas loucas, ok?! Bailarinos que se privam de carboidratos ou vivem de alface até emagrecem, mas a sua saúde vai para o espaço e você rende menos. Não caia nessa.

Sono 

O sono é algo vital para o ser humano, sendo importante seis a oito horas de sono por dia e de boa qualidade. Noites mal dormidas podem gerar mau funcionamento do organismo trazendo prejuízos à saúde em diversos níveis. Aproveite para entrar na rotina de noites bem dormidas


Cuide dos seus pés

Prepare sapatilhas e sapatos para proporcionar o melhor conforto possível para seus pezinhos. Aleluia, a indústria de produtos de dança tem melhorado muito nesse quesito, criando produtos à base de silicone e outros materiais. Conforto nunca é demais. Você não precisa e não deve se machucar dançando.

Bom Gente é isso !

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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Cuidado com os pés


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Oi Gente !

Pés cansados e machucados são algo normal para as bailarinas (ainda mais para quem usa ponta). 


Os pés da bailarina merecem cuidado redobrado! Os exercícios podem ser danosos à saúde e beleza desta parte do corpo.Confira algumas dicas para proteger seus pés de bolhas, calos e outros machucados.São cuidados básicos, mas quem podem fazer muita diferença no dia a dia e evitar grandes problemas.


Acessórios

Escolha a ponteira que se adapte melhor aos seus pés (as mais comuns são de tecido ou silicone) e não se esqueça de que devem cobrir toda a extensão dos seus dedos.Você também pode utilizar ajustadores nas regiões em que se formam calos mais facilmente. Se não tiver como adquiri-los, uma ótima opção é enfaixar ou colocar esparadrapos nos pés antes de dançar, para que protejam seus pés e não agravem os machucados.

Cuidados com as unhas
O grande terror das bailarinas, a unha encravada, pode ser evitado com cuidados frequentes com as unhas dos pés. Por isso, mantenha as unhas sempre bem cortadas, mantendo-as retas, e não corte muito, porque unha curta demais também incomoda, não é?Já pensou perder dias de ensaio porque não tem como pôr a sapatilha, por causa da dor?Toda atenção é necessária.

Como lidar com calos e bolhas
Em farmácias e lojas de produtos de beleza e bem-estar, você encontra produtos específicos para calos. Também é legal esfoliar os pés, uma vez por semana. Assim, você mantém os pés bonitos e saudáveis!
Outra ação recomendada é procurar um podólogo periodicamente.

*Lembre-se de não usar as sapatilha logo em seguida ao tratamento, já que a região ainda vai estar sensível (faça num fim de semana ou num período de descanso, longe das sapatilhas).

Para bolhas e outros machucados, a pomada cicatrizante é uma ótima solução, pois auxilia no processo de cicatrização.

Importante: sempre tome o cuidado de limpar bem as feridas, com um pouco de água oxigenada, e secar bem, cuidadosamente.

Outras dicasEscalda-pés: mergulhe os pés numa bacia com água morna e sal. Deixe os pés descansando por um tempo e você vai se sentir muito melhor! Você também pode utilizar sais aromáticos e essências para aliviar dores e relaxar.

Hidratação: mantenha seus pés sempre hidratados, e não apenas quando eles estiverem ressecados.

Esfoliação: Granado tem um produto ótimo, um esfoliante de pedra pomes. Para quem não quer gastar, pode fazer um esfoliante em casa, com aveia e mel ou fubá em flocos e azeite. Escolha a sua dupla preferida, deixe a mistura com uma consistência pastosa, aplique nos pés com movimentos circulares e depois lave. Faça uma vez por semana.

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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Amy Purdy executa a dança com o braço robótico na cerimônia abertura Paraolimpíada Rio 2016


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Oi Gente !

Eu não sei se vocês tiveram oportunidade de assistir a abertura  cerimônia abertura Paraolimpíada Rio 2016, eu assisti e foi emocionante !!! Como não poderia deixar de falar sobre a americana Amy Purdy,  medalhista de bronze nas Paraolimpiadas de  2014 em Sochi Paraolimpíadas de Inverno, ela  levantou o estádio dentro Maracanã que esta  abarrotada e com sua dança elegante ao lado de uma braço robótico.

