quarta-feira, 1 de junho de 2016

Festa Junina!

                          Resultado de imagem para tutu festa junina                         

Oi Gente!
O mês de Junho é o mês da festa da Festa Junina, que também é conhecida como festa de São João no Nordeste. E no post de hoje vamos falar sobre essa tradição que se tornou tão brasileira.

Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural de milho verde, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 

Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bom-bocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Principais tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste é tradicional a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.


Fonte: http://www.suapesquisa.com/

Instagram: moda_ballet
Whatsapp ou Telegram: (11) 9.4555.8441
Tel.: (11) 3530.3024
Loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo 





terça-feira, 31 de maio de 2016

Como cuidar das suas roupas de dança.



                               

Oi Gente , 
Tecidos delicados, bordados e aplicações, cores vivas. Roupas de dança, sejam as peças utilizadas nas aulas ou os figurinos de espetáculos, merecem cuidados especiais de limpeza e de manutenção para que não sejam danificados. Mas tantos detalhes podem confundir e levar você a fazer justamente o contrário do indicado na hora de cuidar de suas roupas que, assim, terão vida útil curta.
Mas, afinal, o que fazer e o que jamais fazer? Quais precauções tomar para que collants, saias e afins fiquem belos por mais tempo? Pensando nisso, reunimos dicas para que você não se perca nessa missão e garanta uma produção impecável para valorizar seus movimentos!
Atenção no momento de lavar e de secar
As roupas de dança devem ser lavadas a cada uso, sem desculpas. O processo deve ser feito à mão, jamais na máquina, com sabão em barra neutro ou de glicerina. O sabão em pó deve ficar bem longe desse tipo de vestimenta, pois as peças podem desbotar mais rápido.
Para proteger o tecido, é preciso esfregar apenas o necessário, ou seja, onde de fato houver sujeira e suor. Além disso, nunca lave peças de cores diferentes no mesmo tanque ou elas ficarão manchadas.
Deixar a roupa de molho é permitido, mas por, no máximo, 15 minutos. Caso haja bordados em paetês ou outras aplicações com brilho, pule essa etapa ou o material vai ficar fosco e sem vida rapidamente. E lembre-se: lave a área com muita delicadeza!
Não descuide ao colocar as peças para secar. No varal, atenção aos pregadores, que podem causar marcas permanentes e deformações. Quanto ao tutu e outras peças estruturadas, cuidado redobrado! A saia não deve ser lavada em casa, ou você vai retirar toda a goma que a mantém armada. O melhor a se fazer é investir em sprays para lavagens a seco ou levá-los para serem limpos em lavanderias.
A ajuda profissional também vale para figurinos com muitas cores, especialmente contrastantes, como branco e vermelho, por exemplo.

Truques para tirar manchas e cheiro de suor

Como a dança é uma atividade que exige muito do corpo, é humanamente impossível não transpirar. O suor, em contato com alguns tecidos, pode gerar um incômodo mal cheiro por conta da presença de bactérias, especialmente na região das axilas e, também, manchas difíceis de serem revertidas.
Para evitar esses problemas, o ideal é começar o processo de lavagem assim que colocar os pés em casa. Um truque útil para combater o cheiro de suor é, antes de lavar a peça, mergulhá-la em uma mistura feita com água e duas ou três xícaras de vinagre, dependendo do tamanho.
Com roupas de tecidos não tão delicados e de cores claras, que não soltam tinta, é possível, também, recorrer à imersão em uma solução de água com uma xícara de bicarbonato de sódio. Deixe de molho por cerca de 30 minutos e, em seguida, enxágue e lave normalmente.

Guardar corretamente é fundamental

Armazenar bem suas roupas de dança é tão importante quanto lavá-las adequadamente. Guarde as peças em local arejado, longe da luz excessiva ou de poeira. Investir em capas para cobrir itens maiores, como vestidos, é uma boa opção também.
Desconfie sempre dos cabides, que podem deformar as roupas caso fiquem penduradas por muito tempo. É melhor dobrá-las — mas não muitas vezes — e armazená-las em saquinhos plásticos transparentes, que facilitam a visualização.
Nunca guarde roupas úmidas ou você vai criar um ambiente ideal para a proliferação de fungos, que podem inutilizar as peças para sempre. Vale deixar um desumidificador instalado na parte do armário em que guarda peças específicas de dança, evitando o bolor e o mau cheiro.
Mais uma vez, os tutus pedem cautela extra. É aconselhável guardar o modelo clássico pendurado de cabeça para baixo. Caso o tutu, mesmo com seus cuidados, fique um pouco caído ou amassado, é só passar o ferro protegendo o tecido com um lençol ou toalha para que não seja queimado. Pronto, ele vai estar novinho em folha!
Fonte: Blog Evidence Ballet.


