quarta-feira, 18 de novembro de 2015

História da Dança


                                  

Oi Gente!
A dança é uma das três principais artes cênicas da antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo Egito já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem a Osíris. Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos. A dança se caracteriza pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
                                 
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento ou cerimônia.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeo-dança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.
No dia 29 de abril comemora-se o Dia Internacional da Dança.
                     
O surgimento da dança, se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Com o passar do tempo, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que seriam capazes de criar outros ritmos, conciliando os passos com as mãos, através das palmas.
A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.
Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Europeia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.
A dança contemporânea como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente,urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Como é feita a sapatilha de ponta


                                     


Oi Gente!

Para quem dança já é uma boa curiosidade esse tema. Mas para quem não dança também é muito interessante saber como é feita uma sapatilha de ponta.
O que será que elas têm dentro que faz a ponta ficar tão dura e forte para suportar o peso do corpo e deixar as bailarinas prontas para se equilibrar na pontinha dos pés?
Muitas pessoas acham que o material utilizado é gesso, mas não tem nada a ver o gesso numa sapatilha. Ela é feita com uma espécie de ‘papier maché’, ou seja, camadas de tecido especial embebidos em cola própria para isso, deixando assim a ponta bem durinha e firme.
Além da parte da ponta, o restante da sapatilha é feito em algodão e cetim por fora o que proporciona beleza a bailarina no momento da dança.
Antes de aprendermos mais sobre sapatilhas é bom sabermos que a dança foi feita para todas as idades e o balé em especial pode ser dançado por qualquer pessoa que queira aprender, mesmo depois de adulta.
Roupas confortáveis devem fazer parte do guarda-roupa da bailarina na hora do treinamento diário. Material em helanca é fundamental (como collants, meias-calças, saias ou shorts e polainas).
Confiram o vídeo feito pelo Dr.José Luis Bastos Melo para um fabricante de sapatilhas e tire suas dúvidas a respeito desse calçado tão lindo que toda mulher sonhou um dia colocar nos pés.


                     

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Ballet Moderno


                                    


Oi Gente !

O Ballet Moderno foi pioneiro ao romper as regras clássicas e introduzir novas ideologias na dança.

Nesse período da história da dança, o que vai separar o clássico do moderno não é simplesmente a técnica, mas, também, o pensamento que norteou sua elaboração.

Nos Estados Unidos e na Europa apareceram novos modos de dançar bastante diferentes da tradição clássica em relação aos espaços utilizados, concepção de dança e movimentos do corpo.

Isadora DuncanO embrião da dança moderna é tradicionalmente associado à estadunidense Isadora Duncan (1878-1927), mas na realidade ela nasce quase que simultaneamente em dois países: Estados Unidos, não somente com Isadora, mas também com Loïe Fuller (1862-1928) e Ruth St. Denis (1877-1968), e na Alemanha, com Rudolf Laban (1879-1958) e Mary Wigman (1886-1973).

Duncan e Fuller fizeram sucesso principalmente na Europa. Ruth St Denis e seu companheiro Ted Shawn (1891-1972) criam uma escola de dança na qual se formaram os primeiros grandes mestres da dança moderna nos Estados Unidos.

Mary Wigman representa um movimento coreográfico expressionista que surgiu na Alemanha dos anos 1920. Muitos modernos mantiveram as estruturas formais estabelecidas pelo balé clássico, porém alguns foram em direção a uma técnica de dança mais livre, ou seja, não seguindo uma determinada técnica e conquistando maior liberdade para a escolha dos movimentos. Eles estavam mais abertos às sugestões de um mundo em mudança e às descobertas da arte de seu tempo.

Os primeiros modernos

Loie FullerAs três dançarinas estadunidenses – Duncan, Fuller e Ruth – nasceram em um país onde a dança clássica não tinha uma tradição como na Europa.

