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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A dança para cada signo.



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Oi gente !

Qual é a dança que você mais se identifica?


Aries
Os nativos deste signo apreciam o movimento, o dinamismo, e têm energia para dar e vender. Uma dança cheia de ritmo, e que ao mesmo tempo exija força e carisma é aquela que melhor se adequa à sua personalidade. Nesse sentido, o Flamenco e todas as danças Sevilhanas têm uma carga energética masculina, possante, e serão do agrado dos nativos deste signo regido por Marte, pois permitem a Aries esbanjar sensualidade e encenar cenas de grande dramatismo e tensão erótica.
Touro
Se por um lado os nativos de Touro têm uma grande paixão pela música e o seu lado Venusiano lhes dá sensibilidade e aptidão para a dança, por outro lado este signo não é adepto de grande agitação, optando muitas vezes  a observar os outros a dançar, confortavelmente instalado numa cadeira. Contudo, o hip hop é uma dança que lhe permite libertar os seus movimentos e dar asas à imaginação, ao seu ritmo, sem pressa.
Gêmeos
Nervosos e irrequietos, os nativos de Gêmeos pulsam freneticamente ao som de uma batida mais ritmada. Um estilo de dança quente como o samba faz as delícias destes nativos, permitindo-lhes soltarem o seu lado mais ousado e brincalhão. Gêmeos gosta de ter público a vê-lo dançar e aprecia os jogos de sedução, provocando e ao mesmo tempo mantendo sempre a alegria jovial que os caracteriza.
Câncer
Câncer prima pela ousadia, no entanto, os nativos deste signo possuem uma grande sensualidade inata, que apenas precisa de sentir confiança para se libertar. Assim sendo, a Salsa é um ritmo adequado pois ao mesmo tempo que é alegre é uma dança cheia de movimentos quentes e sedutores, que permite a Câncer evidenciar a sua beleza e dar largas à imaginação soltando-se em movimentos voluptuosos, sentindo-se ao mesmo tempo seguro nos braços do seu par.
Leão
Leão dança para seduzir o público que o observa e, ao mesmo tempo, dança com um fervor apaixonado para si próprio. Este signo quente por excelência vibra com o dramatismo erótico de um Tango, que lhe permite encenar as mais diversas cenas de domínio e paixão, que tanto se identificam com a sua personalidade intensa e muito sensual. Os nativos de Leão são impetuosos e dominadores, e gostam da sensação de terem vários pares de olhos cravados neles, e de suscitarem a admiração e o desejo de quem os observa.
Virgem
Os nativos de signo Virgem são bastante perfeccionistas e até na dança o seu patamar de exigência consigo mesmos e com o seu par é bastante elevado. Apreciam uma modalidade que exija domínio técnico e que lhes permita um desafio, e uma dança de salão como o Cha Cha Cha pode ser do seu agrado. No entanto, existe subjacente à personalidade dos nativos de Virgem um sexualidade ousada que apenas espera o momento para se soltar, o que pode acontecer ao som de uma Lambada, e deixar os nativos deste signo de sorriso nos lábios.

Libra
A personalidade harmoniosa e doce de Libra adequa-se bem a todo o tipo de dança, e este é provavelmente o signo com maior número de bailarinos. A regência do planeta Vénus transmite aos seus gestos e aos seus passos encanto e graciosidade, razão pela qual os nativos de Balança podem sentir uma atração natural pelo Ballet clássico, conseguindo alcançar ao mesmo tempo uma grande leveza de movimentos e um aperfeiçoado rigor técnico, que sabem traduzir num estilo harmonioso e encantador enquanto dançam.
Escorpião
A sensualidade inata de Escorpião não se mostra de imediato, preferindo enredar o seu alvo numa bem montada teia de sedução. A dança é, para os nativos deste signo, uma forma de evidenciarem o seu corpo de forma envolvente e transmitirem a quem os observa toda a intensidade emocional que existe dentro deles. Uma dança de sedução como a dança oriental será do agrado das nativas deste signo, pois requer um domínio absoluto do corpo ao mesmo tempo que expressa uma enorme envolvência e feminilidade. Os homens deste signo gostarão de uma dança dramática e intensa, como o flamenco, e as nativas mais ousadas terão certamente interesse em aprender a dança do varão.
Sagitário
A boa-disposição e o fogo expansivo que caracteriza aqueles que nascem sob o signo de Sagitário fazem com que estes certamente apreciem as batidas intensas das danças africanas. Ao mesmo tempo, a vertente tribalista destas danças está intimamente associada à ligação à Natureza e ao apego às raízes que também se identificam com os nativos deste signo, assim como a sensualidade expressiva que o Kizomba ou o Kuduro permitem.