Instagram: moda_ballet
Whatsapp ou Telegram: (11) 9.4555.8441
Tel.: (11) 3530.3024

Loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo 

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Dicas para fazer espacate de frente.

Oi Gente
No  post, hoje vamos falar sobre espacate, e  acho que todas nos que fazemos algum tipo de dança gostaria de abrir espacate, certo? Então vou mostrar alguns exercícios pra vocês e tenho certeza de que se vocês fizerem eles constantemente vocês irão conseguir em apenas alguns meses mas é claro com bastante perseverança.

1
Coloque um rolinho no meio do tapete, com um bloco de ioga de cada lado.Use os blocos e o rolinho para se apoiar enquanto desce à posição do espacate.
  • Ajoelhe-se atrás do rolinho.
  • Apoie as mãos nos blocos.
  • Coloque um pé na frente do rolinho, com o joelho de trás no chão.
  • Gentilmente, estenda a perna dianteira para frente enquanto desliza a perna traseira para trás, enrolando os dedos do pé por baixo dela.
  • Deixe o rolinho sustentar suas pernas para aliviar um pouco da tensão.
  • Respire profundamente de três a seis vezes e estenda mais as pernas a cada respiração.
  • Repita alternando a perna frontal de três a cinco vezes.

                           

2
Remova o rolinho e tente o espacate de novo. Depois que parar de sentir tensão ao usar o rolinho, é hora de tentar o espacate sem ele.
  • Faça um avanço com uma mão de cada lado da sua perna frontal.
  • Devagar, deslize a perna dianteira para a posição de espacate.
  • Abaixe o corpo em direção ao chão.
  • Se estiver sentindo tensão, não force demais, ou pode distender um músculo.
  • Mantenha a posição por vários segundos e então relaxe os joelhos.
  • Repita de três a cinco vezes, tentando abaixar um pouco mais a cada tentativa.
                       

Fonte:http://pt.wikihow.com

Instagram: moda_ballet
Whatsapp ou Telegram: (11) 9.4555.8441
Tel.: (11) 3530.3024
Loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo 

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Por que bailarinas usam meia-calça?



Resultado de imagem para meia calça de bailarinas de ballet

Oi Gente !

Já parou pra pensar por que nós bailarinas estamos sempre de meias durante as aulas e apresentações clássicas?

Muitos acreditam que estas meias servem apenas para trazer mais conforto às bailarinas quando estão 
de sapatilhas pois diminuem o atrito das sapatilhas com os pés, e isso até é bem verdade, mas saiba que este não é o único motivo para estarmos sempre de meias.

Já que é bem claro que o instrumento principal da bailarina são as pernas, é necessário que elas sejam sempre uniformes. É bem difícil de encontrar um corpo de baile inteiro de meninas com o mesmo tipo físico, linhas de perna e cores de pele, Assim, as meias entram para deixar todas essas pernas o mais parecidas possível.

As meias permitem que os movimentos sejam mais limpos em cena, não trazendo diferença da bailarina branca para a morena, ou da morena para a negra. Todas ficam uniformes.

Além disso, a necessidade de usar meias também acontece pois elas naturalmente aquecem as pernas das bailarinas, evitando lesões, além de fornecer uma leve pressão nas pernas contribuindo para a circulação.

E estas meias geralmente são usadas em tons claros pois, conforme provado ao longo dos anos, as meias em tons claros utilizadas no dia a dia das bailarinas (rosa, salmão,branco) trazem uma melhor extensão das linhas da perna da bailarina, o que explora melhor a beleza dos movimentos quando estão no palco, e além disso permite que os professores explorem melhor as linhas de perna da bailarina e vejam possíveis os erros a serem corrigidos em sala.