A necessidade dos norte-americanos de afirmar sua própria identidade perante a Europa está nas danças de Duncan e St. Denis, que introduzem uma atmosfera de misticismo em suas práticas gestuais. 1880 – Löie Fuller (1862-1928) iniciou sua carreira ainda no século XIX, quando dançava em shows de revista nos Estados Unidos. Sua primeira coreografia foi um espetáculo solo, Serpentine Dance (1890), onde apareceu com efeitos de luzes e com grandes pedaços de seda esvoaçantes, que ela movimentava com bastões amarrados em seus braços. Descobriu o poder da ilusão cênica com projeções luminosas sobre suas vestimentas em movimento.

Fez sucesso principalmente na Europa. Sua influência marcou a arte e a moda dessa época, anunciando a modernidade que brotava na dança.

1904 – Isadora Duncan foi à Rússia e provocou grande sensação, influenciando Mikhail Fokine (1880-1942) em uma nova forma de pensar o balé.
Usava túnicas soltas, inspiradas nas dos antigos gregos, vestimenta que Sallé tentou introduzir dois séculos antes. Dançava com os pés descalços, rejeitando as sapatilhas de ponta usadas no balé, símbolo sagrado da dança clássica. Isadora é considerada uma revolucionária, com grande ousadia. Não dançava com músicas compostas para balé, mas com músicas que geralmente eram tocadas em concertos, o que a maioria dos baletômanos (amantes do balé) era incapaz de compreender/aceitar.

1890 – Ruth St. Denis (1877-1968) iniciou sua carreira com o balé Rhada, baseado em temas orientais. Suas danças revelavam influência da cultura dos países do Oriente e elementos sobre o divino e o sagrado, com iluminação e guarda-roupa minuciosamente elaborados. Ruth casou-se com Ted Shawn (1891-1972), que compartilhou com ela a idéia de dança como religião.

1915 – Ruth e Ted fundaram uma companhia de dança, a Denishawn, onde se formaram muitos dos bailarinos modernos, como Martha Graham (1894-1991) e Doris Humphrey (1895-1958).
Na Europa, suas idéias não foram bem-aceitas, pois seus espetáculos eram apresentados com coreografias que cultuavam os príncipes astecas e as deusas hindus, não afinando com as preferências da geração dessa época. St. Denis ainda teve de enfrentar a concorrência dos “Balés Russos” de Diaghlev, que estavam fazendo muito sucesso nos Estados Unidos naquela época.

1927 - Martha Graham, discípula da escola Denishawn, afastou-se daquela escola para iniciar sua própria carreira, sendo considerada por historiadores a grande profetisa da dança moderna, pois conquistou um verdadeiro espaço coreográfico para essa modalidade de dança.
Fundou a Martha Graham School of Contemporary Dance, onde criou e aperfeiçoou uma técnica que se baseia principalmente em contração e descontração do abdome, técnica de dança que se espalhou por muitos países, sendo utilizada, ainda, por muitos coreógrafos.

1928 – Doris Humphrey (1895-1958), companheira de escola de Graham, saiu da Denishawn School e fundou uma companhia de dança nos moldes do pensamento moderno.
Humphrey teorizou o equilíbrio e o desequilíbrio do corpo humano com quedas e recuperações. Sua arquitetura coreográfica, ou seja, a construção de suas coreografias, não era dramática ou narrativa. Ela dizia que a dança tem dois extremos: em um deles está o completo abandono à lei da gravidade; no outro, a busca do equilíbrio e estabilidade. O drama dos bailarinos está em lutar contra as forças da gravidade e contra a inércia, correndo sempre o risco de perder o equilíbrio. 1932 – O balé clássico se mescla com a dança expressionista nascente na obra do alemão Kurt Joos (1901-1979) A Mesa Verde, na qual pretendeu mostrar a hipocrisia das conferências de paz e os horrores da guerra. Nessa coreografia apresentou alguns trechos de pantomima, que procura refletir a inquietude da época. Essa obra venceu o concurso de coreografia em Paris, no Théätre de Champs Elysées.