Com 36 anos,  ela  executou a sua apresentação de tirar o fôlego, e o  destaque da apresentação é a ligação entre os seres humanos e tecnologia.

Purdy contraiu meningite com a idade de 19 e teve que amputar as duas pernas abaixo dos joelhos. Além das pernas ela também perdeu ambos os rins e o baço como uma consequência da infecção.

Segue abaixo link da apresentação:

http://globotv.globo.com/sportv/paralimpiadas-2016/v/amy-purdy-faz-apresentacao-de-danca-acompanha-de-um-robo-industrial/5289762/



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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A bailarina de cada signo

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Oi Gente !
O que será que seu signo revela sobre você, como bailarina?

Capricórnio – a sua dança é robusta e ponderada. É governada por Saturno, planeta da estrutura. Ela é ousada, enigmática, terrena, independente, enérgica, surpreendente e tem uma grande luxúria pela vida. Consegue cativar o público. Como signo de terra, tem um grande sentido de ritmo e de tempo, adorando uma música de batida fixa, poderosa ou tribal. Na dança, gosta de liderar um grupo, sendo uma excelente organizadora e motivadora, mas também é brilhante no solo, com a sua técnica forte. Para os nativos de Capricórnio, até na dança é necessário manter certa pose e aura de domínio. Não gostam de parecer perder o controle da situação e dificilmente se soltam numa dança ousada, a não ser que estejam num ambiente extremamente familiar.

Aquário – a sua dança é elétrica e surpreendente. A bailarina deste signo é única, inteligente, liberal, mente aberta e às vezes excêntrica! Como signo de ar, gosta de aprender sobre culturas diferentes. Gosta de misturar o tradicional com a dança contemporânea. É governada por Urano, o planeta elétrico, pelo que cria solos eletrizantes, usando passos experimentais e estilos únicos. É excelente coreógrafa e gosta de variar os estilos e ultrapassar limites. A professora de Aquário ajuda as suas alunas a expressar a sua personalidade. O espírito revolucionário e independente dos nativos de Aquário faz com que estes apreciem um estilo livre de dança, sem qualquer restrição de movimentos.

Peixes – a sua dança é elegante e fluida. A bailarina de peixes é linda, graciosa e tem uma tranquilidade especial quando dança, acalmando o público. É intuitiva, artística, elegante, poética, feminina e criativa. Tem uma elegância natural e flui com a música. Peixes é um signo naturalmente melódico e que aprecia todo o tipo de música. A personalidade destes nativos é suave e ao mesmo tempo gosta de exibir uma sensualidade sem exageros, mas cativante. A dança jazz, sendo moderna e permitindo liberdade de movimentos, adapta-se muito bem ao seu sentido rítmico e permite-lhes libertar a sua intensidade emotiva enquanto dançam, de forma criativa e harmoniosa.

Áries – a bailarina de Áries é ousada, dinâmica, provocante, carismática, pioneira, independente, enérgica e forte. É uma bailarina confiante e está sempre pronta a tentar coisas novas. Sente-se confortável em ser destaque do seu grupo ou a fazer um solo, usando gestos ousados. Diverte-se enquanto dança, sorrindo muito e sendo pioneira de novos passos e estilos. Estes nativos apreciam o movimento, o dinamismo, e têm sempre energia para dar e vender. Uma dança cheia de ritmo e que ao mesmo tempo exija força e carisma é aquela que melhor se adapta à sua personalidade.

 Touro – a bailarina de Touro é sensual, romântica e determinada. É governada por Vênus, planeta da sensualidade, e tem facilidade com o ritmo e com a contagem. A professora de Touro é metódica e ajuda as suas alunas a explorar a criatividade passo a passo. Se por um lado os nativos de Touro têm uma grande paixão pela música e o seu lado Venusiano lhes dá sensibilidade e aptidão para a dança, por outro lado este signo não é adepto de grande agitação, optando muitas vezes por ficar a observar os outros a dançar, confortavelmente instalado numa cadeira. Contudo, o hip-hop é uma dança que lhe permite libertar os seus movimentos e dar largas à imaginação, ao seu ritmo, sem pressas.