Capricórnio
Para os nativos de Capricórnio, até na dança é necessário manter uma certa pose e aura de domínio. Não gostam de parecer perder o controlo da situação e dificilmente se soltam numa dança ousada, a não ser que estejam num ambiente extremamente familiar. Sentem-se mais atraídos por um estilo clássico, cheio de glamour e distinção, como é o caso da Valsa, em que o rigor e o perfeccionismo se traduzam num encanto clássico e majestoso.
Aquário
O espírito revolucionário e independente dos nativos de Aquário faz com que estes apreciem um estilo livre de dança, sem qualquer restrição de movimentos. Assim sendo, a Dança Contemporânea vai ao encontro da personalidade de quem nasce sob este signo, pois permite dar largas à imaginação com ousadia e sem seguir convenções. O break dance é outro tipo de dança que satisfaz os nativos deste signo, dando-lhes a possibilidade de manifestarem o seu estilo individual.
Peixes
Peixes é um signo naturalmente melódico e que aprecia todo o tipo de música. A personalidade destes nativos é suave e ao mesmo tempo gosta de exibir uma sensualidade sem exageros, mas cativante. A dança jazz, sendo moderna e permitindo liberdade de movimentos, adequa-se muito bem ao seu sentido rítmico e permite-lhe libertar a sua intensidade emotiva enquanto dança, de forma criativa e harmoniosa.
http://lifestyle.sapo.pt



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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Ano Novo para bailarinos


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Resoluções e definição de metas para o Ano Novo.

Muitas pessoas estabelecem metas para trabalhar no próximo ano. Se você é um dançarino, talvez você pode pensar em algumas maneiras de melhorar a sua dança. Aqui está algumas dicas de para o ano novo:

Flexibilidade
Um dançarino não pode ser muito flexível. Todos os estilos de dança exigem excelente flexibilidade para executar movimentos e saltos corretamente. Para que sua flexibilidade melhore, tenha o hábito de toda noite  antes de dormir e todas as manhãs antes do café da manhã alongar-se. Você vai surpreender-se.

Força
Os dançarinos precisam ser fortes. A força permite que um dançarino se mova rapidamente e protege contra lesões. Tente adicionar alguns exercícios de fortalecimento à sua rotina diária. Incorporar uma variedade de exercícios para fortalecer todo o corpo, como flexões de braços e peito e abdominais .

Você pode tentar um tipo diferente de dança não só desafia o corpo, mas também a mente. Por exemplo sapateado ou dança de salão. Você pode descobrir um talento escondido!

Desafie-se
Não tenha medo de desafiar-se! Talvez você nunca tenha tido a confiança necessária para entrar em uma competição de dança ou executar uma rotina solo. Talvez você gostaria de tentar uma pirueta tripla em vez de se contentar com um duplo. Você nunca saberá o que você pode conseguir se não tentar. Faça uma lista de desafios para o ano novo e seja feliz!

Fonte: http://dance.about.com

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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Quadril de Bailarina.




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Oi Gente!

O quadril é uma articulação intensamente exigida no Ballet, especialmente o movimento de rotação lateral (para fora) do quadril. Esse movimento, que é um dos principais movimentos do Ballet, requer grande amplitude de movimento articular, elevado grau de força da musculatura e controle do movimento. Toda essa exigência aliada aos rigores do treinamento favorece o aparecimento de lesões nessa região do corpo. Por outro lado, a exigência constante desse movimento pode favorecer o surgimento de desequilíbrios musculares entre os músculos que rodam lateralmente o quadril com aqueles que o rodam medialmente (para dentro). Isso traz desequilíbrios tanto para o quadril quanto para outras articulações.

