segunda-feira, 30 de maio de 2016

Dicas para fazer espacate de frente.

Oi Gente
No  post, hoje vamos falar sobre espacate, e  acho que todas nos que fazemos algum tipo de dança gostaria de abrir espacate, certo? Então vou mostrar alguns exercícios pra vocês e tenho certeza de que se vocês fizerem eles constantemente vocês irão conseguir em apenas alguns meses mas é claro com bastante perseverança.

1
Coloque um rolinho no meio do tapete, com um bloco de ioga de cada lado.Use os blocos e o rolinho para se apoiar enquanto desce à posição do espacate.
  • Ajoelhe-se atrás do rolinho.
  • Apoie as mãos nos blocos.
  • Coloque um pé na frente do rolinho, com o joelho de trás no chão.
  • Gentilmente, estenda a perna dianteira para frente enquanto desliza a perna traseira para trás, enrolando os dedos do pé por baixo dela.
  • Deixe o rolinho sustentar suas pernas para aliviar um pouco da tensão.
  • Respire profundamente de três a seis vezes e estenda mais as pernas a cada respiração.
  • Repita alternando a perna frontal de três a cinco vezes.

                           

2
Remova o rolinho e tente o espacate de novo. Depois que parar de sentir tensão ao usar o rolinho, é hora de tentar o espacate sem ele.
  • Faça um avanço com uma mão de cada lado da sua perna frontal.
  • Devagar, deslize a perna dianteira para a posição de espacate.
  • Abaixe o corpo em direção ao chão.
  • Se estiver sentindo tensão, não force demais, ou pode distender um músculo.
  • Mantenha a posição por vários segundos e então relaxe os joelhos.
  • Repita de três a cinco vezes, tentando abaixar um pouco mais a cada tentativa.
                       

Fonte:http://pt.wikihow.com

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Por que bailarinas usam meia-calça?



Resultado de imagem para meia calça de bailarinas de ballet

Oi Gente !

Já parou pra pensar por que nós bailarinas estamos sempre de meias durante as aulas e apresentações clássicas?

Muitos acreditam que estas meias servem apenas para trazer mais conforto às bailarinas quando estão 
de sapatilhas pois diminuem o atrito das sapatilhas com os pés, e isso até é bem verdade, mas saiba que este não é o único motivo para estarmos sempre de meias.

Já que é bem claro que o instrumento principal da bailarina são as pernas, é necessário que elas sejam sempre uniformes. É bem difícil de encontrar um corpo de baile inteiro de meninas com o mesmo tipo físico, linhas de perna e cores de pele, Assim, as meias entram para deixar todas essas pernas o mais parecidas possível.

As meias permitem que os movimentos sejam mais limpos em cena, não trazendo diferença da bailarina branca para a morena, ou da morena para a negra. Todas ficam uniformes.

Além disso, a necessidade de usar meias também acontece pois elas naturalmente aquecem as pernas das bailarinas, evitando lesões, além de fornecer uma leve pressão nas pernas contribuindo para a circulação.

E estas meias geralmente são usadas em tons claros pois, conforme provado ao longo dos anos, as meias em tons claros utilizadas no dia a dia das bailarinas (rosa, salmão,branco) trazem uma melhor extensão das linhas da perna da bailarina, o que explora melhor a beleza dos movimentos quando estão no palco, e além disso permite que os professores explorem melhor as linhas de perna da bailarina e vejam possíveis os erros a serem corrigidos em sala.

Fonte: http://www.plumasdemetal.com/

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terça-feira, 24 de maio de 2016

A insustentável leveza da dança....

                 Bailarinas conseguiram transformar seu problema em uma proposta estética

Versão 'plus size' do Lago dos Cisnes é apresentada por bailarinas cubanas.

Grupo Danza Voluminosa (em português Dança Volumosa)existe desde 1996


Oi Gente!
Distante das silhuetas esbeltas do balé clássico, um grupo de cubanas repete os movimentos do Lago dos Cisnes. Elas sofrem de sobrepeso e conseguiram transformar seu problema em uma proposta estética.

