quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Como se preparar para um novo papel: Kevin Jackson conta sua visão para compor o príncipe Désiré.


Oi Gente!

Nessa entrevista o bailarino Kevin Jackson conta como foi a construção do papel do príncipe na recente montagem do Australian Ballet - A Bela Adormecida (2015). O melhor; Kevin fala de aspectos e linhas de pensamentos que você poderá seguir para estudar vários outros personagens. Além de entender melhor este personagem especificamente. 
 Como a narrativa dos repertórios acontece unicamente pela pantomima, a interpretação precisa ser minuciosamente estudada, estar exatamente de acordo com cada nota musical e tudo isso dentro da técnica do ballet clássico. 

Pensando como o príncipe Désiré: 

“ O príncipe Désiré tem uma bela jornada, que começa solitária até se apaixonar e encontrar uma nova alegria e o mais profundo e verdadeiro amor. 

Eu o  vejo como uma alma um pouco perdida que está sempre em busca de algo a mais na vida, então quando resgata a princesa Aurora e encontra os pais dela, O Rei e a Rainha, ele também encontra o príncipe que há nele. 

A história se desenha com a Bela Adormecida, o príncipe não é o agente da história - tudo gira em torno da Fada Lilás e Carabosse, ele nunca está no controle completo. Então, a coisa mais importante em minha mente é fazer dele um personagem forte, sem a necessidade de ser um tipo de guerreiro, e o que me ajuda nessa construção é dar -lhe uma história de fundo que me ajude a encontrar as características dele. 

A primeira vez em que vi uma produção deste ballet, eu estava prestes a completar 11 anos em Perth, acho que foi com o Kirov. Me lembro de ter sido grande e opulento, com tudo o que se espera do ballet russo tradicional. No meu primeiro ano na Escola do Australian Ballet, fizemos o casamento de Aurora e eu era um cortesão. Em 2005, o Australian Ballet dançou a produção de Stanto  Welch, e eu fiz vários papeis diferentes.”


Sobre ser partner: 

“ Como bailarino, estamos sempre em busca de ajudar a nossa partner a ter um bom aspecto em cena. Nessa versão de David, o Príncipe tem apenas um pas de deux com a Aurora. Mas no terceiro ato ela já passou por muita coisa, são dois atos de solos!"
 O Adagio da Rosa é incrivelmente difícil para a bailarina e eu só preciso ser como uma rocha dando o melhor apoio para ela. O pas de deux deve ser absolutamente lindo e o ponto alto da noite. 

 Nós temos parceiros diferentes em diferentes obras e Lana Jones não era a minha parceira desde de Manon em 2014,  então nos primeiros ensaios tivemos que aprender onde colocar o peso, ou se seria necessário  empurrar mais para fora na pirouette, e ainda pensar coisas como; onde nos olharmos e como iríamos mostrar o nosso amor. 
 Nesse ballet temos pouco tempo como casal, ela acorda e logo depois acontece o casamento, não há intervalo! Então precisamos encontrar uma maneira de construir o amor em cena para torna-lo realista neste curto tempo."

O trabalho com o diretor David McAllister:  

“É emocionante ver como ele entrou no papel de coreógrafo tão facilmente, está inspirado e animado e cada ensaio têm sido edificante, divertido e cativante." 

Gosto na versão de David, porque ele realmente se envolve com as histórias de contos de fadas, sendo um leitor ávido - e realmente acredita em um outro mundo. Sabemos que existem preocupações, mas ele não deixa isso chegar até os ensaios. 
 O trabalho caminhou rapidamente, David pensou sobre isso por um longo tempo, então sabia o que queria em cada cena e conhece a música perfeitamente. 

Ás vezes, somos mais reservados com os coreógrafos e temos um certo receio de não concordar com o que está sendo feito, mas eu estou totalmente comprometido com a visão de David admirando o que ele faz,  dando aquela sensação de tradição mantendo a grandeza e a mímica clássica. “


O estilo ultra-clássico de Petipa: 

“Eu procuro não faze-lo demasiadamente acadêmico, pois  mesmo em um repertório estritamente clássico é preciso haver fluidez. Não gostaria de ser visto executando passos como na sala de aula. Quero ser capaz de expressar da maneira mais clara a emoção da história.

Na cena da caça, por exemplo, tenho o solo da saudade com grande quantidade de saltos controlados e curvas lentas, o que pode fazer realmente o espectador pensar tecnicamente, mas eu procuro a ligacão com a Fada Lilás, desejando e procurando algo.
Trata-se de respirar a emoção através dos meus músculos, buscando o movimento de dentro pra fora.”