1940 – Martha Graham coreografou a peça Letter to the World (Carta para o Mundo), baseada nos poemas de Emily Dickinson e na observação da diversidade cultural de seu país.

1944 – A coreografia de Graham Appalachian Spring (Primavera Apalache), com cenário de Isamu Noguchi e música de Aaron Copland, fez sucesso com o tema sobre os velhos pioneiros dos Estados Unidos.

1957 – Mary Wigman (1886-1973) produz, na escola de Berlim, A Sagração da Primavera. Intérprete de suas próprias coreografias, conseguiu um grande reconhecimento do público com sua violenta carga expressionista. Apareceu como uma personagem perturbadora, tanto na Europa quanto nas Américas. Especialista em papéis fortes, detinha as qualidades essenciais de uma atriz de tragédia, desprezando toda e qualquer forma de candura.

O BALLET MODERNO surgiu no Brasil na década de 1970. Ele preservou o uso das pontas e gestuais ainda próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança as coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma sequência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos.

Assim, diferentemente do que acontecia no balé clássico, os bailarinos da dança moderna, muitas vezes, eram estimulados a criar, participar de laboratórios que trouxessem sentimentos, idéias e seqüências pessoais para a coreografia. Dessa forma, a dança moderna propiciou radicais transformações em termos de novos padrões de movimentação, possibilidades técnicas, métodos de criação e arsenal conceitual.



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sábado, 14 de novembro de 2015

Je suis Paris

Resultado de imagem para simbolo de paris usado por causa do atentado 13/11

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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sexta-feira 13 - Danse Macabre 2010 ( Saint-Saëns )

Oi Gente ! 

Hoje é Sexta- feira 13 ! Eu interessante este vídeo "Danse Macabre" pra quem gosta de música erudita segue abaixo o vídeo.


                  

Um pequeno resumo do autor da música
Charles-Camille Saint-Saëns (Francês: [ʃaʁl kamij sɛ̃sɑ̃s]; 9 de outubro de 1835 – 16 de dezembro de 1921) foi um compositor francês, organista, maestro e pianista da Era Romântica. Seus trabalhos mais conhecidos incluem Introdução e Rondo Capriccioso (1863), o Concerto Segundo Piano (1868), o Primeiro Concerto para Violoncelo (1872), Danse Macabre (1874), a ópera Sansão e Dalila (1877), o Terceiro Concerto para Violino (1880), a Terceira Sinfonia (órgão) (1886) e o Carnaval dos Animais (1887).
Saint-Saëns era um prodígio musical, fazendo seu próprio concerto com 10 anos de idade. Depois de estudar no Paris Conservatoire, ele seguiu uma carreira convencional como organista de Igreja, primeiro em Saint-Merri, Paris e, em 1858, La Madeleine, a Igreja oficial do império Francês. Depois de deixar o cargo vinte anos depois, ele atuou como um livre pianista e compositor, na França, Europa Continental, Império Britânico, e Américas.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Corpos, quantos você tem ?



                        


Oi Gente!

Quando falamos em corpo é errôneo considerar apenas o aspecto físico. O corpo além de cumprir suas funções vitais é também uma fonte dinâmica e inesgotável de memórias, identidades e emoções. Qual é a história do seu corpo? Certamente não é a mesma que a minha. Nem mesmo a do seu irmão gêmeo. Cada sensação que passa pela experimentação corpórea é tão peculiar quanto individual desde o ventre materno.
Podemos de maneira sucinta pensar em pelo menos três formas de considerar o nosso corpo:

Corpo biológico

Engloba nossa fisiologia, a estrutura funcional de células, órgãos e sistemas. Também envolve a nossa genética, e os nossos traços. Por exemplo: loiro, moreno, longilíneo, cabelos lisos, anelados. Nosso corpo biológico pode ser mudado "até certo ponto". Ou seja, pode-se mudar a cor do cabelo ou o tipo, mas não se pode diminuir a estatura. O corpo biológico a grosso modo é uma "máquina" e que precisa de constante manutenção. Isso não quer dizer que ele necessite apenas de exercícios físicos, mas também de uma boa qualidade de alimentação e sono.

