quinta-feira, 12 de maio de 2016

Figurino de dança

                                                        

Oi Gente !

No post de hoje vou falar de um dos assuntos de maior importância para todos do Mundo da Dança. Figurinos de dança, sua vasta história e aplicações em todas as modalidades, estilos e culturas de todos os povos e movimentos da dança na história da evolução da dança na humanidade.

                                



O que é figurino?
O figurino é composto por todas as roupas e os acessórios dos personagens, projetados e/ou escolhidos pelo figurinista, de acordo com as necessidades da coreografia, do roteiro, personagem, da direção do filme ou espetáculo.
Ele é mais que uma simples veste, mais que uma roupa, pois ele possui uma carga, um depoimento, uma lista de mensagens implícitas visíveis e subliminares sobre todo o panorama do espetáculo e possui funções específicas dentro do contexto e perante o público, ora com grau maior ora menor.
Mas não esqueçamos de diferenciar os termos figurino, indumentária e vestimenta:
  • Denominamos que indumentárias seriam todo o vestuário em relação a uma determinada época e povos.
  • Vestuário, um conjunto de peças de roupas que se veste.
  • E o figurino seria o traje usado por um personagem criado.
O figurinista que cuida da criação dos figurinos, os interpreta, idealiza, desenvolve a pesquisa, criação dos croquis, pode reelaborar figurinos já existentes, coordena a equipe de produção e organização do guarda-roupa. É responsável enfim, por toda e qualquer produção necessária, seja delegando funções a terceiros ou produzindo ele mesmo, dentro desta concepção de totalidade, é necessário que tenha noções de cenografia, teatro, expressão corporal, iluminação, noções de espaço, arte, além de como se criar um traje, como história do vestuário, desenvolvimento de croquis, desenho técnico, modelagem, conhecimento sobre tecidos, acessórios, costura, e onde pode encontrar materiais e pessoal especializado.
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Função de um Figurino
“Marcar a própria presença, chamar a atenção, pôr ênfase em determinadas partes do corpo, denotar com uma imagem clara e muitas vezes mesmo codificada com precisão alguns significados, e dar a conhecer outros de maneira explícita, mas, sempre sensível, eis o objetivo principal do vestuário.”
Como anteriormente dito, um figurino não é apenas uma vestimenta ele possui significados e variantes embutidos e com funções simples ou complexas, comunicações que são passadas a outrem e que devem ser salientadas e reforçadas em uma apresentação artística por ser esta uma arte de mostrar e exibir mensagens.
A roupa faz transparecer sentimentos, vida, estética, movimento, posição social, épocas e lugares através de suas formas, cores e texturas. Estabelecido isso, o espectador ao olhar o conjunto faz a identificação imediata da situação ou do simbolismo da personagem dentro da peça, coreografia, junto com os outros elementos cênicos e assim o espectador pode captar a cena sem que os sons estejam anunciados.
Eles influem e contribuem juntamente com o cenário e iluminação e sua linguagem pode alterar-se ou manter-se de acordo com estes outros elementos visuais.
Os acessórios com seus significados simbólicos ajudam a acentuar os objetivos e linguagens que o todo quer passar.

"O que um figurinista faz é um cruzamento entre magia e camuflagem. Nós criamos a ilusão de mudar os atores em algo que eles não são. Nós pedimos ao público que acreditem que cada vez que eles vêem um ator no palco ele se tornou uma pessoa diferente." Edith Head.


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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dica para organizar bolsa de bailarina


               

Oi Gente !
Reza a lenda que bolsa de bai­la­rina é uma bagunça e que até as mais orga­ni­za­das se per­dem. Isto por­que mui­tas bai­la­ri­nas pas­sam o dia inteiro fora de casa. Algumas saem da escola, outras (as adul­tas) do tra­ba­lho e tem aque­las que pas­sam o dia inteiro ensaiando.
Pensando nisso, foi feita uma pes­quisa para des­co­brir o que as bai­la­ri­nas car­re­gam em comum nas bol­sas e orga­ni­zar tudo num post infor­ma­tivo — por­que no final das con­tas, as neces­si­da­des são as mes­mas. Então....
                                   