Gêmeos – a bailarina de Gêmeos é brincalhona e cheia de vida. É governada por Mercúrio, o planeta da comunicação. Domina perfeitamente as mãos e os braços. Tem um sentido de diversão quase infantil, sendo jovem de coração e trabalha muito bem com crianças. Adora aprender e memorizar passos novos. Na dança, trabalha bem em duetos, coreografias interativas e em solos, usando gestos líricos. Gosta de interagir com o público. Um estilo de dança quente, como o samba, faz as delícias destes nativos, permitindo-lhes soltarem o seu lado mais ousado e brincalhão.
Câncer – a bailarina de Câncer é suave e feminina. É governada pela Lua e a sua cor é prata. É intuitiva, sensual, cuidadosa, profunda e criativa, com um toque de mistério. Gosta da qualidade emotiva da música e da dança. Prefere dançar em festas pequenas, com grupos, mas pode ser uma bailarina luminosa ao expressar-se para um público que saiba apreciar a sua arte. A salsa é um ritmo adequado ao canceriano, pois, ao mesmo tempo em que é alegre, é uma dança cheia de movimentos quentes e sedutores, que permite evidenciar a sua beleza e dar largas à imaginação.

Leão – a sua dança é grande e dramática. A bailarina de Leão é governada pelo Sol, planeta do fogo e da realeza. É calorosa, generosa, grandiosa, dramática, inflamada, apaixonada e corajosa. A bailarina deste signo põe fogo em qualquer espetáculo, brilha no palco e alcança a fama com facilidade. Na dança, um leonino é artista nato, com queda para o palco e para os solos, usando movimentos dramáticos, graciosos e teatrais. Gosta de movimentos grandes e espetaculares. Os nativos de Leão são impetuosos e dominadores, e gostam da sensação de terem vários pares de olhos cravados neles, e de suscitarem a admiração e o desejo de quem os observa.

Virgem – a sua dança é detalhista e refinada. A bailarina de Virgem é governada por Mercúrio, planeta da comunicação, sendo analítica, elegante, perfeccionista, natural e metódica. Por ser um signo de terra, é uma bailarina rítmica e gosta de aprender e memorizar novos passos e técnicas. Na dança, dá-se bem com os solos em que use passos complexos, femininos e refinados. Tem muita energia e interessa-se por assuntos relacionados com a saúde e o bem-estar. Como professoras, são muito organizadas, planejando as aulas que vão dar, e gostam de ver o progresso das suas alunas. Apreciam uma modalidade que exija domínio técnico e que lhes permita um desafio.
Libra – a sua dança é graciosa e luminosa. É governada por Vênus, o planeta do amor e da beleza. A bailarina deste signo é charmosa, artística, refinada, social, diplomática e insinuante. Adora a boa música e as roupas finas. Sente-se confortável na atmosfera social, em grupo, mas também brilha nos solos, usando o seu charme natural. Tem um senso artístico natural para performances, o que faz dela bailarina de sucesso, muito bem vista por outras profissionais. A regência do planeta Vênus transmite aos seus gestos e aos seus passos encanto e graciosidade, razão pela qual o libriano pode sentir uma atração natural pelo ballet clássico, conseguindo alcançar ao mesmo tempo uma grande leveza de movimentos e um aperfeiçoado rigor técnico, que sabe traduzir num estilo harmonioso e encantador enquanto dança.