Além disso, a rotação lateral dos quadris é um movimento exigido no limite de sua amplitude, que quando não atingido pode promover compensações nas articulações da coluna (hiperextensão – ver a parte sobre anteversão da pelve, acima, na seção da coluna lombar), do joelho (rotação externa) e do tornozelo (pronação aumentada) para alcançar os graus de rotação não conseguidos. Essas compensações, porém, trazem sobrecargas e desviam as articulações em questão do seu alinhamento ideal. Isso favorece o aparecimento de dores e lesões nos praticantes.

equilíbrio adequado do quadril é muito importante. Alterações desse equilíbrio trazem consequências não somente para o quadril, mas para outras articulações.


As lesões de quadril mais comuns no Ballet são:


. Síndrome do Piriforme

O músculo piriforme é um dos principais rotadores laterais do quadril. O Ballet exige muito esse movimento e, sendo assim, esse músculo é muito requisitado. Dessa forma ele pode acabar ficando muito tenso, e comprimindo o nervo ciático que passa próximo a ele. Isso vai gerar uma dor ciática, que desce pela coxa e perna, podendo chegar ao pé.


. Lesões do Labrum

O Labrum é um tecido que recobre a beirada do Acetábulo, que é a cavidade da bacia onde a cabeça do fêmur se encaixa para forma a articulação. Esse Labrum, devido aos movimentos repetitivos e extremos do quadril acaba sendo pinçado, comprimido, e pode se machucar. A principal origem das lesões do Labrum (também chamado de Lábio Acetabular) é o Impacto Fêmoro-Acetabular (ver abaixo).


. Síndrome do Ressalto do Quadril

Essa condição ocorre, frequentemente, na região lateral do quadril, pela passagem da Banda Íliotibial (faixa de tecido fibroso que desce pela lateral da coxa) por sobre o trocânter maior (proeminência óssea do fêmur, na altura do quadril). Isso ocorre durante os movimentos de flexão e extensão do quadril, sendo que uma Banda Íliotibial encurtada, possivelmente devido ao encurtamento dos músculos nos quais se origina (tensor da fáscia lata e glúteos), é um fator que predispõe a essa lesão. A Síndrome do Ressaltotambém pode ocorrer na região interna do quadril, mas nesse caso a mais freqüente causa é a passagem do músculo íliopsoas sobre uma proeminência óssea da bacia.


. Impacto Fêmoro-Acetabular

É o contato inadequado entre o fêmur e o acetábulo, podendo gerar dor e outras lesões. Ocorre devido aos excessivos movimentos de flexão e extensão de quadril, e sua predisposição aumenta devido a certas alterações anatômicas, como um acetábulo fundo ou um espessamente do colo femoral. É mais freqüente na região da frente do quadril, mas pode acontecer também na região posterior. Sua conseqüência mais perigosa é a Lesão do Labrum (ver acima).


. Fratura de Stress da Cabeça do Fêmur

As fraturas de stress da cabeça do fêmur são fraturas que ocorrem ao longo do tempo, devido aos movimentos repetitivos. Vão ocorrer, principalmente, devido ao apoio num pé só, seja durante os movimentos ou no amortecimento dos saltos. Elas podem ocorrer tanto na parte de cima como na parte de baixo do colo, sendo as primeiras mais graves, geralmente tratadas com intervenção cirúrgica.


Fonte:  http://www.optimafisioterapia.com.br

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sábado, 10 de dezembro de 2016

Chato? Difícil? Desvendamos os segredos para curtir um espetáculo de balé

Oi Gente !

No post de hoje e uma matéria do UOL que fez entrevista  com o s bailarinos da São Paulo Cia de Dança.