>Dica 1: Aposte em bol­sas gran­des, com vários com­par­ti­men­tos. Caso a bolsa não tenha mui­tos, você sem­pre pode inves­tir em bol­si­nhas e necessaires.
Necessaire básica para os cabe­los: Toda bai­la­rina tem que ter uma bol­si­nha, ou uma neces­saire, com gram­pos, pren­de­do­res de cabelo, gel, redi­nhas e, se qui­ser, arran­jos. E não leve um de cada, é impor­tante ter reserva (até por­que, todo mundo sabe que grampo de cabelo tem vida pró­pria e as vezes sai pra pas­sear, se per­dendo para todo sempre).
Necessaire básica para as aulas: Um tal­qui­nho ou deso­do­rante para os pés é sem­pre bom, né? Não custa nada ter um. Além disso, deixe sem­pre na bolsa uma meia-calça extra e não esqueça das suas pon­tei­ras ou espa­ra­dra­pos, para as aulas de ponta. 
Opcional, mas muito útil: Theraband, band-aid, spray para calos, tesoura (quem nunca cor­tou uma meia, né?), linha e agu­lha, deso­do­rante, gar­rafa de água, chi­ne­los, casa­qui­nho para um dia que pode esfriar (coisa de mãe, mas é válido).
E não esqueça do lan­chi­nho! Frutas como banana ou maçã, uma bar­ri­nha de cereal, um san­duí­che… Bailarina tem que comer!
>Dica 2: Se você é uma pes­soa muito ata­re­fada, está sem­pre cor­rendo e tem difi­cul­dade de lem­brar das coi­sas, tire as peças da bolsa ape­nas para lavar. Mantenha sem­pre seu uni­forme e sapa­ti­lhas guar­da­dos na bolsa sem­pre. Bailarina nunca tira as pon­tas da bolsa, já ouvi isso de diver­sas pro­fes­so­ras. Porque mesmo que aquele dia não seja de aula de ponta, sem­pre pode haver uma mudança, um ensaio…
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terça-feira, 10 de maio de 2016

Dicas de collant certo para seu tipo de corpo

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Oi Gente!
Os dançarinos de hoje já não são obrigados a usar as roupas sem graça do passado. Agora há uma abundância de collants para escolher, com cada estilo, cor, tamanho e forma imaginável prontamente disponível no site/ loja mais próxima e com preços acessíveis.

Mas, mesmo com todas estas escolhas, encontrar o collant certo para o seu tipo de corpo pode ser difícil. Confira as dicas sobre o que procurar para a próxima vez que você estiver fazendo suas compras de ballet!

Ombros Largos
Se você é um dançarino com ombros largos você pode usar decote canoa, mangas curtas ou collant camisola. O estilo de um barco na altura do  pescoço e o que vai enfatizar sua clavícula enquanto as mangas vão misturar seus ombros com o resto do seu torso.
A malha camisola (especialmente com uma frente fechada ou V) irá embelezar você de uma maneira similar; dão um ar delicado e leve, enquanto o detalhamento adicionado por uma frente pinçada chama a atenção para baixo, longe de seus ombros.
Evite collant cabresto, com a gola bem fechada, ele fará seus ombros aparecem mais amplos, chamando a atenção para onde você não quer.

Busto grande
Muitas bailarinas são abençoadas no quesito de seio, mas pode ser difícil de lidar com eles durante a aula quando o collant se desloca e enfatiza a área errada. Se você é uma dessas dançarinas, optar por um collant com suporte embutido/meia taça e um decote mais conservador. Collant com tiras grossas em uma cor diferente e um corte de perna alta vai dar apoio onde for necessário, ao mesmo tempo, chamar a atenção para baixo em direção a suas lindas pernas de bailarina.
Evite collant com decotes fundos ou cinturas finas; Estes não só vão chamar a atenção para o seu peito, mas podem representar também um risco quando se trata de Cambres.