Escorpião – a sua dança é magnética e misteriosa. A bailarina de Escorpião é reservada, intensa, psíquica, profunda, misteriosa, e, claro, sexy! Consegue ser hipnótica, principalmente quando dança um ritmo fixo e rico em melodia. Como signo de água, pode experimentar emoções muito profundas por meio da música e da dança. Na dança, ela é apaixonada, líder intuitiva de um grupo, mas sabe interpretar um solo intenso, usando gestos emotivos e executando a técnica com profundidade. Uma dança de sedução como a dança oriental será do agrado das nativas deste signo, pois requer um domínio absoluto do corpo, ao mesmo tempo em que expressa uma enorme envolvência e feminilidade. Os homens deste signo gostarão de uma dança dramática e intensa.

Sagitário – a sua dança é alegre e exuberante. A bailarina de Sagitário é carismática, alegre, exploradora, enérgica e brincalhona. É governada por Júpiter, signo de fogo. Interessa-se por vários estilos culturais, pela variedade de movimentos, de técnicas e músicas dinâmicas, estando sempre pronta a experimentar coisas novas. Adora viajar. A boa disposição e o fogo expansivo que caracteriza aqueles que nascem sob o signo de Sagitário fazem com que estes certamente apreciem as batidas intensas das danças africanas. Ao mesmo tempo, a vertente tribalista destas danças está intimamente associad
Fontes: 
http://images.estelabelem.multiply.com/ e http://lifestyle.sapo.pt
Com informações dos textos de: Juliana Figueiredo e da astróloga Maria Helena (mariahelena@mariahelena.tv)a à ligação à natureza e ao apego às raízes que também se identificam com os nativos deste signo. 
http://www.donnadanca.com.br/blog-ler/a-bailarina-de-cada-signo/161/



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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Rituais de beleza das bailarinas.

Bailarina
Oi Gente!
Não só as bailarinas dançam na ponta dos pés por horas a fio, mas elas também conseguem manter uma aparência graciosa e equilibrada. É preciso um forte compromisso para dançar no palco profissional. E não estamos falando apenas sobre as horas de prática! Estas mulheres são esperadas a ter uma aparência absolutamente impecável, o que significa que eles também desenvolveram uma rotina de beleza disciplinada. Aqui, nós te contamos as dicas das profissionais que você precisa aderir para ter um ganhar um ar de bailarina!

1. Se você  vai suar, não passe base
Antes de começar a dançar, elas se certificam que a pele está limpa e bem hidratada. A maquiagem entope os poros quando você está suando. Bailarinas podem praticar por horas para executar cada passo perfeitamente. E enquanto uma boa dose de maquiagem é necessária no palco, a beleza natural é a melhor opção nos ensaios.

2. Um coque clássico nunca dá errado
É charmoso, ainda permanece no lugar e é fácil de fazer! Um coque atemporal é sinônimo de elegância e faz a transição do palco para a rua sem problemas.  

3. Escolha os produtos de beleza em tamanho mini
As embalagens pequenininhas são ideais para serem carregadas na bolsa, e assim não faltará nada quando você precisar de um retoque.

4. Sua rotina noturna é tão importante quanto a matinal
Claro, você usa o seu tempo para ter a melhor aparência possível de manhã. Mas antes de ir para a cama, é importante que você retire a maquiagem e hidrate sua pele, deixando-a pronta para o próximo dia!

5. Sempre mantenha rímel à prova d'água na mão
O que você deve fazer quando precisa arrumar o look em poucos minutos? O rímel eleva o olhar instantaneamente, e o a prova d’água não vai borrar se você suar.

6. Mantenha a pele protegida dos danos do sol todos os dias
Nós todos sabemos os prejuízos dos raios solares colabora com rugas, câncer de pele e manchas escuras. Se for usar maquiagem, os produtos 2 em 1 como BB Cream e pó com filtro solar são opções práticas!

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/beleza
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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Problemas no Hallux Valgus , mais conhecida como joanete


Oi Gente !