Fonte: http://www.plumasdemetal.com/

Instagram: moda_ballet
Whatsapp ou Telegram: (11) 9.4555.8441
Tel.: (11) 3530.3024

Loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo 

terça-feira, 24 de maio de 2016

A insustentável leveza da dança....

                 Bailarinas conseguiram transformar seu problema em uma proposta estética

Versão 'plus size' do Lago dos Cisnes é apresentada por bailarinas cubanas.

Grupo Danza Voluminosa (em português Dança Volumosa)existe desde 1996


Oi Gente!
Distante das silhuetas esbeltas do balé clássico, um grupo de cubanas repete os movimentos do Lago dos Cisnes. Elas sofrem de sobrepeso e conseguiram transformar seu problema em uma proposta estética.

No país da célebre bailarina Alicia Alonso, famosa pelo rigor militar na busca por corpos perfeitos, este grupo, chamado "Danza Voluminosa" (Dança Volumosa, em tradução livre), se apresenta desde 1996.
Seu criador, Juan Miguel Mas, formado em dança contemporânea, também busca movimentos perfeitos, mas adaptados a pessoas obesas. Mas fixou-se na ideia de transferir sua experiência artística a corpos "moles e largos" como o seu, explicou este homem corpulento de 50 anos, que usa um discreto rabo de cavalo. "Tive a ideia de criar um espaço onde estas pessoas pudessem treinar, se desenvolver e criar danças a partir destes corpos", destacou.
Há 20 anos, pelo menos duas vezes por semana, este coreógrafo convoca suas bailarinas ao seu pequeno apartamento, no bairro popular de Marianao, em Havana, para seus exigentes ensaios. Depois de uma sessão de alongamento, as bailarinas realizam movimentos simples e elegantes. Nada de saltos, nem acrobacias, apenas flexões e movimentos de braços. Atualmente, nenhum homem integra o balé dirigido por Mas.
Estas bailarinas amadoras às vezes têm dificuldade para manter o equilíbrio com a perna esticada para trás, e chegam a se queixar de dor quando, a pedido do coreógrafo, precisam manter algum movimento por alguns segundos. Nossas danças não "vão ser iguais às danças das pessoas magras porque temos outro peso, outro estado físico", explicou Mas.
Além disso, continuou, nestes 20 anos, ele fez pesquisas sobre corpos volumosos para que se movam "esteticamente melhor", para "fazê-los render a partir destas características".
"Os gordos não dançam balé"
O grupo "Danza Voluminosa" se apresentou várias vezes ao público, gerando reações diversas. Nas "primeiras apresentações, havia um silêncio sepulcral. Alguns se levantavam e iam embora e alguns riam (...), mas quando as pessoas viram o desenvolvimento do nosso trabalho, como era forte e que havia por trás de tudo um treino, um senso estético, no final aplaudiam muito", lembrou Mas. "Conseguimos ganhar um público", comemorou. Rubí Amaro, bailarina de 34 anos, corrobora, orgulhosa, as palavras do seu coreógrafo: "Ninguém mais faz graça, prestam atenção". 
Neste grupo de dança não há limites de peso. Cada dançarino pode estar entre os 100 e os 120 quilos. "Sempre gostei do balé clássico, mas as gordas não dançam balé clássico (...) As pessoas obesas sempre são muito estigmatizadas pela sociedade", lamentou Maylin Daza, uma dona de casa de 36 anos. Longe de se intimidar, Daza, de estatura imponente, buscou, então, pessoas com aparência similar à dela e que compartilhassem os mesmos gostos.
"Perdemos colegas para a obesidade"
Há alguns anos, a companhia "Danza Voluminosa" chegou a ter até 20 bailarinos, mas agora são apenas sete após uma série de desistências e duas mortes recentes. "Não tem sido uma trajetória tão fácil, perdemos colegas para a própria obesidade", lembrou Daza. Em Cuba, 44,3% de seus 11 milhões de habitantes têm sobrepeso ou sofrem de obesidade, segundo estatísticas de 2012 do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). 
No entanto, para o diretor deste incomum grupo de balé, as páginas tristes desta história não desanimam. Pelo contrário. Isto "nos ajuda a nos sentir saudáveis, a não abrir a porta a estas doenças que a obesidade traz consigo", afirmou. No entanto, ele esclarece que sua companhia não é uma opção para emagrecer. "Não é que você venha aqui perder peso, você vem aqui para se sentir bailarino; para expressar esse bichinho artístico que a gente leva dentro de si, através da dança", prosseguiu.
Na semana passada, a companhia de Mas teve a oportunidade de se apresentar no prestigioso Teatro Nacional de Havana por iniciativa de um grupo de americanos que chegaram ao país como parte de um convênio entre a Universidade de Massachusetts e a União Nacional de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac).