Quadris largos
Com uma figura mais curvilínea e feminina do que a bailarina média, dançarinas com quadris mais largos podem facilmente equilibrar suas proporções, vestindo um collant que enfatiza os ombros (em oposição ao quadril). Usar collants com decotes abertos e detalhados, ou com cores diferente no colo chamando a atenção para o seu decote lindo e seu elegante port de bras vai ajudar a acabar com a diferença entre o seu corpo superior e inferior.
Evite collant em uma cor só com decotes simples e nus. Estes vão chamar toda a atenção para os quadris, devido à falta de  outros elementos  que chamem atenção na parte superior.

Braços Curtos
Nem toda bailarina nasce com membros languidos de Alina Somova, mas bailarinas com braços curtos ainda pode jogar com suas proporções para destacar mais plenamente seus atrativos. Usar para collant sem mangas e com alças finas e decotes baixos. Estes irão aumentar não apenas a aparência de seus braços, mas seu pescoço e ombros, bem como, fazer a sua parte superior do corpo ficar longa e bonita.
Evite estilo fechado ou collant manga ¾ que cortam a linha do braço do ombro à ponta do dedo, fazendo-os parecer mais curto dos que eles são.

Dica: Cores
Se você está procurando aumentar suas linhas, use collants de tons neutros. Cores como rosa, nude e pêssego vão misturar com suas meias calças e tom da pele, fazendo com que suas linhas fiquem longas e fluidas.

Pernas Curtas
Se você tem pernas curtas, use um collant que tem uma linha de perna alta (por vezes parecido com um corte de jazz). A linha de perna alta vai estender as pernas, fazendo-as parecer mais longas e você vai parecer mais alta, independentemente de você ter ou não nascido com essas linhas lindas que muitas bailarinas parecem possuir.
Evite collants estilo ciclista e collant com linhas abaixo das pernas, bem como usar shorts com seu collant. Isto irá cobrir os alguns centímetros extras de suas pernas que fazem você parecer mais esguia e de pernas longas.

Torso curto
Dançarinas com torsos curtos têm longos braços e pernas para compensar, por isso não tenha medo de mostrá-las! Opte por um collant com um corte de ballet clássico, que vai estender a linha do seu tronco, sem diminuir o efeito das suas lindas pernas. O collant também vai jogar seu decote e braços, dando-lhe um visual equilibrado e bonito.
Evite collant que são ricos de cortes na linha de perna, eles vão desnecessariamente alongar suas pernas e reduzir a linha do seu já curto torso.

Problemas com a barriga
Se você se sentir um pouco insegura sobre sua barriga em aula de balé, obter um collant que tem sustentação e / ou recolhimento em torno da barriga e costelas. A costura e alfaiataria farão sua cintura parecer menor e dando-lhe um apoio adequado para que você não tenha que encolhê-lo em toda aula.
Evite collants que são brilhantes e que não tenham qualquer junção na cintura; o material vai rolar com facilidade e a textura brilhante chama a atenção para a sua barriga.

Ame seu corpo!
Não importa o que você não gosta em si mesma quando você olha no espelho, lembre-se de que seu corpo é lindo. Não existe uma bailarina que não se importe em ter proporções perfeitas, ou uma bailarina que não tenha dúvidas sobre a maneira como ela se vê.
Mas em vez disso, abrace a sua imagem original, porque não há nenhuma bailarina no mundo que se parece com você!