No país da célebre bailarina Alicia Alonso, famosa pelo rigor militar na busca por corpos perfeitos, este grupo, chamado "Danza Voluminosa" (Dança Volumosa, em tradução livre), se apresenta desde 1996.
Seu criador, Juan Miguel Mas, formado em dança contemporânea, também busca movimentos perfeitos, mas adaptados a pessoas obesas. Mas fixou-se na ideia de transferir sua experiência artística a corpos "moles e largos" como o seu, explicou este homem corpulento de 50 anos, que usa um discreto rabo de cavalo. "Tive a ideia de criar um espaço onde estas pessoas pudessem treinar, se desenvolver e criar danças a partir destes corpos", destacou.
Há 20 anos, pelo menos duas vezes por semana, este coreógrafo convoca suas bailarinas ao seu pequeno apartamento, no bairro popular de Marianao, em Havana, para seus exigentes ensaios. Depois de uma sessão de alongamento, as bailarinas realizam movimentos simples e elegantes. Nada de saltos, nem acrobacias, apenas flexões e movimentos de braços. Atualmente, nenhum homem integra o balé dirigido por Mas.
Estas bailarinas amadoras às vezes têm dificuldade para manter o equilíbrio com a perna esticada para trás, e chegam a se queixar de dor quando, a pedido do coreógrafo, precisam manter algum movimento por alguns segundos. Nossas danças não "vão ser iguais às danças das pessoas magras porque temos outro peso, outro estado físico", explicou Mas.
Além disso, continuou, nestes 20 anos, ele fez pesquisas sobre corpos volumosos para que se movam "esteticamente melhor", para "fazê-los render a partir destas características".
"Os gordos não dançam balé"
O grupo "Danza Voluminosa" se apresentou várias vezes ao público, gerando reações diversas. Nas "primeiras apresentações, havia um silêncio sepulcral. Alguns se levantavam e iam embora e alguns riam (...), mas quando as pessoas viram o desenvolvimento do nosso trabalho, como era forte e que havia por trás de tudo um treino, um senso estético, no final aplaudiam muito", lembrou Mas. "Conseguimos ganhar um público", comemorou. Rubí Amaro, bailarina de 34 anos, corrobora, orgulhosa, as palavras do seu coreógrafo: "Ninguém mais faz graça, prestam atenção". 
Neste grupo de dança não há limites de peso. Cada dançarino pode estar entre os 100 e os 120 quilos. "Sempre gostei do balé clássico, mas as gordas não dançam balé clássico (...) As pessoas obesas sempre são muito estigmatizadas pela sociedade", lamentou Maylin Daza, uma dona de casa de 36 anos. Longe de se intimidar, Daza, de estatura imponente, buscou, então, pessoas com aparência similar à dela e que compartilhassem os mesmos gostos.
"Perdemos colegas para a obesidade"
Há alguns anos, a companhia "Danza Voluminosa" chegou a ter até 20 bailarinos, mas agora são apenas sete após uma série de desistências e duas mortes recentes. "Não tem sido uma trajetória tão fácil, perdemos colegas para a própria obesidade", lembrou Daza. Em Cuba, 44,3% de seus 11 milhões de habitantes têm sobrepeso ou sofrem de obesidade, segundo estatísticas de 2012 do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). 
No entanto, para o diretor deste incomum grupo de balé, as páginas tristes desta história não desanimam. Pelo contrário. Isto "nos ajuda a nos sentir saudáveis, a não abrir a porta a estas doenças que a obesidade traz consigo", afirmou. No entanto, ele esclarece que sua companhia não é uma opção para emagrecer. "Não é que você venha aqui perder peso, você vem aqui para se sentir bailarino; para expressar esse bichinho artístico que a gente leva dentro de si, através da dança", prosseguiu.
Na semana passada, a companhia de Mas teve a oportunidade de se apresentar no prestigioso Teatro Nacional de Havana por iniciativa de um grupo de americanos que chegaram ao país como parte de um convênio entre a Universidade de Massachusetts e a União Nacional de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac).