As pessoas não vão ao balé porque é chato, caro e difícil de entender, certo? Mas será que é assim mesmo? O UOL conversou com bailarinos da São Paulo Companhia de Dança para desmistificar essa arte. Eles ainda dão dicas do que não fazer na plateia durante o espetáculo.

Abaixo o video da entrevista:

http://tvuol.uol.com.br/video/precisamos-falar-sobre-bale-04020E9B3766E0816326?types=A







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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Metodo Motosonus - a batida da música de balé


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O método Motosonus foi concebido para dar aos pianistas e compositores o acesso a ferramentas que lhes permitiriam fornecer uma qualidade elevada da música de balé. Nos termos gerais, o método Motosonus fornece ao pianistas na aula balé  um conjunto de orientações para a reprodução de música na aula de  ballet com ferramentas categóricas que se destinam a tornar a música mais poderosa  no cenário do ensino da aula de ballet.

Um dos principais métodos para realizar isso é usando a colocação da batida e o conteúdo melódico e harmônico da música para formar uma dissonância e consonância que espelha a tensão e relaxamento que ocorrem nos músculos dos dançarinos.

A mais importante dessas técnicas é a manipulação da batida ou pulso. Descobriu-se que a utilização do ritmo tem um impacto maior sobre os dançarinos em uma aula do que qualquer outra parte única do acompanhamento musical.

A personalidade da música é criada para melhorar cada exercício de balé individual, alterando a posição da batida fraca e também mudando a maneira em que a batida fraca é jogado. Como por exemplo, antecipando a batida, às vezes referida como "apressando a batida", e tornando-a mais ampla por rolar ou arpejar as notas, o pianista é capaz de dar a música uma sensação expansiva. Isso é usado nos exercícios de balé que exigem os músculos maiores do corpo, e que exigem grandes movimentos de varredura dos dançarinos. Quando as notas de baixo são tocadas precisamente na batida, ou "no bolso", ele cria um senso de condução que é perfeito para os exercícios de balé que exigem uma rapidez e precisão.

Ao manipular intencionalmente a batida, o pianista pode produzir uma trama musical que complementa e aumenta os movimentos dos dançarinos, que ambos os apoia na realização dos exercícios com precisão e também melhora o seu progresso em sua jornada em direção a seus objetivos.

Fonte:http://artsentertainment-1968.blogspot.com.br

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Como surgiu o padrão do corpo de bailarina e suas mudanças ao longo dos anos.


Oi Gente!

 Todos sabemos da maior polêmica, discutida incansavelmente, no mundo do ballet: o padrão físico.
 O ballet evoluiu de tal forma em que o físico magro,longilíneo, sem curvas é privilegiado e preferido na maioria dos âmbitos, ainda hoje. Pequenas mudanças estão acontecendo, mas mesmo assim é possível encontrar inúmeros casos de repressão.

Vale lembrar, por exemplo, a polêmica que se deu em 2010, quando a bailarina do NYCB, Jenifer Ringer recebeu ácida critica dizendo que sua Fada Açucarada “parecia que tinha comido um pouco de açúcar demais”. * Quando confrontou as críticas, contou sobre sua luta contra anorexia no passado, e como a opinião alheia só tem poder sobre nós quando nós permitimos. Na mesma época, diversos canais de notícia, blogs e imprensa voltaram a discutir a controvérsia da extrema magreza vista no meio. Natalie Portman, que interpretou uma bailarina em “Cisne Negro” fez questão de ressaltar as duras dietas as quais se submeteu para igualar seu físico a aquele esperado de uma bailarina clássica.

A construção e estabelecimento de um arquétipo


 Mesmo com o mundo em constante mudança, onde a beleza deixa de ser um padrão pré-estabelecido e o belo passa a ser o único e o individual, o ballet pede mais mudanças. Muitos coreógrafos e diretores de companhias alegam que se trata de uma visão estética: os palcos “pedem” corpos alongados, magros. Ainda existe uma pressão, mesmo que não escancarada como há décadas atrás, para que as bailarinas se preservem magras, muitas vezes magras demais, devido à rotina intensa de exercícios a qual se submetem.