A parte preferida do ballet: 

"O pas de deux do terceiro ato é tão icônico e belo!  Eu amo as pescadas, a música e as surpresas,  assisti-lo é sempre emocionante pra mim, e dança -lo com Lana me faz sentir confortável, ela é muito destemida, centrada e confiante, o que torna fácil para mim ler o que ela vai fazer."

Tradução e adaptação Milena Pontes  - da entrevista original de Rose Mulready | fonte: The Behind Ballet / http://www.tutu4love.com.br




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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O balé é uma forma de arte ou um esporte?


Oi gente !

Nos acabamos de ter Olimpíadas no Rio e ainda fica aquela imagem das meninas da Ginástica  artística e rítmica que misturam o esporte com balé, porém será que o balé também pode ser considerado um esporte ?  

O balé com todo seu encanto e sua delicadeza, movimentos que parecem fazer os bailarinos flutuarem.  Para o bailarino profissional dar essa impressão de leveza, no entanto, é preciso passar por um longo período de muita técnica e atividade física. É aí que surge a tal pergunta: afinal, balé é esporte ou não? Para alguns a dança é um esporte, e como todos os outros, é também uma atividade física que traz benefícios para quem a pratica.  Em contrapartida, para outros o balé é pura arte, assim como a música, e não se define como esporte. A história do balé ser ou não  esporte já deu o que falar, o que não  faz mudar de forma alguma a beleza e o puro encanto que ele traz.   

Para ser um bailarino de destaque é necessário treinar o corpo durante anos, com muito esforço físico. O balé é dança, é movimento, expressão corporal, emoção e por que não adrenalina? O filme “Cisne Negro” que relata a vida de uma bailarina, interpretada pela atriz Natalie Portman, em busca do sucesso profissional e a própria satisfação pessoal de fazer um dos papéis mais difíceis da dança clássica. Assim como no filme, para alcançar o topo como bailarina é necessário disciplina e preparo físico.

Lauren Cuthbertson - A World Stage 2011/12 © ROH 2011


O balé transcende no aspecto físico, embora o englobe 100% das vezes. É uma forma de se ver, se conhecer e se colocar no mundo: física e emocionalmente. Para muitos como a praticante de balé desde os 7 anos, Ana Júlia, a modalidade é sim arte, mas hoje aos 17 anos a estudante da capital paulista, considera o balé como seu esporte também. “Nunca gostei de esportes tradicionais, descobri a atividade física no balé. É uma maneira de deixar o estresse de lado, e tenho paixão pelo balé, por isso digo que é o  meu esporte’’, conta Ana Júlia.

World Stage 2012 - Edward Watson © ROH 2012

Mas há quem defenda com unhas e dentes que balé não é esporte. A polêmica é tanta que uma comunidade foi criada em uma rede social com o seguinte título “Ballet não é esporte’’ tendo em sua descrição o seguinte: “gente essa é uma comunidade pra quem, como eu, tem certeza de que ballet não é um esporte, É ARTE...então vamos nos reunir e mostrar para as pessoas que nós não somos esportista e sim artistas”. 
O bailarino de Campinas, Lucas Silva de 21 anos, também discorda do balé ser visto como esporte. “Quando comecei no balé, logo percebi que era diferente, balé não é esporte e não é apenas arte também, é mais que isso. O balé é sentimento, é uma história que vem da pura arte”, conta Lucas que desde seus 5 anos pratica o balé.

Na entrevista à ABC australiana, Amy Harris, um dos melhores dançarinos de balé da Austrália, nomeado para o prêmio da nação mais rica da dança clássica em 2010, falou exatamente da dedicação que é preciso para se tornar um bailarino profissional e considerou o balé como sendo um esporte também: "nós gostamos de nos chamar de atletas porque nós treinamos todos os dias como um jogador de futebol ou um jogador de tênis e nossos shows são como uma espécie de jogo grande... Um jogador de futebol tem uma bola de futebol e um jogador de tênis tem uma raquete, mas para um bailarino  seu corpo é seu instrumento e deve estar em plena forma.”

Pode não haver um vencedor ou perdedor, como em uma partida de futebol, mas a preparação e a dedicação, exigida pelos bailarinos na liderança, rivalizam com qualquer jogador de futebol. O importante é que o balé existe e ao som da música, com passos cadenciados envolve expressões de sentimentos. Sentimentos esses que cabe a cada um considerar somente arte, ou como seu esporte.