Vestindo tutus, com meias elásticas e longas luvas brancas, as bailarinas 'plus size' do grupo interpretaram para alguns poucos privilegiados uma das peças mais famosas do balé mundial, o Lago dos Cisnes, e outras contemporâneas. "Já estou no meu balé clássico!", exclamou Daza, com a testa molhada de suor.


                         

Fonte: http://diariodecanoas.com.br/


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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Maquiagem de bailarina


Oi Gente!
A maquiagem de bailarina é um acessório indispensável no figurino de uma profissional, é ela quem ajuda a definir os traços do rosto e a realçar as expressões faciais de modo a impedir que tais detalhes fiquem invisíveis para o público, devido à distância entre o palco e a plateia.

                           dicas de maquiagem de bailarina passo a passo

A maquiagem para ballet deve transparecer intensidade e ter como ponto de destaque os olhos, pois são eles que mais transmitem a mensagem dramática e artística do espetáculo. E quando pensamos em olhos destacados, vem-nos a mente aqueles olhos sedutores e fatais, não é mesmo? Contudo, nesse caso há um porém: apesar de os olhos merecem um realce especial, a bailarina não pode perder os traços delicados de boneca que a dança transmite. E é com base nessa peculiaridade que elaboramos as dicas de hoje! 

Dicas de Maquiagem de Bailarina Adulta.

A dança exige muito esforço físico do bailarino e no palco existe uma grande concentração de luz que compõe a iluminação do espetáculo e dá melhor visibilidade ao público. Portanto, o calor é inevitável e, consequentemente, os dançarinos sofrem com a transpiração. Como não existe tempo para refazer ou retocar a maquiagem, é preciso cuidar com alguns detalhes. Levando isso em conta, aqui vão algumas dicas de maquiagem para bailarina:

1 – Qualidade dos produtos: O ideal é que a maquiagem seja de boa qualidade para fixar na pele durante um bom período, evitando que escorra ou manche durante a apresentação. Neste caso os melhores produtos para a elaboração de uma maquiagem de ballet são os a prova d’água. Se essa é sua paixão e você de vez em quando faz apresentações, vale a pena investir em makes mais caras, como a da MAC. Se você não tem condições de usar produtos caros a todo momento, reserve-os para suas apresentações e use os mais baratinhos no dia a dia. 

2 – Como otimizar a fixação e duração: Para fixar bem a maquiagem para apresentação de Ballet, o rosto deve estar muito limpo, sem excesso de oleosidade e resíduos. Por isso, antes de aplicar qualquer produto, lave bem o rosto e passe algum produto para remover as impurezas “invisíveis”, como leite de colônia. O segundo passo está na hidratação. Tudo fica mais belo em uma pele bem hidratada, e o mesmo vale para os lábios: um bocado de bepantol em pomada nos dias seguintes dão um efeito e tanto! Por último, com a pele sequinha, passe um primer em todo o rosto e um fixador de sombras na região das pálpebras. Agora sim sua pele está pronta para uma fixação excelente!
3 – Dicas de corretivo e pó: O corretivo e o pó compacto devem ser sempre um tom abaixo da pele para não ficar escuro no palco. Mas cuidado para não ficar parecendo que enfiou a cabeça num saco de farinha. Caso você esteja ingressando no mundo do ballet profissional, é importante saber contornar o rosto para evidenciar os traços e deixar o look mais dramático. 
4 – Escolhendo e aplicando o blush: O blush pode ser aplicado nas maçãs do rosto com um pincel transversal, dessa forma ele irá alongar o rosto. Mas se você já tem rosto longo e deseja volume nas bochechas, aplique o blush com movimentos circulares. Depende muito da apresentação, mas, em geral, os melhores tons de blush para bailarinas no palco são os rosados. A intenção, como eu disse, é normalmente criar um visual jovem.
5 – Cores e tipos de sombra: Via de regra, a sombra usada deve ser neutra e quente, a não ser que a apresentação peça algo específico. Sem tem dúvida, fique no básico: dourado, marrom, preto, prata ou chumbo – essas cores ficam boas sob qualquer tipo de luz e combinam com qualquer coisa. 