Vestindo tutus, com meias elásticas e longas luvas brancas, as bailarinas 'plus size' do grupo interpretaram para alguns poucos privilegiados uma das peças mais famosas do balé mundial, o Lago dos Cisnes, e outras contemporâneas. "Já estou no meu balé clássico!", exclamou Daza, com a testa molhada de suor.


                         

Fonte: http://diariodecanoas.com.br/


Instagram: moda_ballet
Whatsapp ou Telegram: (11) 9.4555.8441
Tel.: (11) 3530.3024
Loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo 


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Maquiagem de bailarina


Oi Gente!
A maquiagem de bailarina é um acessório indispensável no figurino de uma profissional, é ela quem ajuda a definir os traços do rosto e a realçar as expressões faciais de modo a impedir que tais detalhes fiquem invisíveis para o público, devido à distância entre o palco e a plateia.

                           dicas de maquiagem de bailarina passo a passo

A maquiagem para ballet deve transparecer intensidade e ter como ponto de destaque os olhos, pois são eles que mais transmitem a mensagem dramática e artística do espetáculo. E quando pensamos em olhos destacados, vem-nos a mente aqueles olhos sedutores e fatais, não é mesmo? Contudo, nesse caso há um porém: apesar de os olhos merecem um realce especial, a bailarina não pode perder os traços delicados de boneca que a dança transmite. E é com base nessa peculiaridade que elaboramos as dicas de hoje! 

Dicas de Maquiagem de Bailarina Adulta.

A dança exige muito esforço físico do bailarino e no palco existe uma grande concentração de luz que compõe a iluminação do espetáculo e dá melhor visibilidade ao público. Portanto, o calor é inevitável e, consequentemente, os dançarinos sofrem com a transpiração. Como não existe tempo para refazer ou retocar a maquiagem, é preciso cuidar com alguns detalhes. Levando isso em conta, aqui vão algumas dicas de maquiagem para bailarina:

1 – Qualidade dos produtos: O ideal é que a maquiagem seja de boa qualidade para fixar na pele durante um bom período, evitando que escorra ou manche durante a apresentação. Neste caso os melhores produtos para a elaboração de uma maquiagem de ballet são os a prova d’água. Se essa é sua paixão e você de vez em quando faz apresentações, vale a pena investir em makes mais caras, como a da MAC. Se você não tem condições de usar produtos caros a todo momento, reserve-os para suas apresentações e use os mais baratinhos no dia a dia. 

2 – Como otimizar a fixação e duração: Para fixar bem a maquiagem para apresentação de Ballet, o rosto deve estar muito limpo, sem excesso de oleosidade e resíduos. Por isso, antes de aplicar qualquer produto, lave bem o rosto e passe algum produto para remover as impurezas “invisíveis”, como leite de colônia. O segundo passo está na hidratação. Tudo fica mais belo em uma pele bem hidratada, e o mesmo vale para os lábios: um bocado de bepantol em pomada nos dias seguintes dão um efeito e tanto! Por último, com a pele sequinha, passe um primer em todo o rosto e um fixador de sombras na região das pálpebras. Agora sim sua pele está pronta para uma fixação excelente!
3 – Dicas de corretivo e pó: O corretivo e o pó compacto devem ser sempre um tom abaixo da pele para não ficar escuro no palco. Mas cuidado para não ficar parecendo que enfiou a cabeça num saco de farinha. Caso você esteja ingressando no mundo do ballet profissional, é importante saber contornar o rosto para evidenciar os traços e deixar o look mais dramático. 
4 – Escolhendo e aplicando o blush: O blush pode ser aplicado nas maçãs do rosto com um pincel transversal, dessa forma ele irá alongar o rosto. Mas se você já tem rosto longo e deseja volume nas bochechas, aplique o blush com movimentos circulares. Depende muito da apresentação, mas, em geral, os melhores tons de blush para bailarinas no palco são os rosados. A intenção, como eu disse, é normalmente criar um visual jovem.
5 – Cores e tipos de sombra: Via de regra, a sombra usada deve ser neutra e quente, a não ser que a apresentação peça algo específico. Sem tem dúvida, fique no básico: dourado, marrom, preto, prata ou chumbo – essas cores ficam boas sob qualquer tipo de luz e combinam com qualquer coisa. 