Muitas meninas (e as suas mães) preocupam-se com a possibilidade de desenvolver deformações que deixam com má aparência e dolorosas os seus pés. Esta é uma preocupação muito real! Enquanto o trabalho de pontas não causa joanetes na maioria das pessoas, se este for iniciado muito cedo, ou, se existir uma predisposição familiar para desenvolver joanetes (especialmente do lado materno).
TPPB1O QUE É UM JOANETE?
Vamos começar com uma pequena discussão sobre o que realmente é um joanete. Um joanete (Hallux Valgus) é uma protuberância anormal do osso que se forma na base do dedo grande, a qual pode ficar vermelha e inflamada. Frequentemente, a amplitude de movimento do dedo grande fica restringida, e, até trabalhar na meia-ponta pode ser difícil.
Um joanete é um desalinhamento da articulação do dedo grande, com um desvio interno do mesmo e o desenvolvimento de um osso grande da articulação, de modo que os dedos deixam de parecer alinhados. Enquanto muitas pessoas pensam que o problema é o dedo grande estar desviado internamente, muitas vezes o problema inicia quando o 1º metatarso (o maior osso do pé que se articula com o dedo grande) começa a angular para fora do pé.
ANATOMIA DO JOANETE
O pé é composto por muitos ossos pequenos que se dispõem perfeitamente unidos, formando muitas articulações. A articulação do dedo grande engloba o primeiro metatarso e a falange proximal do dedo.
Um joanete forma-se quando a base do dedo (primeiro metatarso) se desvia para fora do segundo metatarso. O 1º metatarso roda e colapsa e, assim, deixa de estar em alinhamento correto. Então, a ponta do primeiro dedo roda e desvia internamente.
Ao longo do tempo, devido ao stress contínuo, causado pela posição alterada da articulação e a irritação que isso causa, a articulação pode ficar inflamada.
O QUE LEVA À FORMAÇÃO DE UM JOANETE?
Os joanetes podem ser causados pelos seguintes fatores:
  • Hereditários (especialmente por via da linha feminina)
  • Rolar os pés internamente (pronação)
  • Andar com os pés em turnout (para fora)
  • Fraqueza dos músculos que controlam o dedo grande
  • Fraqueza dos músculos intrínsecos do pé
  • Apoio sobre o dedo grande num tendu, especialmente para à la second derrière
  • Reduzida mobilidade do dedo grande quando em meia-ponta
  • Amplitude de ponta limitada
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
  • Alteração do alinhamento do primeiro dedo
  • Dor na articulação do 1º dedo com o movimento
  • Restrição da amplitude de meia-ponta
  • Inflamação da articulação do 1º dedo
  • Rotação do 1º dedo, levando a que a unha deixa de estar virada para cima
  • Ocasionalmente ocorre hematoma da unha do dedo
TRATAMENTO EFICAZ
tppb2Dependendo do número de fatores causadores dos joanetes, assim devem ser implementados uma série de exercícios para assegurar o correto alinhamento e estabilidade do membro inferior. Muitos dos exercícios direcionados a estas áreas estão descritos em detalhe em O Livro para As Pontas Perfeitas e no programa Controlo Avançado dos Pés para Bailarinos. Outros tratamentos que podem ajudar a lidar com joanetes incluem:
  • Calçado de suporte com a largura correta e suporte do arco podem provocar alívio – calçado como as sapatilhas de ballet, chinelos e botas Ugg (ou pantufas) devem ser evitados.
  • Mobilização da parte média do pé para ajudar a realinhar o dedo corretamente, e, depois, utilizar ligaduras/tape e espuma de revestimento na sapatilha para manter o dedo em alinhamento.
  • Ligadura funcional para ajudar a trazer o 1º metatarso em direcção ao 2º e corrigir qualquer rotação e abatimento do 1º metatarso.
  • Espuma de revestimento cortada na forma de um donut para retirar a pressão sobre a parte de fora do dedo grande.
Para mais informações e vídeos sobre como lidar com joanetes, por favor verifica o nosso especial Relatório de Lesão “Adeus Joanetes”. Este PDF tem tudo o que precisas saber sobre como prevenir e lidar com joanetes, e inclui vídeos e técnicas de ligaduras para te ajudar.
http://www.theballetblog.com/portfolio/o-trabalho-de-pontas-causa-joanetes-does-pointe-work-cause-bunions/
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Bailarinos são vítimas constantes de lesões nos joelhos.