6 – Olhos de boneca: Bailarinas não devem passar lápis preto na linha interna dos olhos. Passe o preto apenas fora, na parte dos cílios, e na linha d’água use o branco. Isso deixará seus olhos maiores, contribuindo para um look de boneca.
7 – Cor do batom: Em uma make para bailarina adulta, os melhores tons de batom são os vermelhos (sangue ou com fundo azulado). Mais uma vez ressalto que estou falando de um evento padrão… Nada impede que seja feita uma dança artística com trajes escuros e batom preto. 

8 – Achando a medida ideal: Você tem que fazer uma maquiagem forte, para que ela fique visível até àqueles sentados mais no fundo. E isso inclui o uso de cílios postiços, pois cílios naturais ficam muito apagados em dançarinas. Mas, cuide com o exagero. Espalhe bem as sombras e evite uma mistureba de cores. Brincar com tons claros e escuros é interessante e delinear os olhos no estilo gatinho também. 

Maquiagem de Bailarina Passo a Passo 
Como já mencionamos, os olhos da estrela do palco devem sobressair. Essa maquiagem para bailarinas é básica, porém marcante e pode ser usada em pequenas apresentações ou ensaios assistidos. Vamos lá:

1 – Limpe o rosto e prepare a pele, aplicando os produtos para fixar a make e os destinados a corrigir defeitinhos e manchas. É muito importante que eles sejam não oleosos. 

2 – Nas bochechas aplique blush sem exageros. Se você é branquinha, provavelmente já ficará com as bochechas avermelhadas depois de tanto exercício. 
3 – Agora vamos aos olhos: Aplique um pouco de base nas pálpebras superiores. Em seguida, por cima da base, aplique uma sombra cobre começando do canto interno. 
4 – Com uma sombra preta, cubra toda a pálpebra até o canto externo puxando até o finzinho da sobrancelha, mas sem tocá-la, para marcar. Também com a sombra preta e com ajuda de um pincel, pinte levemente a região rente aos cílios inferiores, delineando. 
5 – Contorne seus olhos com lápis preto, rente aos cílios superiores e fora da linha d’água (ao contrário do que mostra a foto). 
6 – Para dar mais destaque, utilize cílios postiços, eles abrirão o olhar e darão efeito bombástico. Também não deixe de aplicar bastante máscara, elas ajudam a intensificar o volume e escondem a colinha dos cílios.
 7 – Aplique um batom vermelho com um pincel – a cor é chamativa e marcante e irá contrastar com a cor dos olhos. A intenção é essa mesmo (bem diferente da recomendação padrão para eventos comuns, né?).
 8 – Finalize com um fixador pós-maquiagem selante. Não preciso nem falar para que serve né? Tem um spray da Charming que é baratinho e ótimo para peles oleosas – você encontra em farmácias e lojinhas de cosméticos. 

Fonte: http://maquiagens.biz/diversos/maquiagem-bailarina/


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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Edgar Degas, pintor das bailarinas.

                         


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Oi Gente! 
Edgar Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) possuía uma verdadeira fixação por bailarinas: “As pessoas me chamam de pintor das bailarinas”. Das suas 2000 obras, mais da metade de seus óleos, pastéis e esculturas retratam as jovens bailarinas do corpo de ballet da Ópera de Paris. Desde o ano de 1870 Degas pintou obsessivamente cenas de bailarinas enquanto elas estavam no palco durante uma apresentação, em seus ensaios e em seus momentos de descanso.