Fonte: http://ballet.isport.com/ballet-guides/the-best-leotard-for-your-body


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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dica para memorizar coreografia

                       
Oi Gente !
Memorizar coreografias para muitas pessoas é algo terrível, a maioria das pessoas memorizam uma coreografia que tenha uma dificuldade entre média e complexa com a repetição, embora seja um bom método é desgastante aprender deste modo e em muitos casos a repetição chega a chatear e entediar a pessoa.
Então como memorizar uma coreografia de dificuldade média até complexa de forma a evitar a repetição frustante?
Usando o método de associação de idéias e a imaginação a pessoa pode memorizar toda a coreografia e depois treinar na prática e evitar o tédio da repetição, a primeira coisa que se deve fazer é abrir a mente e dar asas á imaginação.
Faça os seguintes passos para memorizar uma coreografia, antes disso tenha em mãos um vídeo ou algo para ver, recomendo testar com alguma coreografia que esteja sendo ensinado pelo YouTube, veja:
  • Uma vez baixado o vídeo da coreografia prepare um papel e uma caneta.
  • Iremos usar a memorização da coreografia associando com um filme mental ou uma sequência de acontecimentos relacionadas entre si.
  • Veja a coreografia inteira somente para se motivar a aprender essa nova coreografia, isso é bom para que a imaginação seja estimulada e que também toda as possíveis associações aumentem em número.
  • Para cada passo da coreografia associe a um acontecimento, por exemplo, se o passo da coreografia for abaixar então associe e visualize você caindo do céu em uma cadeira.
  • Para cada passo adicionado na memorização faça a interligação entre eles, por exemplo, se o passo seguinte depois de abaixar da coreografia for levantar as mãos para o alto então associe e visualize você caindo do céu em uma cadeira e em seguida batendo o pé no solo e subindo para os céus novamente com os braços para o alto, isso liga os dois primeiros passos.
  • Continue a fazer o mesmo procedimento para cada passo da coreografia, quando lembrar do primeiro passo irá lembrando de cada um, uma vez que um lembra o outro em um efeito cascata.
Treine e pratique essa técnica e sempre seja organizado ao memorizar as coreografias.
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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Dia das Mães de bailarina e Mães bailarinas.

                           

Oi Gente !
Mãe de bai­la­rina é aquela que quase sobe no palco para dan­çar junto, que car­rega tou-tou, que aprende a cos­tu­rar na marra, que cuida de bolhas, que faz escalda-pés, que se vira, que banca, que ACREDITA NOSEU SONHO.
Mãe de bai­la­rina chora, toma as dores, sente na pele, defende seu filho e sem­pre sabe o que é melhor (SEMPRE!).
Já a mãe bai­la­rina é aquela que leva o filho pro bal­let até na bar­riga, que tem que con­ci­liar ati­vi­da­des, que tra­ba­lha o tri­plo, que con­fia na dança como for­ma­ção de valo­res para pas­sar a seus filhos.
Esse tipo nada raro de mãe é cari­nhosa com as ami­gas e pro­fes­so­ras de bal­let da mesma forma que com seus filhos, sem­pre sor­rindo é a con­se­lheira do grupo.
Adoramos as esco­las e os tea­tros e a con­cen­tra­ção de mães em volta deles. Amamos os bei­jos após os espe­tá­cu­los, as flo­res e até as críticas.
Para todas aque­las que enchem nos­sos cora­ções de amor, con­fi­ança e cari­nho o nosso muito obrigado!
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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Cérebro de bailarinas guarda segredos sobre equilíbrio.


Oi Gente!

Anos de treinamento causam mudanças estruturais em dançarinas,  com essa descoberta pode ajudar no tratamento de pacientes com tontura crônica.