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Seja clássico ou moderno, o balé é um dos estilos que mais capacita, em termos musculares, um profissional da dança, além de trabalhar diversos grupamentos  musculares. Entretanto, são justamente os bailarinos que mais se machucam em aula, seja devido a traumas e entorses, sobrecarga física e corporal e à dura rotina de ensaios e apresentações. Muito embora a dor seja grande, é comum não seguirem as recomendações médicas. Isso ocorre porque o conselho nos casos de lesões, geralmente, é sempre o mesmo: largar a dança, mesmo que por um curto período de tempo.


Segundo Daniel Ramallo, do Instituto Nacional de Ortopedia e Trauma ortopedia (INTO-RJ), uma das regiões mais atingidas nos atletas da dança são os joelhos.  “As lesões mais comuns são entorses e contusões decorrentes de traumas. Menos frequentes as lesões meniscais, lesão interna da articulação acometendo o “amortecedor” do joelho, pode levar a inchaço local, dor e incapacidade de dançar. A lesão do ligamento cruzado anterior, que é o rompimento da principal estrutura que estabiliza a articulação também  pode ocorrer e a reconstrução  por vídeo deve ser realizada”, diz o especialista, que é ortopedista da Companhia de Dança Deborah Colker.
O tratamento com o ortopedista se diferencia dos demais porque ele não exige que as bailarinas parem de dançar na maioria das lesões. “O tratamento pode ser feito mantendo o condicionamento e consciência corporal, com adaptação dos treinos e utilização do conhecimento da mecânica individual para fazer o paciente voltar a ter uma ótima condição muscular”, afirma. Para o médico, no caso da lesão do ligamento cruzado anterior, a recuperação é mais lenta, até porque a cirurgia demanda alguns meses para completa recuperação do joelho.
“Já no caso das lesões funcionais e musculares, é imprescindível reabilitação sob supervisão médica para a recuperação da força do aparelho flexor e extensor”, explica  Ramallo, lembrando que qualquer tratamento depende do tipo de lesão e da gravidade com que ela se apresenta. E faz uma ressalva: “Bailarinos trabalham muito a parte técnica e nem sempre um trabalho de reforço muscular e de aprimoramento dos movimentos e reflexo acompanham a parte física, o que dá brecha para o desenvolvimento de várias lesões”.
Ramallo ainda aponta: “No geral, os bailarinos são muito perfeccionistas. Só que o corpo nem sempre corresponde a essa exigência. Muitas lesões também ocorrem por sobrecarga muitas vezes fora dos períodos de treino em que ao invés de descansar, os atletas por conta própria complementam sem orientação o treinamento físico, criando um ambiente propicio ao excesso de treinamento e menor tempo de recuperação”, finaliza o especialista.
Fonte: http://www.jb.com.br
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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Como se preparar para um novo papel: Kevin Jackson conta sua visão para compor o príncipe Désiré.


Oi Gente!

Nessa entrevista o bailarino Kevin Jackson conta como foi a construção do papel do príncipe na recente montagem do Australian Ballet - A Bela Adormecida (2015). O melhor; Kevin fala de aspectos e linhas de pensamentos que você poderá seguir para estudar vários outros personagens. Além de entender melhor este personagem especificamente. 
 Como a narrativa dos repertórios acontece unicamente pela pantomima, a interpretação precisa ser minuciosamente estudada, estar exatamente de acordo com cada nota musical e tudo isso dentro da técnica do ballet clássico. 

Pensando como o príncipe Désiré: 

“ O príncipe Désiré tem uma bela jornada, que começa solitária até se apaixonar e encontrar uma nova alegria e o mais profundo e verdadeiro amor. 

Eu o  vejo como uma alma um pouco perdida que está sempre em busca de algo a mais na vida, então quando resgata a princesa Aurora e encontra os pais dela, O Rei e a Rainha, ele também encontra o príncipe que há nele. 