                      02_Edgar_Degas_Dancarinas_atando_as_sapatilhas_cerca_1893_1898.jpg

Foi durante uma de suas frequentes visitas à Ópera de Paris que Degas conheceu a jovem Marie van Goethem (Paris, 07 de junho de 1865 – ?), uma estudante de ballet. Pouco se sabe sobre a vida da jovem bailarina que aos treze anos ingressou no ballet da Ópera de Paris, filha de uma lavadeira e um alfaiate que viviam constantemente com problemas financeiros. Era na Ópera de Paris que se localizava a escola de dança, onde jovens dançarinas eram aceitas a partir dos dez anos de idade, e onde Marie e suas irmãs estudaram.
As bailarinas, em geral, eram filhas de operários e outros trabalhadores, que buscavam através da dança uma ascensão social e estabilidade financeira. De sua história sabemos que sua irmã mais velha foi presa por roubar um cliente no famoso bar parisiense Chat Noir. Após esse evento, Marie acumulou uma série de faltas em suas aulas de ballet, as quais resultaram em sua dispensa. É muito provável que, como sua irmã, Marie tenha sido obrigada por sua mãe a se prostituir. É fácil deduzir que seu fim foi trágico.
Mas a jovem Marie seria imortalizada na escultura “La Petite Danseuse de Quatorze Ans, c.1881”. Foi entre os anos de 1878 e 1881 que Marie posou para Degas para sua bailarina - e para mais uma série de trabalhos: “Dance Lesson, c.1879”“Dancer with a fan, 1879” e ”Dancer resting, 1879-1880”.

                         03_Edgar_Degas_Dance_Lesson_c_1879.jpg

O ballet oferecia a Degas a possibilidade de jogar e brincar com a figura humana, oferecia a oportunidade de fazer qualquer coisa. Cada dançarina oferecia uma gama de possibilidades de experimentação do movimento: bailarinas em longas pausas, os complexos movimentos que exigiam muita flexibilidade; os pequenos movimentos sem relevância para dança, porém, a essência das bailarinas atraiam Degas. Até mesmo as cores e os tons fascinavam o artista.
Degas observava as jovens aspirantes em suas primeiras lições de ballet. Das cinco posições iniciais, o artista elegeu a quarta posição. Alguns consideram que essa posição representa a disciplina de uma bailarina, outros afirmam que ela se encontra em um momento de concentração na música para a dança.
A ideia de Degas não era criar o retrato de uma bela jovem, mas de uma adolescente implicada em uma das tarefas mais duras: tornar-se uma bailarina. Degas queria realizar uma obra que quebrasse os paradigmas da escultura até aquele momento. O artista nunca havia feito nada parecido, era sua grande ambição. Para isso, realizou uma série de estudos, os quais deram forma à sua pequena bailarina.
                                      15_La_Petite_Danseuse_Quatorze_Ans_Fotografia_de_Frank_Kovalchek.jpg
A ideia mais interessante do artista foi vestir sua bailarina com o tutu de verdade, enquanto suas meias e sapatilhas são esculturas e ao corpete feito de uma cera amarela. A obra de Degas estava perfeitamente equilibrada entre o mundo real e artificial. Até mesmo seu tamanho reitera essa ideia de dualidade de mundos, por não possuir nem o tamanho de um ser humano, nem o tamanho tradicional de uma escultura. Degas, durante toda sua vida, viveu com sua pequena bailarina em seu estúdio. Seu marchand sugeriu diversas vezes realizar cópias em bronze e Degas teria respondido: “Deixar algo feito em bronze é uma grande responsabilidade. É um material que dura pela eternidade.”. Depois da morte do artista, seus herdeiros concordaram em transformar suas esculturas de cera em bronze. As reproduções em bronze – que chegam a preço milionários em casas de leilões - além de irem totalmente contra ao desejo de Degas - representam outras obras, por não possuírem as características originais ambicionadas pelo artista.


Fonte: http://obviousmag.org/archives/2014/02/edgar_degas_-_a_pequena_bailarina.html



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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Preparação das sapatilhas....

Oi Gente!

Nossa... como é o mundo do ballet sempre tem assunto e principalmente rende fotos interessantes. No post de hoje e sobre a bailarina e fotografa russa Darian Volkova. Segue....

