sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Dicas para seu casamento de Bailarina Clássica

Oi Gente!
Quem nunca sonhou ter uma casamento com casamento inspirado no ballet, e principalmente nós que já vivemos nesse mundo maravilhoso. 
E pensando nisso resolvi dar algumas dicas....

1) Cantinho da noiva decorado com penteadeira, sapatilhas e caixinha de música com bailarina
2) Madrinhas ou daminhas com sapatilhas de bailarina
3) Entrada da daminha dançando ballet
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4) Making of da noiva com fotos em pose de bailarina
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5) Decoração com tule, plumas, cores em tons pastéis de rosa
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6) centros de mesa com vasos em formato de cisnes
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7) No Vestido de Noiva: com muito tule inspirado em bailarina
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8) Nos acessórios da Noiva: arranjo do cabelo com penas ou plumas, buquê com tulê e sapatilhas de bailarina
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9) Na cadeira da noiva: pendurar sapatilhas de bailarina, ou até incluir também uma capa para a cadeira em formato de vestido em tule
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10) No bolo do casamento: no topo de bolo com a noiva de bailarina ou com as sapatilhas, bolo em formato de vestido de bailarina
11) Nas fotos: pose de bailarina com madrinhas ou daminha, foto com noivo levantando como bailarina, foto da noiva com os adereços de bailarina, foto das alianças na sapatilha

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12. Em vez da almofadinha com as alianças colocar nas saptilhas.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Como a dança muda o mundo?

               

Oi Gente! 

Eu adoro ler tudo que vem do mundo dança e achei muito legal este trecho de um texto onde a Simone Malta professora e coordenadora do corpo de ballet  do Centro Cultural Gustav Ritter em Goiás, fala sobre a dança:

"A dança tem o poder de mexer com nossas emoções mais profundas. Quem dança expressa com seu corpo o que não fala. O corpo fala. Na maioria das vezes, quem dança se entrega tanto em cena que, mesmo sem falar nada, o público é transportado para o mundo mágico do bailarino, que desperta alegria, saudade, paixão ou euforia em quem está assistindo. É maravilhoso ver nos olhos dos espectadores todas as emoções que a dança pode despertar. O brilho na feição das pessoas é fascinante. E, no momento em que um bailarino desperta isto no público, ele aí descobre o verdadeiro motivo de continuar dançando: a emoção!”


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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

As 10 coisas que o Ballet me ensinou fora da sala de aula.



Muito além de pliés e tendus, ter aulas de ballet clássico durante anos se provou muito útil para além da sala de aula. Alguns desses aprendizados podem ser bastante óbvios, como “manter a coluna reta”, por isso tentei fugir um pouquinho. Estes 10 itens abaixo provam que ter dedicação à alguma dança vai bem além das horas de aula, ensaio e apresentações.
Ballet Clássico

1. Noção espacial
Tudo bem, a maior parte dos adultos sabe onde começa e termina o seu corpo e consegue visualizar por onde passar sem bater em nada ou ninguém. Mas quem faz dança ganha um 6˚ sentido de noção espacial, especialmente quando é criança e adolescente e ainda não parou de crescer. Você sabe qual espaço precisa para poder abrir os braços em segunda posição ou ainda qual distância tomar para não chutar ninguém na hora de fazer grand battements.
2. Maquiagem
Especialmente para meninas, você já sabia dominar a utilidade das sombras, rímel e delineadores antes das suas amigas terem essas coisas em casa. Nem sempre é para o melhor, já que a maquiagem pra palco precisa ser bem forte e, às vezes, você exagera no tom, esquecendo que não está com os holofotes te seguindo por ai.
3. Cabelo
Não, ninguém faz curso de cabeleireira durante o curso de dança e tem dias que o coque não fica lá aquelas coisas de bonito, mas você sabe como ninguém fazer um penteado que não vai cair, não importa quantos giros ou saltos você faça. E sim, anos e anos de coque ajudam a criar uma afinidade forçada com penteados.
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4. Amizades
De dentro para fora da sala de aula. Amigas bailarinas vão te dar dicas para costurar a fita da sapatilha e dividir com você as angústias dentro e fora do palco. São elas que entendem com o olhar e sabem improvisar quando você precisa daquela ajuda.
5. Pontualidade
Se não chegar na hora, perde o aquecimento e o resto da aula não presta. Motivação suficiente para estar sempre no horário, quando não, adiantada.
6. Ritmo
Quando vê, está contanto até 8. Acha o tempo da música sem nunca ter lido uma partitura e consegue emplacar passos no ritmo em velocidade impressionante. É sempre você criando as dancinhas nas festas de família, não?
7. Disciplina
Bailarina tem aura de gente comportada, mas isso é coisa de dentro de sala. Fora dela, você aprende a comer no horário, senão não dá pra fazer aula direito, a não pular a aula de alongamento e a seguir a rotina, afinal, se ficar muito por fora, aja força pra dor muscular.
8. Não cair (ou cair com estilo)
Assim como a noção espacial, anos girando “no eixo” dão aos bailarinos  um extra na coordenação motora. Você recupera o equilíbrio com mais facilidade e, apesar de quase cair, consegue se recuperar antes de dar de cara com o chão. Se esse não for o caso, os anos de quedas também ajudam a cair com estilo, e diminuir a possibilidade de machucados muito fortes.

