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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Algumas curiosidades sobre a sapatilha de ponta.


                      
Oi Gente
O mundo das sapatilhas de ponta é cheio de curiosidades, histórias engraçadas e mitos. Ao pesquisar sobre o assunto, me deparo com vários deles. Então resolvi compartilhá-las. 
Curiosidade 1:
Quando Marie Taglioni encantou a plateia ao dançar pela primeira vez nas pontas, alguns de seus fãs comparam os pares por trezentos rublos, cozinharam-nas e tomaram o caldo como sopa. Fonte: Barringer e Schlesinger – “The Pointe Book” [2004]
Curiosidade 2:
Quando Fanny Elssler (bailarina da Era Romântica, assim como Taglioni) visitou os Estados Unidos pela primeira vez, seus admiradores tomaram champagne em suas sapatilhas. Fonte: Barringer e Schlesinger – “The Pointe Book” [2004]
Curiosidade 3:
As primeiras bailarinas a dançar na ponta dos pés só conseguiram esta façanha graças a uma invenção de Charles Didelot, bailarino e coreógrafo, porém para esse fato há controvérsias, há quem diga que foi o pai da bailarina Maria Taglioni, o coreógrafo Filipo Taglioni que fez a primeira sapatilha de ponta. A sua  ‘máquina de voar’, como era conhecida, levantou muitas bailarinas, permitindo que elas ficassem na ponta dos pés e diminuindo o contato com o chão. Isso gerou uma leveza e qualidade etérea na dança. O sucesso que este invento gerou no público  levou o coreógrafo a procurar maneiras de incluir o trabalho das pontas em suas coreografias.
Curiosidade 4:
Não se sabe ao certo quem foi a primeira bailarina a usá-la; talvez nunca se saiba. Historiadores da atualidade dão crédito a algumas bailarinas como sendo as primeiras. Maria del Caro (1804), Fanny Bias (1821) e Maria Taglioni (1832), Genevieve Gosselin e Amalia Brugnoli, porém há alguns artigos de críticos provam que a bailarina Geneviève Gosselin já praticava desde 1813 e segundo tradições não comprovadas, a russa Avdotia Istomina também as teria usada por volta da mesma época,  enfim, essa história acabou se perdendo ao longo do tempo e nunca saberemos ao certo quem as inventou e quem foi a primeira bailarina a usar, o que sabemos é que foi no início 1800.
Curiosidade 5:
Muitas pessoas ao verem uma bailarina na rua,sem dúvida, sem ao menos conhecê-la, já pressentem que se trata de alguém que faz ballet. O porte da bailarina é notado á distância. Geralmente o pescoço é alongado, o tronco ereto e as pernas tem um "andado esquisito". Este "andado esquisito", é conhecido no ballet como "en deorhs", do francês,  significa
 " voltado para fora". A técnica do ballet exige que os bailarinos trabalhem os movimentos, todos num ângulo de 180º e a prática constante leva o físico a adotar esta postura fora das aulas, o que deixa o caminhar de um jeito característico, diferente do padrão normal.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Carnaval !!!



             

                         

Oi Gente ! 

O carnaval tá chegando, e eu resolvi postar um texto da história desse feriado tão brasileiro!!


carnaval é uma festa popular que surgiu ainda na Antiguidade com intuito de celebrar os deuses pagãos e a natureza. Foi reconhecida pela igreja e incluída no calendário cristão depois de muitos séculos, ainda hoje é comemorada no mundo inteiro. Possui características diferentes em cada país que o festeja.
O carnaval comemorado no Brasil sofreu influência de uma festa de rua, de origem portuguesa, o entrudo, que consistia em jogar farinha, ovo e tinta nas pessoas. Porém, a comemoração também passou por mudanças por causa do folclore indígena e a cultura africana, trazida pelos escravos. Todos esses fatores culturais construíram um carnaval distinto em cada parte do Brasil. O Rio de Janeiro é famoso pelos desfiles das escolas de samba, na Bahia os trios elétricos atraem milhões de foliões todos os anos e em outros estados, como Pernambuco e Minas Gerais, o carnaval de rua é o mais popular.
Existem outras formas tradicionais de passar o carnaval, que é a última festa antes da quaresma. No século XIII, os nobres franceses começaram a promover grandes festas onde era obrigatório o uso de máscaras e roupas luxuosas - os bailes - e provavelmente foi assim que surgiram as primeiras festas à fantasia. Essas festas logo ficaram populares entre as altas classes em toda Europa e se espalharam por todo o mundo, sendo comuns atualmente.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Por que se presenteia às bailarinas de ballet com flores?