                               

Sobre Eterno ...
Nossa vida mudou, agora vivemos no mundo moderno com um grande número de mecanismos e gadgets. Até mesmo o mundo do balé se tornou um pouco digital, equipamento especial, complexo conjunto mecânico, mas a única coisa que nunca mudou, é a preparação das sapatilhas de ponta. Se você, um leitor cortês, não sabe o suficientemente sobre as sapatilhas de ponta,  são os sapatos especiais de balé. Se você estiver interessado em encontrar mais informações sobre elas, a Gaynor Minden é líder na produção de sapatilhas de ponta, além disso no site deles você pode ver dentro de uma sapatilha de ballet.  Eu uma informação muito interessante. Além da Gaynor Minden existem Grishko, Sansha, Bloco, entre outros.
As minhas primeiras sapatilhas de ponta eram "RusBal" - No ballet russo eu costumava comprar era Grishko,  agora eu compro sapatilhas americanas porque elas são mais práticas, a Gaynors tem uma caixa de plástico, e a  Grishko é gesso. Como você deve saber que é impossível para lavar gesso.
E compro as sapatilhas mais difíceis (bloco verde). Há também amarelo e rosa. A suavidade depende da cor.

O mecanismo de preparação é a mesma para cada bailarino, mas todo mundo tem seus próprios segredos e eu vou compartilhar o meu.
Primeiro eu chamusco as pontas da fita para não desfiar, em seguida, eu costuro a fita firmemente na sapatilha.

                                    point-5

Eu costuro os elásticos perto do calcanhar, a mesma coisa eu faço com a outra sapatilha. Antes de prosseguir, eu vejo os cantos de sapatilhas  para manter o pé dentro do sapatilha, desta forma posso evito que o meu pé se machuque prematuramente e sofra danos.

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Muitos bailarinos cortam o calcanhar dos sapatos, mas eu não.
Anteriormente os dançarinos esfregam as sapatilhas,  para não escorregar ou raspam a sujeira com a faca,  porque na lavagem é a morte para os sapatilhas de ballet ou até mesmo bater gesso com martelo.
Quanto a mim, eu corto na preparação as sapatilhas de ponta, mas ainda este processo é extremamente importante para mim. É algo muito particular para bailarinos. É mais do que apenas costurar fitas ou outra coisa. É como adaptação ao seu novo parceiro.
Como pianistas se preocupam com suas mãos tão cuidadosamente, os  violinistas resinam um arco, e as bailarinas preparam suas sapatilhas de ponta.

Muitos bailarinos cortam o calcanhar dos sapatilha, mas eu não.
Antes os dançarinos esfregam  para não escorregar ou raspar a sujeira com a faca porque a lavagem é a morte para as sapatilhas de ballet ou até mesmo bater gesso duro com martelo.
Quanto a mim, eu corto na preparação de sapatilhas de ponta, mas ainda este processo é extremamente importante para mim. É algo muito particular para bailarinos. É mais do que apenas costurar fitas ou outra coisa. É como adaptação ao seu novo parceiro.
Como pianistas se preocupam com suas mãos tão cuidadosamente, os violinistas resinam um arco e as bailarinas preparam suas sapatilhas de ponta.

                              point-13

Vale a pena visitar o site: http://darianvolkova.com


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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Toshie Kobayashi †

Oi Gente !

Ontem a tarde recebemos a triste noticia do falecimento de Toshie Kobayashi , é reconhecida como um dos maiores e mais respeitados nomes da dança clássica brasileira, é admirada por sua seriedade, competência e dedicação à dança. Ministrava aulas nas grandes companhias do Brasil, do exterior e em escolas por todo o país. 

                            

A ex-bailarina Toshie Kobayashi trabalha no mundo da dança há mais de 30 anos. Dona de um extenso currículo dedicado ao balé, principalmente como mestra. Toshie percorre o Brasil atuando como coreógrafa, professora, jurada e palestrante junto a escolas, workshops e festivais de dança de nível nacional e internacional. Junto ao Festival de Dança de Joinville, a mestra soma mais 12 anos como jurada e 20 como professora convidada.  

                               Toshie Kobayashi encera a Série V do programa Dança, Encontros Notáveis



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