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9. O poder de um sapato certo
Só uma bailarina que já colocou uma sapatilha errada e tentou subir na ponta pode contar como um sapato certo e confortável faz maravilhas para a segurança e auto-estima. Quando os pés estão bem, o resto é consequência.
10. The Show Must Go On (ou o show deve continuar...)
Os anos ouvindo a professora dizer que não se mostra o figurino antes da apresentação ou aprendendo a contornar obstáculos para estar tudo certo no dia do espetáculo ensinam qualquer bailarina que a vida é cheia de desvios, mas que vale muito mais aprender a dançar com a vida do que chorar por ela.
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Como amarrar as fitas de cetim


Oi Gente!
Nos já falamos várias vezes sobre  a sapatilha de ponta, mas ainda não falamos  sobre  como amarrar as sapatilhas de ponta. Às vezes, esqueço de falar o básico...

Neste vídeo do Anaheim Ballet, duas maneiras de amarrar as fitas de cetim das sapatilhas, além de maneiras de mantê-las firmes, sem soltar. Está em inglês, sem legendas, mas dá para entender direitinho.
                  
P.S. Quem ficou em dúvida sobre o quê ela espirra no pé, é água.

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Metologia Cubana



                              



Oi Gente !

Considera uma das mais completas do mundo, a Escola Cubana de Balé é o resultado de um profundo estudo das características das demais Escolas existentes, por seus fundadores os irmãos Fernando e Alberto Alonso. Sintetizando este trabalho podemos dizer em linhas gerais que o método cubano reúne a agilidade dos pés, da Escola italiana; a sobriedade e o trabalho dos braços da Escola inglesa, a elegância da francesa e o virtuosismo da Russa, para mencionar apenas as mais relevantes. Na década de 60 os irmãos Alonso começaram a desenvolver o Método, que enriquecido com a dramaticidade e musicalidade inerente aos latinos, veio a ser reconhecido mundialmente como um dos mais virtuosos. 

Com os elementos naturais da cultura de seu povo, através de determinados movimentos de quadris e braços comuns às danças populares do Caribe, eles adaptaram os movimentos clássicos, para o físico dos bailarinos latinos, muito diferente do físico europeu mais longilíneo. Era a Metodologia Cubana de ensinar o balé clássico. E foi exatamente a então esposa de Fernando Alonso, Bailarina Absoluta de Cuba, Alicia Alonso a mais perfeita tradução da Escola Cubana de Balé. Depois dela, gerações e gerações de grandes nomes começaram a surgir naquela distante Ilha caribenha, encantando público e crítica do mundo todo. 

Um povo naturalmente dançante (o caribenho em geral e os cubanos em particular), encontrou nessa Metodologia a oportunidade de aprender o clássico com uma desenvoltura própria. Embora a dança fosse um forte componente da cultura nacional, não havia uma tradição de dança cênica na Ilha. Através da metodologia cubana, os bailarinos chamam a atenção pelo jeito próprio de mostrar o tradicional clássico, principalmente no uso diferenciado da musicalidade, da interpretação e da técnica. Giros e saltos ganham maior velocidade e amplitude, graças a um treinamento específico.

 O tradicionalismo da dança clássica é mantido, mas com adaptações para o físico dos bailarinos latinos. O resultado disso é hoje difundido mundialmente, especialmente na América Latina, como é o caso do Brasil, onde já existem muitos professores e escolas especializados neste método de ensino. Pode-se dizer que Alicia e os irmãos Alonso criaram uma escola Latino-americana de Balé! A importância da criação da metodologia cubana pode ser medida por uma única referência: Até a década de 60, Cuba não possuía companhias de balé e hoje abriga uma das maiores e mais respeitadas do mundo: o Ballet Nacional de Cuba (BNC).

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Professora ballet


                             

Oi Gente !
Curso regular ou livre, infraestrutura, localização, metodologia, mensalidade, organização. Todos esses fatores são importantes na escolha de uma escola de dança? São. Porém, se tornam ínfimos perto do item mais importante: a professora.
Não basta ter uma excelente formação, ter dançado não sei onde, ter mil anos de experiência em dança. Se ela não sabe dar aula e não entende de estrutura corporal, esqueça. Se ela não compreende que cada aluna é única e tem o seu tempo de aprendizagem, esqueça. Se ela se gaba e acha que as alunas jamais a alcançarão, esqueça. Se ela incita a rivalidade em sala de aula, esqueça. Se ela tem a sua preferida e não acompanha o desenvolvimento das demais, esqueça. Tudo isso parece óbvio, mas não só acontece bastante, como é comum.
Uma professora de ballet, geralmente, é diferente das demais professoras de outras danças. Estudou desde pequena, passou por mil professoras extremamente rígidas, sofreu um bocado e, com isso, tem em mente que ballet é a dança da perfeição. Mas perfeição existe? Não. Nem a melhor bailarina dentre todas é perfeita, sendo assim, nós também não seremos. A questão é acreditarmos que sim, entrar nessa neura e nos sentirmos as piores do mundo por conta disso.
Tudo isso se agrava quando a aula é para adultos. Daí, das duas, uma: ou a professora exige brilhantismo de quem não tem corpo nem desenvolvimento para isso, ou afrouxa na técnica porque não vai perder tempo com quem não conseguirá fazer o que ela quer.
Não existe justificativa nem para uma coisa, nem para outra. Uma boa professora vai ensinar ballet da melhor maneira possível respeitando o tempo de cada aluna. Ensinará a técnica, sem descuidar da pedagogia. Terá sensibilidade para lidar com mulheres que quiseram ser bailarinas na infância e hoje tem de lidar com as próprias limitações. Olhará cada aluna como única, entenderá o seu tempo e as suas habilidades. Uma professora assim faz de uma bailarina o melhor que ela pode ser.
Outra coisa importante: uma boa professora sabe o quanto é importante para as suas alunas dançarem feito bailarinas. Não facilita a coreografia, mas também não exige o que não pode ser feito. Entende até o encanto que existe para nós em vestir um tutu, amarrar as fitas das sapatilhas e dançar no palco.