             

Oi Gente !
Quem já assistiu a um espetáculo de ballet já percebeu que as bailarinas sempre ganham flores no final da apresentação?
Mas por quê? Você sabe o motivo? Vamos falar um pouco sobre o motivo e matar essa curiosidade!
Como uma regra, somente mulheres recebem flores, isso é uma tradição do mundo do ballet.
http://www.latinflores.com.br/imagenes/productos/brfr0068_L.jpg
As flores (sem um tipo especifico, mas preferencialmente de cor branca) são normalmente dadas pelos teatros de ballet que apresentam o espetáculo conjunto com empresas que financiam o mesmo. É uma maneira de dizer ‘obrigada’ pelo maravilhoso show e esforço das bailarinas em proporcionar tamanha delicadeza, pelo treinamento e esforço para que a apresentação ocorresse bem. Flores são dadas, pois não há presente mais justo que combinam perfeitamente com a dança sincronizada e musica clássica, logo um gesto simples de valorização.
Essa prática começou em Londres (sem uma data definida), por um dono de um grande teatro que era apaixonado por Ballet, após um grande espetáculo do ‘Quebra-nozes’, tão emocionado, ele não pensou duas vezes em presentear todas as dançarinas para expressar o sentimento que ele sentiu aquela noite. Desde então essa prática passou a ser frequente, não só em seu Teatro, mas como em outros ao redor de Londres.
E é por isso que hoje em dia bailarinas são presenteadas com flores, uma prática que condiz totalmente com a doçura de uma dança.

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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Ballet: Uma religião, uma filosofia de vida


                      


Oi Gente... inspiração.....

Porque o ballet não é apenas a arte que transcende, enche os olhos, transporta o corpo além do corpo.


A sensação, única, plena quase mágica: é a bailarina e sua dança por um fio, quase um mistério oculto atrás do véu das notas musicais. Um prazer que não fica exclusivo aos bailarinos que respiram e vivem da dança, tão perto do céu. 


Mas um voo livre também possível aos apreciadores. Uma paixão que nasce, cresce e enraizada contagia, inspira seguidores fiéis dentro das salas de aula. Seja para sonhar, para estar no palco ainda que amador, ou simplesmente trabalhar o corpo.


E o ballet soa como fosse uma religião. O cultuar de sentimentos que nem sempre podem ser traduzidos em palavras,“...será que é comédia, será que é divina.... e se os pagantes exigirem bis... e se o arcanjo passar o chapéu... e se eu pudesse entrar na sua vida...” Uma necessidade. E toda a aula, uma experiência intensa. E encontrar no âmago de si, um lugar para ser feliz. Como fosse possível preencher os vazios que se carrega por dentro, como fosse possível aliviar o peso que se carrega nas costas. Praticar ballet é permitir-se. É a transformação do corpo, dos gestos, do caminhar. Trejeitos que incorporados redefinem uma forma de ser e de se expressar, de apresentar-se ao mundo lá fora.


Uma filosofia de vida. Um novo olhar sobre o que já parecia sépia. Novas cores sobre o que já quase nem se via. Postura ereta e projetada para frente, pescoço alongado, ombros baixos, leves livres, entregues...

E dizer-se praticante de ballet, e comemorar o dia 1o de Setembro (dia do bailarino) e ser por um dia bailarino de verdade, ou pelo menos desejar ser, é motivo de orgulho, de admiração, como fossem essas pessoas bailarinas, capazes de compreender a linguagem da alma, como fossem essas pessoas bailarinas, aladas, “... será que é de louça... será que é de éter... será que é loucura...” Pessoas que possivelmente moram em arranha-céus, capazes, portanto, de ir ao sétimo céu, porque o sempre, é sempre por um triz, e a vida apenas a certeza do incerto, e o passo é a letra da canção, e o ritmo é o caminho que se escolhe para trilhar. Ballet é arte, é religião, é filosofia de vida... ”

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Festa de aniversário com o tema Ballet

Oi Gente !!

Como no último post falamos de dicas  para casamento com tema Ballet, hoje resolvi falar  de aniversário das Pequenas Bailarinas. Seguem algumas dicas....