Corpo social
Podemos considerar aquela parte de nós que sofre influência do convívio social, da interação, da cultura e da educação. Ai se incluem por exemplo, aquilo que seu corpo aparenta na idade, no comportamento sexual, por sua classe, por localização geográfica, pela época, pelo seu jeito de vestir, por sua profissão. Ou seja, você se apresenta ao mundo de uma forma e esta maneira diz alguma coisa sobre sua origem, comportamento, educação e até sua filosofia de vida.

Corpo emocional:
O corpo é por natureza expressivo. Por ele podemos não só sentir como também perceber e interpretar estados emocionais. O corpo fala pela postura, pelos gestos, pelas expressões faciais, pelo tom de voz. É fácil por exemplo supor quando uma pessoas está triste ou impaciente.

Podemos pensar ainda em várias outras formas de considerar o corpo, por exemplo, o ' corpo espiritual', ou seja, aquela parte de nós que engloba nossas crenças.
A grande questão aqui é perceber e entender o próprio corpo como uma entidade complexa e multifacetário. 



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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O processo criativo em dança

                     


Oi Gente

Já diz o ditado que todo trabalho depende de 1% de inspiração e 99% de transpiração. E disto, sem dúvidas, não escapa o processo criativo. Criar em arte é um trabalho como outro qualquer. Nem sempre as idéias e a maneira de concretizá-las vem facilmente, aliás, as mais primorosas obras, sempre deram muito trabalho.
O processo criativo geralmente envolve algumas etapas que são: Momento de observação, momento de inspiração, produção/lapidação e apresentação.


O que criar?
Como criar?
Por quê criar?

Estes são alguns dos questionamentos pertinentes ao artista-criador. Nem todos seguem o mesmo caminho, criar é um universo bem particular e depende muito da individualidade, experiência e talento do criador. É importante saber: O que te motiva? ou o que motiva seus bailarinos? Podem ser muitas coisas, pode ser uma coisa só. Um poema? Uma cena cotidiana? Uma música? Um objeto? Não há regras.
O gênio do Teatro, Constatin Stanislavsky diria:

(...) 'Como se pode ensinar ás pessoas pouco observadoras a perceberem o que a natureza e a vida estão tentando mostrar-lhes? Antes de mais nada é preciso ensinar-lhes a olhar, a ouvir, a escutar. Esses hábitos elevam-lhe o espírito e despertam sentimentos que deixam traços profundos na sua memória e emoções. Toque uma pequena flor, uma pétala, uma teia de aranha. Trace um gelo na vidraça. Procure expressar por palavras o que existem nestas coisas. Pense no que te dá prazer.(...)'

A organicidade da criação é também uma das chaves de seu sucesso. É preciso sentir-se bem fazendo. E isso não exclui e de modo algum a parte técnica. É possível fazer um trabalho que parte da fisicalidade, como ballet clássico e ser orgânico. Isto é, o artista ter consciência e prazer em dançar. É também possível realizar um trabalho aparentemente "livre" e que seja massante.
Por fim, vale ressaltar que antes de levar ao palco um produto final, o artista-criador, realmente sério precisa vivenciar uma etapa longa e indispensável - o processo - que inclui estudos, pesquisas, experimentações,criatividade e muitos ensaios!
Dica de Criação: Feche os olhos. Coloque um figurino. Pegue um acessório. Imagine uma música. Se solte. Seja inusitado, repense. Reinvente.


A fórmula da criatividade é pensar de maneira diferente sobre aquilo que já foi pensado.


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