6 – Olhos de boneca: Bailarinas não devem passar lápis preto na linha interna dos olhos. Passe o preto apenas fora, na parte dos cílios, e na linha d’água use o branco. Isso deixará seus olhos maiores, contribuindo para um look de boneca.
7 – Cor do batom: Em uma make para bailarina adulta, os melhores tons de batom são os vermelhos (sangue ou com fundo azulado). Mais uma vez ressalto que estou falando de um evento padrão… Nada impede que seja feita uma dança artística com trajes escuros e batom preto. 

8 – Achando a medida ideal: Você tem que fazer uma maquiagem forte, para que ela fique visível até àqueles sentados mais no fundo. E isso inclui o uso de cílios postiços, pois cílios naturais ficam muito apagados em dançarinas. Mas, cuide com o exagero. Espalhe bem as sombras e evite uma mistureba de cores. Brincar com tons claros e escuros é interessante e delinear os olhos no estilo gatinho também. 

Maquiagem de Bailarina Passo a Passo 
Como já mencionamos, os olhos da estrela do palco devem sobressair. Essa maquiagem para bailarinas é básica, porém marcante e pode ser usada em pequenas apresentações ou ensaios assistidos. Vamos lá:

1 – Limpe o rosto e prepare a pele, aplicando os produtos para fixar a make e os destinados a corrigir defeitinhos e manchas. É muito importante que eles sejam não oleosos. 

2 – Nas bochechas aplique blush sem exageros. Se você é branquinha, provavelmente já ficará com as bochechas avermelhadas depois de tanto exercício. 
3 – Agora vamos aos olhos: Aplique um pouco de base nas pálpebras superiores. Em seguida, por cima da base, aplique uma sombra cobre começando do canto interno. 
4 – Com uma sombra preta, cubra toda a pálpebra até o canto externo puxando até o finzinho da sobrancelha, mas sem tocá-la, para marcar. Também com a sombra preta e com ajuda de um pincel, pinte levemente a região rente aos cílios inferiores, delineando. 
5 – Contorne seus olhos com lápis preto, rente aos cílios superiores e fora da linha d’água (ao contrário do que mostra a foto). 
6 – Para dar mais destaque, utilize cílios postiços, eles abrirão o olhar e darão efeito bombástico. Também não deixe de aplicar bastante máscara, elas ajudam a intensificar o volume e escondem a colinha dos cílios.
 7 – Aplique um batom vermelho com um pincel – a cor é chamativa e marcante e irá contrastar com a cor dos olhos. A intenção é essa mesmo (bem diferente da recomendação padrão para eventos comuns, né?).
 8 – Finalize com um fixador pós-maquiagem selante. Não preciso nem falar para que serve né? Tem um spray da Charming que é baratinho e ótimo para peles oleosas – você encontra em farmácias e lojinhas de cosméticos. 

Fonte: http://maquiagens.biz/diversos/maquiagem-bailarina/


Instagram: moda_ballet
Whatsapp ou Telegram: (11) 9.4555.8441
Tel.: (11) 3530.3024
Loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Edgar Degas, pintor das bailarinas.

                         


                         01_four_dancers_edgar_degas.jpg

Oi Gente! 
Edgar Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) possuía uma verdadeira fixação por bailarinas: “As pessoas me chamam de pintor das bailarinas”. Das suas 2000 obras, mais da metade de seus óleos, pastéis e esculturas retratam as jovens bailarinas do corpo de ballet da Ópera de Paris. Desde o ano de 1870 Degas pintou obsessivamente cenas de bailarinas enquanto elas estavam no palco durante uma apresentação, em seus ensaios e em seus momentos de descanso.