Bolo


Doces





Bebidas

                                                                            
                                               Resultado de imagem para agua para festa de bailarina

Decoração
             Bailarinas MDF para centro de mesas           

     Resultado de imagem para varal de tutu

     

Convites

       

Lembracinhas

       


     

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Como a dança muda o mundo?

               

Oi Gente! 

Eu adoro ler tudo que vem do mundo dança e achei muito legal este trecho de um texto onde a Simone Malta professora e coordenadora do corpo de ballet  do Centro Cultural Gustav Ritter em Goiás, fala sobre a dança:

"A dança tem o poder de mexer com nossas emoções mais profundas. Quem dança expressa com seu corpo o que não fala. O corpo fala. Na maioria das vezes, quem dança se entrega tanto em cena que, mesmo sem falar nada, o público é transportado para o mundo mágico do bailarino, que desperta alegria, saudade, paixão ou euforia em quem está assistindo. É maravilhoso ver nos olhos dos espectadores todas as emoções que a dança pode despertar. O brilho na feição das pessoas é fascinante. E, no momento em que um bailarino desperta isto no público, ele aí descobre o verdadeiro motivo de continuar dançando: a emoção!”


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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Breve história do Tutu

                           
Oi Gente!
Uma bai­la­rina por si só já é apai­xo­nante, mas pre­ci­sa­mos admi­tir que uma bai­la­rina com tutu fica ainda mais encantadora!
Quem faz bal­let (e até mesmo quem não faz) já não sonhou em ves­tir um lindo tutu? Essa peça fun­da­men­tal para o ves­tuá­rio é repre­sen­ta­ção de bai­la­ri­nas no mundo todo.
História
Em 1832 Marie Taglioni imor­ta­li­zou esse tipo de roupa: tratava-se de um cor­pete aper­tado e uma saia de várias cama­das, que se alonga quase até o tor­no­zelo, tam­bém cha­mado Tutu Romântico, e quando é curto chama-se Tutu Italiano.
Na pri­meira apre­sen­ta­ção da peça “As Sílfides” esta ves­ti­menta pas­sou a ser a norma de exce­lên­cia dos bai­la­ri­nos. Mais tarde, o Tutu Romântico, branco e longo, mar­cado por bai­la­ri­nos em “Giselle”, “Las Bayaderas”, pas­sou a ser uti­li­zado como padrão.
O Tutu Romântico, ou Italiano, é uma sobre­po­si­ção de saias cur­tas e rígi­das, em forma de péta­las ao redor do qua­dril do bai­la­rino e dei­xando expos­tas as per­nas, geral­mente é um con­junto de sai­o­tes bran­cos, embora haja uma vari­e­dade colo­rida e bri­lhante. Esse nome foi dado a par­tir de 1881.
Como pro­nun­ciar
Tutu é mais uma pala­vra fran­cesa que faz parte do voca­bu­lá­rio dos bai­la­ri­nos (pronuncia-se “titi” ou “too-too”
Por que esse nome?
A pala­vra “tutu” tem suas ori­gens na pla­teia do teatro. Aqueles que com­pra­vam bilhe­tes mais bara­tos sentavam-se em uma seção loca­li­zada na parte infe­rior do teatro. Esta área deu os fre­gue­ses sen­ta­dos ali uma visão dife­rente do que o resto do público, eles pode­riam ver mui­tas vezes sob as saias das bailarinas. Isso levou a muita con­versa e, even­tu­al­mente, a gíria fran­cesa para esta parte da bai­la­rina se tor­nou “tutu”.
                              
Composição
Corpete: O cor­pete é uma peça sepa­rada do traje ane­xado na cin­tura alta ou no qua­dril, às vezes isso é colo­cado ape­nas com abas elás­ti­cas para per­mi­tir o movimento.
A saia: saias tutu deter­mi­nar a forma do tutu e geral­mente defi­nem o estilo: român­tico, clás­sico ou sino. As saias são nor­mal­mente fei­tas de tule, organza ou voile.
Afinal, por que usa­mos tutu pra dan­çar ballet?
A saia curta, estru­tu­rada e leve conhe­cida como tutu é sinô­nimo do bal­let e foi asso­ci­ada a essa forma única de dança por mais de um século. De reci­tais de bal­let de cri­an­ças até com­pa­nhias de dança inter­na­ci­o­nal­mente reco­nhe­ci­das, as bai­la­ri­nas usam tutus como uma maneira este­ti­ca­mente agra­dá­vel de res­sal­tar sua graça, beleza e feminilidade.
Antes do tutu
No iní­cio do bal­let, a dança era um pas­sa­tempo social em que os dan­ça­ri­nos usa­vam suas pró­prias rou­pas. Após o fran­cês Luis XIV esta­be­le­cer a Academie Nationale de Musique et de Danse, em 1661, as téc­ni­cas de bal­let cres­ce­ram em com­ple­xi­dade, exi­gindo rou­pas espe­ci­a­li­za­das. Para não reve­lar muito durante os movi­men­tos que fazem a saia rodar, cama­das de pre­cau­ção eram usa­das. No final do século XVII, a popu­la­ri­dade con­ti­nu­ada do bal­let como forma de dança levou a mudan­ças nas rou­pas usa­das. Saias mais cur­tas e a inven­ção de tra­jes jus­tos de malha per­mi­ti­ram que os dan­ça­ri­nos tives­sem mais liber­dade de movimentos.
Introduzindo o tutu
É atri­buído à bai­la­rina fran­cesa Marie Taglioni o design do tutu, usado pela pri­meira vez no palco na Opera naci­o­nal de Paris em uma per­for­mance de 1832 de “La Sylphide”. Taglioni dese­nhou o tutu como maneira de mos­trar o tra­ba­lho ela­bo­rado dos pés na dança, que eram escon­di­dos por uma saia longa. De acordo com a lenda apó­crifa, o tutu rece­beu seu nome de ple­beus que olha­vam o bal­let sen­ta­dos do nível mais baixo do tea­tro e cos­tu­ma­vam usar a pala­vra “tutu” como uma deri­va­ção de uma gíria para o bum­bum da mulher.
A fun­ção do tutu
Com o tempo, o tutu foi encur­tado como maneira de reve­lar as per­nas e os pés da dan­ça­rina para o público. Nos anos 1880, a bai­la­rina ita­li­ana Virginia Zucci foi a pri­meira a usar um tutu mais curto e macio que aca­bava perto dos joe­lhos. Depois, como agora, o pro­pó­sito do tutu se tor­nou esté­tico, para apre­sen­tar a ilu­são de que a dan­ça­rina estava flu­tu­ando em uma nuvem, per­mi­tindo que a pla­téia veja com­ple­ta­mente os movi­men­tos de per­nas e pés da dançarina.
Transportando seu tutu
Cuidado ao trans­por­tar seu tutu, prin­ci­pal­mente se ele tiver aro. É inte­res­sante que tenha um porta-tutu, que nada mais é do que uma bolsa espe­cial que irá pro­te­ger seu ves­tido. Nunca dobre-o! O ideal é que ande sem­pre com ele aberto.
Lavando seu tutu
Em algu­mas lavan­de­rias você con­se­gue lavar seu ves­tido sem estraga-lo. Muito cui­dado, esco­lha uma lavan­de­ria de con­fi­ança, veri­fi­que a pos­si­bi­li­dade de lava­rem sem estra­gar a fan­ta­sia, prin­ci­pal­mente quando fala­mos de tutus bor­da­dos. A lavan­da­ria vai te entre­gar com um saco plás­tico, bom para você guar­dar o tutu enquanto não usa. Espero que tenham gos­tado e cuidem bem de seus tutus!
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Como o ballet foi influenciado pela moda.



                                       

Oi Gente!

Hoje os bailarinos atuam com numerosas formas de vestuário, incluindo as compactas roupas de ensaio que se usam no estúdio. Ainda que utilizado pela primeira vez pelo coreógrafo russo George Balanchine por razões econômicas, a roupa de ensaio foi escolhida por sua simplicidade e por demonstrar de forma nítida as linhas do corpo. O vestuário dos primeiros balés se compunham simplesmente das roupas elegantes da época. 

O tutu , uma saia armada de tule transparente, foi popularizada por Marie Taglioni, no balé La Silfide em 1832.O figurino foi se tornando mais curto ao logo do do século e se converteu no atual e característico tutu da bailarina.
Em 1910 uma mudança profunda aconteceu no balé, influenciada pelo Ballet Russo que percorria o cenário europeu. O vestuário do ballet se diversificou graças ao coreógrafo Fokine, que não se conformou que a música, o cenário e o figurino fossem meros acompanhamentos da dança. As cores chamativas e a onda oriental substituiu a hegemonia do tons pastel e as saias largas.

Bailarinas, como a sensual Isadora Duncan e a enigmática espiã Mata Hari, se transformaram em ícones de beleza seguidos mundialmente. Graças a esta nova moda , as mulheres se atreveram a desafiar os sólidos princípios morais que as prendiam ; e começaram a mostrar o corpo, o que por acaso não foi possível sem o escândalo da Igreja e dos meios machistas. Os colos “até as orelhas”, cederam espaço para os decotes em V e as saias se encurtaram levemente, deixando descobertos os tornozelos, coisa que também causou estupor na época. Isto porque durante séculos, as pernas femininas haviam sido consideradas como símbolos eróticos que “provocavam a luxúria nos homens” e que por isso, deviam se escondidas.

Em 1914 chegou a primeira guerra mundial, que de dimensões arrepiantes e de trágicas conseqüências para o velho continente, terminou por completo com o luxo da moda francesa e inglesa, onde se encontravam as grandes casas de alta costura. Uma vez terminado o conflito, em 1918, a saia boca de sino deu passo aos cortes retos tipo “tubo”. 

O tão utilizado corpete mudou de estrategia, se antes havia sido usado para levantar o busto, agora o usavam para diminuí-lo. O “corpete alisador” e os vestidos acinturados no quadril, desenharam o novo tipo de beleza e de mulher: aquelas que buscavam parecer mais com os homens do que as antigas beldades femininas.

Assim surgiram as mulher estilo “garçon”, que para conseguirem parecer mais com os homens, cortaram os cabelos e começaram a sair e a dançar , rompendo os antigos padrões sociais que diferenciavam as classes. Agora era de “ bons olhos” parecerem com as cortesãs de “vida alegre”.

Em plena época do pós guerra e representando esta nova geração de mulheres independentes e modernas, apareceu a mítica Coco Chanel. Seu estilo comodo e prático representava a revolução feminina e econômica que devia surgir na época da recessão. Por esta razão, introduziram materiais mais simples e baratos que o chiffon, o tule e a seda. 

Criou-se então os trajes de tecidos finos, que davam mais e melhor flexibilidade para a nova mulher, já que ademais, punham ênfase na prática esportiva, incentivada pelo recente costume de ocupar o tempo com algo útil. Com a crise econômica de 1929,a indústria da moda introduziu o linho como material em voga, ( devido ao seu baixo custo) e os materiais artificiais como as baratas sedas sintéticas que ocuparam rapidamente o lugar da seda natural, que tinha elevado custo.

Em 1930, a pauta a seguir era as atrizes como Greta Garbo e Marlen Dietrich, mulheres de ombros largos e quadris delicados, altas e finas, como uma esfinge egípcia. Neste período o ponto erótico mudou, desde as pernas até as costas, que agora eram ressaltadas por decotes proeminentes, que provocavam o delírio masculino. Agora a mulher estava envolta com uma áurea de encanto , sensualidade e mistério. Os homens sucumbiam-se diante desta beleza madura. As mulheres aproveitavam-se do corpo, sem ocultar a beleza por princípios moralistas.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Como é feita a sapatilha de ponta


                                     


Oi Gente!

Para quem dança já é uma boa curiosidade esse tema. Mas para quem não dança também é muito interessante saber como é feita uma sapatilha de ponta.
O que será que elas têm dentro que faz a ponta ficar tão dura e forte para suportar o peso do corpo e deixar as bailarinas prontas para se equilibrar na pontinha dos pés?
Muitas pessoas acham que o material utilizado é gesso, mas não tem nada a ver o gesso numa sapatilha. Ela é feita com uma espécie de ‘papier maché’, ou seja, camadas de tecido especial embebidos em cola própria para isso, deixando assim a ponta bem durinha e firme.
Além da parte da ponta, o restante da sapatilha é feito em algodão e cetim por fora o que proporciona beleza a bailarina no momento da dança.
Antes de aprendermos mais sobre sapatilhas é bom sabermos que a dança foi feita para todas as idades e o balé em especial pode ser dançado por qualquer pessoa que queira aprender, mesmo depois de adulta.
Roupas confortáveis devem fazer parte do guarda-roupa da bailarina na hora do treinamento diário. Material em helanca é fundamental (como collants, meias-calças, saias ou shorts e polainas).
Confiram o vídeo feito pelo Dr.José Luis Bastos Melo para um fabricante de sapatilhas e tire suas dúvidas a respeito desse calçado tão lindo que toda mulher sonhou um dia colocar nos pés.


                     

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