A história se desenha com a Bela Adormecida, o príncipe não é o agente da história - tudo gira em torno da Fada Lilás e Carabosse, ele nunca está no controle completo. Então, a coisa mais importante em minha mente é fazer dele um personagem forte, sem a necessidade de ser um tipo de guerreiro, e o que me ajuda nessa construção é dar -lhe uma história de fundo que me ajude a encontrar as características dele. 

A primeira vez em que vi uma produção deste ballet, eu estava prestes a completar 11 anos em Perth, acho que foi com o Kirov. Me lembro de ter sido grande e opulento, com tudo o que se espera do ballet russo tradicional. No meu primeiro ano na Escola do Australian Ballet, fizemos o casamento de Aurora e eu era um cortesão. Em 2005, o Australian Ballet dançou a produção de Stanto  Welch, e eu fiz vários papeis diferentes.”


Sobre ser partner: 

“ Como bailarino, estamos sempre em busca de ajudar a nossa partner a ter um bom aspecto em cena. Nessa versão de David, o Príncipe tem apenas um pas de deux com a Aurora. Mas no terceiro ato ela já passou por muita coisa, são dois atos de solos!"
 O Adagio da Rosa é incrivelmente difícil para a bailarina e eu só preciso ser como uma rocha dando o melhor apoio para ela. O pas de deux deve ser absolutamente lindo e o ponto alto da noite. 

 Nós temos parceiros diferentes em diferentes obras e Lana Jones não era a minha parceira desde de Manon em 2014,  então nos primeiros ensaios tivemos que aprender onde colocar o peso, ou se seria necessário  empurrar mais para fora na pirouette, e ainda pensar coisas como; onde nos olharmos e como iríamos mostrar o nosso amor. 
 Nesse ballet temos pouco tempo como casal, ela acorda e logo depois acontece o casamento, não há intervalo! Então precisamos encontrar uma maneira de construir o amor em cena para torna-lo realista neste curto tempo."

O trabalho com o diretor David McAllister:  

“É emocionante ver como ele entrou no papel de coreógrafo tão facilmente, está inspirado e animado e cada ensaio têm sido edificante, divertido e cativante." 

Gosto na versão de David, porque ele realmente se envolve com as histórias de contos de fadas, sendo um leitor ávido - e realmente acredita em um outro mundo. Sabemos que existem preocupações, mas ele não deixa isso chegar até os ensaios. 
 O trabalho caminhou rapidamente, David pensou sobre isso por um longo tempo, então sabia o que queria em cada cena e conhece a música perfeitamente. 

Ás vezes, somos mais reservados com os coreógrafos e temos um certo receio de não concordar com o que está sendo feito, mas eu estou totalmente comprometido com a visão de David admirando o que ele faz,  dando aquela sensação de tradição mantendo a grandeza e a mímica clássica. “


O estilo ultra-clássico de Petipa: 

“Eu procuro não faze-lo demasiadamente acadêmico, pois  mesmo em um repertório estritamente clássico é preciso haver fluidez. Não gostaria de ser visto executando passos como na sala de aula. Quero ser capaz de expressar da maneira mais clara a emoção da história.

Na cena da caça, por exemplo, tenho o solo da saudade com grande quantidade de saltos controlados e curvas lentas, o que pode fazer realmente o espectador pensar tecnicamente, mas eu procuro a ligacão com a Fada Lilás, desejando e procurando algo.
Trata-se de respirar a emoção através dos meus músculos, buscando o movimento de dentro pra fora.”

A parte preferida do ballet: 

"O pas de deux do terceiro ato é tão icônico e belo!  Eu amo as pescadas, a música e as surpresas,  assisti-lo é sempre emocionante pra mim, e dança -lo com Lana me faz sentir confortável, ela é muito destemida, centrada e confiante, o que torna fácil para mim ler o que ela vai fazer."

Tradução e adaptação Milena Pontes  - da entrevista original de Rose Mulready | fonte: The Behind Ballet / http://www.tutu4love.com.br




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