Ainda bem que resolvi recomeçar do zero quando mudei de escola. A minha professora é excelente. Não dá nem para descrever o quanto evolui, o quanto eu sinto que posso melhorar e por que não tenho medo de errar. Eu já falei para ela e repito aqui: graças à minha professora, eu não sinto que serei, mas que eu sou uma bailarina de verdade. E se a sua professora não faz você se sentir assim, repense se você está no lugar certo.

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

10 mandamentos do Ballet

              
Oi Gente!
Quem faz ballet sabe o quão cheio de particularidades é o nosso mundo e que nós como bailarinos o temos praticamente como uma “religião”, no sentido de que temos algumas regrinhas e deveres que seguimos e acabam regendo nosso estilo de vida nesse nosso mundo. Pensando nisso, trouxe os 10 mandamentos do ballet:
1) O ballet como prioridade
Você deve dedicar grande parte de suas atenções para o ballet.
Estudá-lo, vivê-lo e respirá-lo.
Atentar-se às correções, assistir ballets pessoalmente e online e estudar como os movimentos devem ser devidamente executados. Para o lado físico, usar seu tempo livre para se alongar, fazer exercícios de fortalecimento e/ou abertura e trabalhar em movimentos que está tendo dificuldades em sala de aula. Fazer do ballet a sua prioridade significa estar procurando maneiras de melhorar sempre.
2) Não fazer ballet em vão
Avalie sempre porque você está dançando. Ir para o ballet está te fazendo feliz? Não adianta ir ao ballet porque sempre fez. Tem que ter vontade e só assim alcançará seus objetivos.
3) Escolher o ballet entre as atividades
Quando estiver em um dilema "ir ao ballet ou ir ao cinema" (por exemplo), você deverá escolher ir ao ballet. A famosa frase "não posso, tenho ensaio". Você pode e deve ter vida social, mas precisa se programar para que as demais atividades não atrapalharem seus ensaios e aulas. A vida é feita de escolhas, escolha o ballet.
4) Respeitar o professor
Independente se você concorda ou não com seu professor, com as escolhas, precisa respeitá-lo. Você não deve falar dele pelas costas, discutir com ele. O respeito que tem com ele é o que terá de volta.
5) Cuidar da sua alimentação
A alimentação da bailarina deve ser balanceada e conter todos os grupos alimentares para que não haja carência de nenhum nutriente e para evitar prejuízos relacionados à saúde.
6) Não desejar o tutu do próximo!
Nem todas as coreografias sugerem o uso de tutus. Você deve vestir seu figurino e entender seu personagem. Se a proposta não é o uso do tradicional tutu, você deve usar o que for sugerido e fazer o seu melhor. Não é a sua roupa, mas sim o seu ballet, que fará de você uma bailarina. Pense nisso.
7) Não roubarás!
Não deve se apropriar de coisas que não são suas, mesmo que essas coisas estejam esquecidas na academia, estúdio ou escola "sem dono"
8) Aproveitar cada minuto da sua aula
Concentre-se. Não deixe que seu foco seja perdido. Todo o foco precisa estar nos exercícios praticados, nas correções. Mesmo quando você parar durante a aula, como para beber água, ou enquanto é o momento de outras pessoas fazerem o exercício, fique atento! Cada momento perdido pode ser a perda de um detalhe e no ballet os detalhes fazem a diferença.
9) Se esforçar sem se matar!
Você precisa saber a hora de descansar. Identificar quando seu corpo está cansado e fazer pausas. Parece que rendemos mais quando estamos exaustos, mas é importante que cuide do seu corpo para evitar lesões graves.
10) Não cobiçar o papel do próximo
Um (a) bailarino (a) deve aceitar o seu papel, mesmo quando ele não é um dos principais. Deve fazer por amor a dança e ao invés de cobiçar o papel de outra pessoa, deve parabenizar quem recebeu um papel que julga melhor que o seu e tentar melhorar para, quem sabe, ter um papel de destaque numa próxima ocasião.

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