Fonte:http://www.livresportes.com.br


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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Barrinha de cereal nem sempre é opção mais saudável de lanche.


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Oi Gente 

Quem faz dieta ou se preocupa com alimentação sabe que a barrinha de cereal virou quase sinônimo de "lanchinho". Mas até ela precisa de cuidados na hora do consumo. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, algumas barrinhas de cereais não são tão saudáveis assim. Isto porque elas tem excesso de corante, conservante e xarope de milho. "Esta última substância é rica em frutose que quando ingerida em excesso pode levar a resistência à insulina, compulsão alimentar, elevação do ácido úrico e esteatose hepática, que é um acúmulo de gorduras nas células do fígado", explica a nutricionista funcional Analuiza Nogueira dos Santos. 

Além disso, algumas opções do alimento, além das prometidas fibras da composição, também podem contar com alto teor de açúcar e gorduras trans. "Este tipo de gordura pode aumentar o colesterol ruim, LDL, e baixar o colesterol bom, HDL", diz a nutricionista Cátia Medeiros. Por isso, elaboramos uma lista com opções de lanches mais saudáveis do que a barrinha de cereal.


Barra de ceral saudável é uma boa opção - Foto: Getty Images

Barrinha saudável

Como foi dito, apenas algumas barrinhas não são saudáveis, porém há outras que são ricas em nutrientes. "Escolha aquelas que não possuem adição de açúcar ou gorduras e que sejam compostas por itens realmente integrais como a aveia, amaranto, chia, além de oleaginosas, como a castanha-do-pará e as nozes, e frutas secas, como o damasco e as passas", afirma a nutricionista Cátia Medeiros.

Por ter alimentos integrais, esta barrinha irá ajudar no trânsito intestinal. Enquanto, as oleaginosas oferecem gorduras boas e as frutas secas são fontes de vitaminas, sais minerais e fibras.

As versões orgânicas também são ótimas para a saúde. "Elas geralmente não possuem aditivos químicos, como os conservantes e corantes artificiais, que estão associados ao mal funcionamento do organismo e também podem favorecer o câncer e problemas neurológicos", explica a nutricionista Isabel Jereissati.

A melhor maneira de saber se sua barrinha é nutritiva ou não é checando o rótulo do alimento, tanto pela tabela de composição nutricional quanto a lista e ingredientes. A orientação é que este alimento seja consumido na hora do lanche ou antes de uma atividade física, porque a barrinha é uma fonte de carboidrato importante para fornecer energia ao corpo. 
Fonte:http://www.minhavida.com.br


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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Benefícios da música clássica.



Oi Gente !

A música usada no ballet é maravilhosa,  mas tem muito mais coisa envolvida conforme alguns estudos indicaram.

Como por exemplo:

  • Ajuda a combater a depressão e controlar a dor.  
De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, testes descobriram que os diferentes tipos de música que variaram de tom, melodia e ritmo, de fato, evocam certas respostas emocionais nas pessoas; música clássica estimula respostas benéficas para aliviar a dor emocional.

  • Melhora a sua qualidade de sono. 
Um estudo holandês determinou que a música clássica produzida sons suaves instrumentais (harpa, piano e orquestra) que têm melhora moderada relaxamento e qualidade do sono em adultos e idosos.

  • O torna mais criativo e confiante. 
 Um estudo da Universidade de Edimburgo, de mais de 36.000 fãs de música em todo o mundo descobriram que, juntamente com os ouvintes de heavy metal, surpreendentemente, os ouvintes de música clássica tendiam a ser mais criativos do que outras pessoas e mais à vontade com eles mesmos.

  • Promove a comunicação honesta de suas emoções. 
Em um estudo da Universidade Metodista do Sul, tocando música clássica de fundo feito as pessoas mais confortáveis ​​para divulgar experiências pessoais e promoveu a expressão cognitiva para um estado de relaxamento geral da mente.

  • Melhora a agilidade mental e a memória. 
Um estudo da Universidade de Northumbria descobriu que quando Vivaldi de "As Quatro Estações", particularmente "Primavera", tocou durante um teste de perguntas de variedades o participantes  foram capazes de responder às suas tarefas mais rapidamente e com mais precisão do que os indivíduos que completaram o teste em silêncio. Outros estudos mostraram que as pessoas que ouvem Mozart tiveram um aumento na atividade das ondas cerebrais que está ligada diretamente a memória.