 Mesmo bailarinas que já são geneticamente propensas ao físico mais esguio, tendem a chegar ao limite de seu peso, ou mesmo abaixo dele. Para muitas, é natural estar sempre com fome. “Se estou com fome, é porque estou em forma”, chegou a declarar uma bailarina. Pode-se dizer que em grande parte, o atual padrão físico esperado para uma bailarina clássica se intensificou quando George Balanchine, no auge da popularidade em meados da década de 1960, começou a dar preferência a bailarinas mais magras, longilíneas, que
possuíam mais elasticidade, e que desafiavam os limites de seus próprios corpos.
Seu ideal eram coreografias explosivas, rápidas, seu lema era “estar pronto para o risco”.

Para isso, segundo sua visão, a bailarina deveria ser levíssima, ao mesmo tempo forte, porém sem que seus músculos ficassem expostos em demasia. Algumas de suas famosas musas, como Maria Tallchief e depois a jovem Susanne Farrell representam bem o tipo apreciado por Balanchine.
O coreógrafo, envolvido em várias polêmicas costumava passar a mão no torso das bailarinas em aula. Se sentisse suas costelas sem esforçoa bailarina estava na forma ideal.

Nem sempre foi assim, no entanto.

 Quando o ballet tomou a forma clássica que chegou até nós, no começo do séc.19, o porte físico das bailarinas não poderia ser mais diferente do visto atualmente.
 Marie Taglioni, considerada a primeira “prima ballerina”, tinha um físico ideal para os moldes da época: formas arredondadas e suaves, pernas grossas de trabalho físico, que mostravam todo o acúmulo de exercícios em seus músculos. Era considerado bonito de se ver, na bailarina, todas horas de árduo trabalho que levavam a longas e extenuantes performances. Esse foi um padrão que perdurou fortemente durante todo o século XIX, até a estreia de Anna Pavlova nos palcos russos.

A partir daí, algumas coisas começaram a mudar.

 

(Marie Taglioni, meados de 1825 e Anna Pavlova, 1909)

Destacar-se sem pertencer ao padrão

 No início do séc. 20, Anna Pavlova tinha tornozelos finos demais e pés muito
arqueados, e lhe foi dito que ela não poderia se tornar bailarina profissional com tais atributos. Anos mais tarde, Pavlova veio revolucionar a imagem do ballet, com sapatilhas de ponta finíssima, que destacavam a leveza de sua estrutura, e é até hoje lembrada como uma das mais emblemáticas figuras da dança.
Sua “Morte do Cisne” é considerada uma das mais belas performances de todos os tempos.

A dama Margot Foteyn foi uma grande revelação. Seus pés não possuíam o arco perfeito, e além de ser mais baixa que a média, a bailarina tinha pernas grossas e físicas mais musculosas, numa época em que já começavam a reinar as bailarinas mais magras. Seu físico a permitia ter mais força que outras colegas, e sua interpretação brilhante dos papéis que representou, fez com que ganhasse o título de “maior do mundo”!
Sua memorável interpretação de Odette/Odille em “O Lago dos Cisnes” é até hoje usada como base de estudo para inúmeras bailarinas.


E não pense que padrões físicos ficam relegados somente às mulheres,mesmo que com certeza, elas sejam o grupo que mais sente na pele a pressão do meio da dança. Durante os anos 70, Mikhail Baryshnikov, nosso querido Misha, dançava na Rússia Soviética e era mais baixo e forte, que a maioria de seus concorrentes, ficando relegado a segundos-papéis por não ser bom partner para as altíssimas russas. Em meio a tantos bailarinos magros, longilíneos e altos, as piruetas e saltos impressionantes de Baryshnikov não bastaram. Foi somente quando pediu asilo político nos EUA que o fenômeno despontou para o mundo, e tornou-se o maior bailarino de sua época, forte, virtuoso e expressivo.