Bailarinas do Balé Nacional da China ensaiam “O Lago dos Cisnes" no Theatre du Chatelet, em Paris, no dia 24 de setembro (Foto: Jacques Demarthon/AFP)
Bailarinas do Balé Nacional da China ensaiam 'O Lago dos Cisnes' no Theatre du Chatelet, em Paris, no dia 24 de setembro (Foto: Jacques Demarthon/AFP)
Anos de treinamento causam mudanças estruturais no cérebro das bailarinas que as ajudam a manter o equilíbrio enquanto fazem piruetas, destacou um estudo inglês publicado na sexta-feira (27), na revista "Cerebral Cortex", que pode ajudar no tratamento de pacientes com tontura crônica ou labirintite.
A maioria das pessoas fica tonta durante um período após girar rapidamente. Isso se deve a câmaras preenchidas com fluido nos órgãos de equilíbrio do ouvido, que sentem a rotação da cabeça através de capilares minúsculos que, por sua vez, percebem o fluido girando. Esse líquido continua se movendo por um tempo após o rodopio – o que cria a percepção de que o indivíduo ainda está se movimentando – e, consequentemente, a tontura se mantém.Exames no cérebro de bailarinas profissionais revelaram diferenças em relação a outras pessoas em duas partes do cérebro: uma que processa a entrada de dados (input) nos órgãos de equilíbrio do ouvido interno e outro responsável pela percepção da tontura.
As bailarinas, porém, conseguem executar várias piruetas sentindo pouca ou nenhuma tontura, fato que sempre intrigou os cientistas. Normalmente, as dançarinas dão um ou mais rodopios de corpo inteiro na ponta ou na meia-ponta de um dos pés.
"As bailarinas parecem capazes de se condicionar para não ficar tontas, então pensamos se não poderíamos usar os mesmos princípios para ajudar nossos pacientes", disse Barry Seemungal, do departamento de medicina do Imperial College de Londres.
29 voluntárias avaliadas
Para a pesquisa, Seemungal e sua equipe pediram para que 29 bailarinas rodassem em uma cadeira giratória dentro de um quarto escuro e fizeram o mesmo com 20 remadoras com a mesma idade e nível de preparo físico.
As mulheres deveriam erguer a alavanca de uma pequena roda presa à sua cadeira no ritmo da sensação de rodopio que experimentavam após o movimento da cadeira ter sido suspenso. Para as bailarinas, a percepção do rodopio durou um período "significativamente" menor, destacou o trabalho.
Os cientistas também analisaram o cérebro das voluntárias com exames de ressonância magnética. Eles descobriram que a parte do cerebelo que processa o sinal dos órgãos de equilíbrio era menor nas bailarinas. O cerebelo é a parte do cérebro que governa os movimentos corporais.
"Não é útil para uma bailarina sentir-se tonta ou sem equilíbrio", disse Seemungal. "Seus cérebros se adaptam após anos de treino a suprimir este 'input'", o que lhes permite continuar dançando depois de girar numa pirueta e completar sua apresentação sem perder o equilíbrio.
"Se pudermos alcançar essa mesma área do cérebro ou monitorá-la em pacientes com tontura crônica, podemos começar a entender como tratá-los melhor", acrescentou.
Segundo o cientista, uma em cada quatro pessoas sofre de tontura crônica em algum momento da vida.

Dançarinos do Opera Ballet School ensaiam em Nanterre, subúrbio de Paris, em 21 de março (Foto: Lionel Bonaventure/AFP)
Dançarinos do Opera Ballet School ensaiam em Nanterre, subúrbio de Paris, em 21 de março (Foto: Lionel Bonaventure/AFP
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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Nado sincronizado: de balé aquático aos Jogos Olímpicos.


Oi Gente! 

As faltam menos de 100 dias para as Olimpíadas no Brasil e a Tocha Olimpíca já chegou  para percorrer o nosso país para dar o clima. Como não poderia deixar de falar de uma modalidade que tem a dança representada, nado sincronizado. 

Abaixo segue um texto muito legal que dá uma ideia sobre essa modalidade mais que graciosa....

Ao mesclar elementos de natação, dança e ginástica, o nado sincronizado é um dos esportes olímpicos mais belos de se assistir e torcer. Dentro de uma piscina com três metros de profundidade, as atletas realizam, com precisão e graciosidade, uma sequência de movimentos e acrobacias acompanhadas de música enquanto são avaliadas por uma comissão julgadora.
Entre os desportos aquáticos – assim como natação, polo aquático e saltos ornamentais – o nado sincronizado é uma das modalidades mais novas dos Jogos Olímpicos. O esporte, disputado apenas por mulheres, entrou no programa olímpico em 1984, em Los Angeles. Na ocasião, a atleta norte-americana Tracie Ruiz ficou com a medalha de ouro na competição solo e também no dueto, ao lado da nadadora Candace Costie.