  • Diminui a pressão arterial.
Quer manter seu coração saudável? De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, ouvir música clássica pode ajudar a reduzir a pressão arterial. No estudo, os pesquisadores observaram participantes diferentes estilos de música, incluindo rap, pop, techno, e clássica.

  • Sobrecarrega inteligência.
Você tem um grande teste ou projeto? Aumente a sua capacidade intelectual, ouvindo alguma música clássica Pesquisadores franceses descobriram que os estudantes que ouviram uma palestra em que a música clássica foi tocada ao fundo pontuaram melhor em um teste comparados a outros estudantes.

  • Melhora o humor.
 Ouvir música clássica pode ajudar a aumentar a secreção de dopamina, que ativa o centro de recompensa e prazer do cérebro.

  • Melhora a produtividade.
Uma série de estudos têm provado que a música faz tarefas repetitivas mais agradável. Pesquisadores da Universidade de Maryland descobriram que a música clássica barroca na sala de leitura pode ajudar a melhorar a eficiência e precisão dos radiologistas.

Fonte: http://www.tutu4love.com.br/

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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O que fazer para combater a fadiga muscular



Oi Gente! 
No post de hoje vamos falar de fadiga muscular, e para tratar a fadiga muscular deve-se colocar compressas quentes ou tomar um banho de água quente e fazer uma massagem para relaxar os músculos, por exemplo. Além disso, é importante adotar certos cuidados, como fazer aquecimento antes de começar a aula e repousar no mínimo 1 dia entre cada aula  para o corpo e os músculos terem tempo de recuperar.
A fadiga muscular é caracterizada pelo cansaço do músculo após um esforço físico intenso, principalmente sem acompanhamento de um professor  ou quando não se repousa o suficiente depois de uma aula intensa. Além disso, a falta de carboidratos antes do treino pode causar fadiga muscular, pois o músculo não tem energia suficiente durante o esforço físico, impedindo que o indivíduo treine com eficiência.
A fadiga muscular depois do treino é normal e significa que o organismo está se adaptando aos exercícios físicos. Porém, a fadiga muscular pode conduzir a uma lesão muscular quando o esforço físico é tão intenso que provoca, por exemplo, a ruptura do músculo.

O que fazer na fadiga muscular

Após um treino, é normal sentir fadiga muscular, pois o músculo fica cansado com o esforço feito durante os exercícios. Para aliviar a dor muscular e a dificuldade em movimentar os músculos afetados e prevenir lesões musculares deve-se:

  • Utilizar uma bolsa térmica para fazer uma compressa quente: faz com que os vasos sanguíneos dilatem, aumentando o fluxo de sangue na região e relaxam os músculos, diminuindo a dor;
  • Tomar um banho quente: o calor ajuda a relaxar os músculos, aliviando a dor muscular;
  • Receber uma massagem com uma pomada ou spray, como o Gelol ou o Salonpas Gel: a massagem promove o relaxamento dos músculos e, consequentemente, o alívio da dor muscular. As pomadas são analgésicas e anti-inflamatórias, reduzindo a dor e, por terem mentol, provocam uma sensação de frescor e alívio;
  • Repousar 1 dia entre cada treino: ajuda os músculos e o organismo a se recuperar do treino;
  • Fazer sempre exercícios de aquecimento no início do treino: os exercícios de aquecimento preparam os músculos para o treino, diminuindo o risco de lesões musculares;
  • Fazer sempre alongamentos no final do treino: os alongamentos ajudam a diminuir a dor após o treino e a acelerar a recuperação dos músculos;
O que comer para combater a fadiga muscular
A alimentação é fundamental antes e após o treino porque antes do treino fornece a energia necessária aos músculos para o exercício físico e após o treino ajuda na recuperação dos músculos e no crescimento muscular.
Antes do treino
Ingerir carboidratos, como um suco de qualquer fruta ou uma vitamina com leite de soja ou arroz, 20 a 30 minutos antes do treino, para fornecer energia ao músculo.
Após o treino
Ingerir proteínas, como iogurte, pão com queijo ou uma salada de atum, por exemplo, até, no máximo, 30 minutos após o treino, para ajudar na recuperação e crescimento muscular.
É importante também beber água durante o treino para repor a quantidade de água perdida durante o treino e melhorar a contração muscular, evitando as câimbras. Saiba mais sobre a alimentação saudável para atividade física.
Fonte: http://www.tuasaude.com



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