Atualmente, temos Ivan Vasiliev, no alto de seus 1,75m, com corpo musculoso, que chama a atenção por ser tão jovem, e tão primoroso. Longe do padrão de seus contemporâneos russos, o bailarino exibe musculatura proeminente, que permite saltos de alturas impressionantes, giros intermináveis, e muitos suspiros do público por onde passa.


 Por outro lado, o francês Fabrice Calmels, primeiro-bailarino do Joeffrey Ballet de
Chicago, passou por inúmeras rejeições no começo da carreira, por ser alto demais. “Foi um inferno”, afirma o bailarino. Muitos disseram que procurasse outra carreira, e que seria impossível encontrar uma partner adequada para um bailarino de 1,98m. No entanto, Calmels continuou treinando, e dançando, até alcançar o posto principal da companhia nos EUA, e tornar-se um dos mais notórios bailarinos da atualidade.
Um pequeno fato: em 2014 o bailarino passou a integrar o Livro do Guiness de Recordes como o “mais alto bailarino profissional do mundo”.


Maria Kotchetkova, como os colegas russos, encontrou prestígio apenas quando saiu de seu país de origem, pois seus 1,52m foram considerados poucos demais para que ela recebesse papéis de destaque. Mesmo em audições no EUA, Kotchetkova foi dita que era muito baixa. Mas ao vê-la dançar, diretores artísticos logo lhe ofereciam contratos. Hoje ela é primeira bailarina do San Francisco Ballet, e convidada do American Ballet Theater, além de ter retornado à Rússia para dançar diversos papéis que lhe foram negados no começo da carreira.
Esses brilhantes bailarinos são alguns casos que nos mostram que, apesar de tudo, é possível.


O ballet pode ser cruel, mas, a passos de formiga, vem mudando suas perspectivas. O maior exemplo disso é a recém-promovida primeira bailarina do ABT, Misty Copeland!

 Começando a dançar tardiamente para a média, com 13 anos, Copeland ouviu recusas após recusas. Recebeu inúmeras justificativas: muito velha, torso muito largo, muito busto, pés finos demais, pernas musculosas demais, longas demais. Mesmo com a dor das críticas, a bailarina em nenhum momento desistiu de seus sonhos: depois de dançar no Harlem Ballet de Nova York, foi convida a juntar-se ao ABT, e em 2015, tornou-se a primeira afro- americana a subir ao mais alto ranking do American Ballet Theater, sendo que desde 2008 era a única afro-americana de toda a companhia. Além disso, em 2014, Copeland foi a primeira afro-descendente da história a representar o papel de Firebird, no clássico composto por Stravinsky, “O Pássaro de Fogo”. Com seu físico forte e mais curvas que a média, a bailarina vem quebrando paradigmas e padrões por onde passa. Tornou-se exemplo de determinação e perseverança para muitas outras aspirantes a bailarina, além de inspiração para o mundo todo. 


Um outro grande destaque na atualidade é Tamara Rojo. Ex-primeira bailarina do Royal Ballet, ela hoje é diretora artística do English National Ballet, e sua postura mostra que está aberta e quer mudanças. Já tendo sido chamada de “bailarina voluptuosa”, significando que não era das mais magras, Tamara diz que o ballet é muito mais que um corpo bonito. “Isso me entedia profundamente”. Quando se tornou diretora do ENB, Rojo contratou uma equipe de preparadores físicos, nutricionistas e fisioterapeutas especializados em atletas de elite. “Os bailarinos precisam ser tratados como aquilo que são de verdade”. Após uma apresentação em 2012, a audiência comentava que os bailarinos da companhia pareciam magros demais. Rojo então determinou que todos deveriam ganhar peso. “Quem assiste ballet hoje quer ver corpos saudáveis e fortes, e ainda assim existe a pressão para ser extremamente magro”, declarou a bailarina na época, em entrevista ao Daily Mail. A bailarina disse que não irá contratar para o ENB bailarinos abaixo do peso saudável, e também afirmou que ela mesma nunca foi extremamente magra, e que vai continuar seguindo esta linha. “Quero ter uma carreira longa e saudável para mim, e também para todos os outros”.

Fonte: http://www.tutu4love.com.br

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