Origens
A modalidade ganhou força e evoluiu a partir das apresentações de dança e balés aquáticos do final do século XIX e início do XX. Curiosamente, foram homens que começaram a fazer acrobacias dentro d’água. Aos poucos, as mulheres ganharam espaço, por terem mais leveza nos movimentos.
O primeiro registro de balé subaquático é de 1907, em Nova York, quando a australiana Annette Kellerman se apresentou dentro de um tanque de vidro no New York Hippodrome. Por décadas, o esporte cresceu no Canadá, na Holanda, na Alemanha, na Bélgica e na França, com diferentes terminologias: natação artística, entretenimento náutico, balé aquático, natação fantasia e natação ornamental.
Mas só passou a ter caráter competitivo em 1930, sendo que em 1934, na Feira Mundial de Chicago, o termo nado sincronizado foi utilizado pela primeira vez. A partir dali, cresceu ainda mais e as atletas começaram a se aperfeiçoar técnica e fisicamente. Em 1952, a Federação Internacional de Natação (Fina, em francês) estabeleceu as primeiras regras e regulamentou as competições.
Durante as edições dos Jogos Olímpicos entre 1952 e 1968, o esporte participou como demonstração, e apenas nos Jogos de Los Angeles, em 1984, integrou o programa olímpico.

No Brasil

                                                 
 
O dueto Luisa Borges e Maria Eduarda (Foto: Satiro Sodre/SSPress)

O início da prática no Brasil tem registro nos primeiros anos da década de 1940, quando a nadadora Maria Lenk organizou a primeira apresentação da modalidade no Rio de Janeiro, juntamente com as alunas da então Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD), da Universidade do Brasil – atual UFRJ. Após a demonstração, o nado sincronizado cresceu no país, porém, apenas nos anos 1980 os campeonatos nacionais tornaram-se regulares.
O Brasil esteve presente na primeira competição olímpica da modalidade nas apresentações solo e dueto, com as atletas Paula e Tessa Carvalho, dirigidas pela técnica Magali Cremona. Nos Jogos de Sydney, em 2000, o dueto das gêmeas Carolina e Isabela de Moraes levou o país a uma final olímpica pela primeira vez.

Expectativas para 2016
Nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos – de Sydney, em 2000, a Londres, em 2012 – a Rússia dominou o pódio, tanto na competição de duetos quanto na de equipes. As russas levaram para a casa todas as medalhas de ouro disputadas. Grande parte desse sucesso se deve à atleta Anastasia Davydova, que é a maior vencedora olímpica do nado sincronizado. Com cinco medalhas douradas, a nadadora anunciou a aposentadoria após os Jogos de Londres e se tornou técnica. A equipe Russa busca continuar a trajetória do sucesso e já está com a vaga garantida para o Rio 2016 após vencer o campeonato europeu da modalidade, em maio de 2015.

A atleta Maria Clara Coutinho competindo em Mar del Plata, 2014 (Foto: Satiro Sodre/SSPress)

Por ser o país-sede dos Jogos de 2016, o Brasil já está com vaga garantida para as competições de duetos e de equipes, que serão disputadas no Centro Aquático Maria Lenk. Atualmente, 14 atletas treinam com a seleção, e a convocação das nove nadadoras que representarão o país será feita dois meses antes dos Jogos. Em julho, durante o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2015, em Kazan, na Rússia, a China, o Egito e a Austrália conquistaram o direito de disputar os próximos Jogos. Ainda restam três vagas, que serão definidas no Pré-Olímpico Mundial, em março de 2016, no Rio de Janeiro.

Fontes: Atlas do Esporte Brasileiro, Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Rio 2016, Comitê Olímpico Brasileiro e Brasil 2016.

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