                      02_Edgar_Degas_Dancarinas_atando_as_sapatilhas_cerca_1893_1898.jpg

Foi durante uma de suas frequentes visitas à Ópera de Paris que Degas conheceu a jovem Marie van Goethem (Paris, 07 de junho de 1865 – ?), uma estudante de ballet. Pouco se sabe sobre a vida da jovem bailarina que aos treze anos ingressou no ballet da Ópera de Paris, filha de uma lavadeira e um alfaiate que viviam constantemente com problemas financeiros. Era na Ópera de Paris que se localizava a escola de dança, onde jovens dançarinas eram aceitas a partir dos dez anos de idade, e onde Marie e suas irmãs estudaram.
As bailarinas, em geral, eram filhas de operários e outros trabalhadores, que buscavam através da dança uma ascensão social e estabilidade financeira. De sua história sabemos que sua irmã mais velha foi presa por roubar um cliente no famoso bar parisiense Chat Noir. Após esse evento, Marie acumulou uma série de faltas em suas aulas de ballet, as quais resultaram em sua dispensa. É muito provável que, como sua irmã, Marie tenha sido obrigada por sua mãe a se prostituir. É fácil deduzir que seu fim foi trágico.
Mas a jovem Marie seria imortalizada na escultura “La Petite Danseuse de Quatorze Ans, c.1881”. Foi entre os anos de 1878 e 1881 que Marie posou para Degas para sua bailarina - e para mais uma série de trabalhos: “Dance Lesson, c.1879”“Dancer with a fan, 1879” e ”Dancer resting, 1879-1880”.

                         03_Edgar_Degas_Dance_Lesson_c_1879.jpg

O ballet oferecia a Degas a possibilidade de jogar e brincar com a figura humana, oferecia a oportunidade de fazer qualquer coisa. Cada dançarina oferecia uma gama de possibilidades de experimentação do movimento: bailarinas em longas pausas, os complexos movimentos que exigiam muita flexibilidade; os pequenos movimentos sem relevância para dança, porém, a essência das bailarinas atraiam Degas. Até mesmo as cores e os tons fascinavam o artista.
Degas observava as jovens aspirantes em suas primeiras lições de ballet. Das cinco posições iniciais, o artista elegeu a quarta posição. Alguns consideram que essa posição representa a disciplina de uma bailarina, outros afirmam que ela se encontra em um momento de concentração na música para a dança.
A ideia de Degas não era criar o retrato de uma bela jovem, mas de uma adolescente implicada em uma das tarefas mais duras: tornar-se uma bailarina. Degas queria realizar uma obra que quebrasse os paradigmas da escultura até aquele momento. O artista nunca havia feito nada parecido, era sua grande ambição. Para isso, realizou uma série de estudos, os quais deram forma à sua pequena bailarina.
                                      15_La_Petite_Danseuse_Quatorze_Ans_Fotografia_de_Frank_Kovalchek.jpg
A ideia mais interessante do artista foi vestir sua bailarina com o tutu de verdade, enquanto suas meias e sapatilhas são esculturas e ao corpete feito de uma cera amarela. A obra de Degas estava perfeitamente equilibrada entre o mundo real e artificial. Até mesmo seu tamanho reitera essa ideia de dualidade de mundos, por não possuir nem o tamanho de um ser humano, nem o tamanho tradicional de uma escultura. Degas, durante toda sua vida, viveu com sua pequena bailarina em seu estúdio. Seu marchand sugeriu diversas vezes realizar cópias em bronze e Degas teria respondido: “Deixar algo feito em bronze é uma grande responsabilidade. É um material que dura pela eternidade.”. Depois da morte do artista, seus herdeiros concordaram em transformar suas esculturas de cera em bronze. As reproduções em bronze – que chegam a preço milionários em casas de leilões - além de irem totalmente contra ao desejo de Degas - representam outras obras, por não possuírem as características originais ambicionadas pelo artista.


Fonte: http://obviousmag.org/archives/2014/02/edgar_degas_-_a_pequena_bailarina.html



Instagram: moda_ballet
Whatsapp ou Telegram: (11) 9.4555.8441

Tel.: (11) 3530.3024
Loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo