terça-feira, 1 de novembro de 2016

Voltando ao ritmo ! 5 dicas práticas para a voltar às aulas de dança.

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Oi Gente! 
Quanto tempo!? Fiquei por mais de um mês sem postar nada , esse mês de outubro foi bem corrido , por causa dos preparativos para as apresentações!! Ufa ! 
Eu estou voltando, como não poderia ser diferente dicas de voltar às aulas, pois quando nós damos uma pausa nas aulas de aprendizagem temos que voltar aperfeiçoar a técnica. Quando nós nos preparamos só para  apresentação, nos trabalhamos com um coreografia. Pode não parecer mas são praticas diferente uma da outra  

Sem exageros

Ansiedade de voltar as aulas é imensa, certo?! Mas precisamos ter cuidado . Você  e o seu corpo precisam de tempo para voltar ao rendimento normal das novas técnicas, permita-se a esse tempo. Isso evita lesões e você não estraga seu retorno as aulas com dores indesejadas.

Água....

 Você poderia,  no tempo que fazia os ensaios da sua coreografia até a apresentação não ter se hidratado corretamente, mas com retorno ás aulas é possível se hidratar melhor, então não esqueça a sua garrafinha.  Pense nos benefícios de um corpo hidratado com saúde, estética e bem estar

Alimentação saudável sempre

Descuidou durante ensaios? Sem problemas! Agora é hora de focar na alimentação saudável para que seu corpo fique preparado para as aulas (e a vida) da melhor forma possível. E nada de dietas loucas, ok?! Bailarinos que se privam de carboidratos ou vivem de alface até emagrecem, mas a sua saúde vai para o espaço e você rende menos. Não caia nessa.

Sono 

O sono é algo vital para o ser humano, sendo importante seis a oito horas de sono por dia e de boa qualidade. Noites mal dormidas podem gerar mau funcionamento do organismo trazendo prejuízos à saúde em diversos níveis. Aproveite para entrar na rotina de noites bem dormidas


Cuide dos seus pés

Prepare sapatilhas e sapatos para proporcionar o melhor conforto possível para seus pezinhos. Aleluia, a indústria de produtos de dança tem melhorado muito nesse quesito, criando produtos à base de silicone e outros materiais. Conforto nunca é demais. Você não precisa e não deve se machucar dançando.

Bom Gente é isso !

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A história da Broadway

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Oi Gente !
Broadway é a maior referência de teatro musical profissional, sendo considerada a forma de dramaturgia mais lucrativa do mundo – os seus 40 teatros localizados no Theatre District, na ilha de Manhattan, geram anualmente mais de um bilhão de dólares com a venda de ingressos para mais de 10 milhões de espectadores. A tradição vem desde o começo do século XIX, diretamente ligada ao projeto urbanístico de Nova York. Você conhece a história por trás da capital mundial dos musicais?
Em 1811Nova York começou a dar forma ao famoso Commissioner’s Plan, o projeto de ‘grade’ à cidade. Uma única avenida já existente escapou do novo desenho – foi aí que surgiu a Broadway (literalmente, em português, ‘via larga’), intimamente ligada ao planejamento da maior metrópole norte-americana. Até hoje, Manhattan mantém o formato marcado por avenidas traçadas horizontalmente, cruzando ruas numeradas de baixo para cima, com a Broadway Avenue cortando a ilha perpendicularmente.
A região logo começou a abrigar os primeiros grandes teatros, reduto de concertos de música gospel blues que davam vida aos subúrbios. Não demorou para a área se tornar o centro das atenções criativas e intelectuais, com a criação da Times Square e a chegada do metrô de Nova York no início dos anos 1900. A explosão do comércio foi o que mais impulsionou o movimento em seus entornos.
Curiosamente, os musicais em Nova York não começaram na Broadway. Thomas Kean and Walter Murray iniciaram uma companhia de teatro de 280 atores ainda em 1750 – as produções foram interrompidas até 1798 devido à Revolução Americana e então, pelos próximos anos, as montagens passaram a ocupar os teatros do novo pólo cultural.
A primeira peça teatral musical foi The Black Crook, apresentada pela primeira vez em 12 de setembro de 1866 no icônico Niblo’s Garden, um antigo teatro da Broadway de 3200 lugares. Apesar das cinco horas e meia de duração, a montagem cativou o público em impressionantes 474 performances. O estilo contava com influências da ‘Operetta’, vindo da AlemanhaFrançaVeneza e das comédias inglesas.

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Na época, as peças ainda tinham pouco planejamento e davam mais destaque aos atores do que ao desenrolar da história. Os shows foram evoluindo e a primeira produção que mais se aproxima ao nosso conceito de musical hoje – com total sintonia entre enredo e partitura – foi Show Boat, estreada em 27 de dezembro de 1927 no Ziegfeld Theatre e apresentada um total de 572 vezes.
Considera-se que a Era Dourada (The Golden Age) dos musicais começou com Oklahoma, em 1943, e se estendeu até Hair, em 1968. Os blockbusters da época passaram a contar com mais de duas mil apresentações, com números cada vez mais grandiosos e ousados que traziam crescente notoriedade para a explosão musical que acontecia em Nova York.
As produções que datam dessas décadas renderam duradouros clássicos e montagens até hoje revividas na Broadway, como  Carousel (1945), My Fair Lady(1956), West Side Story (1957), The Sound of Music (1959) e  Hello, Dolly! (1964). A partir dos anos 70, as influências dos mais diversos estilos de música continuaram a dar origem à novas peças: Rock, com Jesus Christ Superstar (1971); Gospel, com Godspell (1971); R&B, com Dreamgirls (1981).
Hoje, o Theatre District toma da 40th St.à 53rd St., entre a 6th Ave. e a 8th Ave, e faz parte do coração de Manhattan, configurando uma das áreas mais efervescentes da cidade. Os teatros e os cartazes das peças na Times Square formam um mar de cores e luzes neon, mantendo viva a fama da Broadway como a icônica região dos melhores espetáculos musicais do mundo e formando uma das imagens mais clássicas de Nova York: o movimento incessante dos táxis amarelos entre outdoors e edifícios grandiosos.
Sejam remontagens de antigos títulos ou espetáculos inéditos, a Broadway sempre oferecerá opções para todos os gostos – no nível de excelência que a faz, ano após ano, continuar sendo a one and only Broadway. Se você for a Nova York, poderá até conferir musicais com audioguia em português!
Por se tratar de um dos programas mais disputados por turistas do mundo inteiro, é recomendado  reservar seus ingressos para os shows com antecedência. Você pode comprar tudo online antes da sua viagem. Agora que você sabe um pouquinho mais sobre a história da Broadway, deve concordar: não tem como estar na Big Apple e não ver de perto um pedacinho dessa tradição!
Fonte: http://blog.weplann.com.br/historia-broadway/ Créditos: Escrito por , paulistana viajante apaixonada por música e por ver o mundo. É criadora de Conteúdo no WePlann.
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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Cuidado com os pés


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Oi Gente !

Pés cansados e machucados são algo normal para as bailarinas (ainda mais para quem usa ponta). 


Os pés da bailarina merecem cuidado redobrado! Os exercícios podem ser danosos à saúde e beleza desta parte do corpo.Confira algumas dicas para proteger seus pés de bolhas, calos e outros machucados.São cuidados básicos, mas quem podem fazer muita diferença no dia a dia e evitar grandes problemas.


Acessórios

Escolha a ponteira que se adapte melhor aos seus pés (as mais comuns são de tecido ou silicone) e não se esqueça de que devem cobrir toda a extensão dos seus dedos.Você também pode utilizar ajustadores nas regiões em que se formam calos mais facilmente. Se não tiver como adquiri-los, uma ótima opção é enfaixar ou colocar esparadrapos nos pés antes de dançar, para que protejam seus pés e não agravem os machucados.

Cuidados com as unhas
O grande terror das bailarinas, a unha encravada, pode ser evitado com cuidados frequentes com as unhas dos pés. Por isso, mantenha as unhas sempre bem cortadas, mantendo-as retas, e não corte muito, porque unha curta demais também incomoda, não é?Já pensou perder dias de ensaio porque não tem como pôr a sapatilha, por causa da dor?Toda atenção é necessária.

Como lidar com calos e bolhas
Em farmácias e lojas de produtos de beleza e bem-estar, você encontra produtos específicos para calos. Também é legal esfoliar os pés, uma vez por semana. Assim, você mantém os pés bonitos e saudáveis!
Outra ação recomendada é procurar um podólogo periodicamente.

*Lembre-se de não usar as sapatilha logo em seguida ao tratamento, já que a região ainda vai estar sensível (faça num fim de semana ou num período de descanso, longe das sapatilhas).

Para bolhas e outros machucados, a pomada cicatrizante é uma ótima solução, pois auxilia no processo de cicatrização.

Importante: sempre tome o cuidado de limpar bem as feridas, com um pouco de água oxigenada, e secar bem, cuidadosamente.

Outras dicasEscalda-pés: mergulhe os pés numa bacia com água morna e sal. Deixe os pés descansando por um tempo e você vai se sentir muito melhor! Você também pode utilizar sais aromáticos e essências para aliviar dores e relaxar.

Hidratação: mantenha seus pés sempre hidratados, e não apenas quando eles estiverem ressecados.

Esfoliação: Granado tem um produto ótimo, um esfoliante de pedra pomes. Para quem não quer gastar, pode fazer um esfoliante em casa, com aveia e mel ou fubá em flocos e azeite. Escolha a sua dupla preferida, deixe a mistura com uma consistência pastosa, aplique nos pés com movimentos circulares e depois lave. Faça uma vez por semana.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

5 dicas para Bailarinos do sexo masculino


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Oi Gente!

Os bailarinos do sexo masculino são fortes, confiáveis ​​e são grandes parceiros na classe. Em uma arte dominada pelas mulheres,  a classe com alunos do sexo masculino da uma renovação no ambiente. Sendo um dançarino masculino também apresenta seu próprio conjunto de desafios e recompensas. Os homens jovens e meninos podem se beneficiar a seguir com essas cinco dicas:

1. Não seja tímido.

Os dançarinos têm enfrentado um estigma injusto por décadas. Os machos são sempre incentivados a tomar ballet, mesmo se isso significa que eles estão em uma sala de aula cheia de estudantes do sexo feminino. Não importa! Estudantes do sexo feminino deem boas-vindas ao novo integrante do grupo. Se você é um pai e você não gosta da ideia de colocar seu filho em ballet, pense nisso desta maneira: eles estão recebendo o exercício, disciplina e construindo confiança na aprendizagem. Quem não quer isso para seu filho? Se o seu filho está  na aula de balé junto com sua filha, deixe-o assistir. E se ele expressa interesse em fazer a classe, deixe-o! Se você é um dançarino masculino jovem e seus colegas provocam você, não deixe que suas atitudes de julgamento afetem sua determinação.

2. Fale com o seu professor.

Pode ser difícil para alguns jovens se abrirem com seus professores. Mais uma vez, não seja tímido! Se você tem uma pergunta técnica, pergunte ao seu professor se puderem demonstrar a mudança. Seu professor quer ajudá-lo a ter sucesso. Se você tiver dúvidas ou preocupações,  aproxime-se de seu professor depois da aula para pedir seus conselhos. Eles ficarão felizes em oferecer-lhe orientação.

3. Mantenha-se fisicamente apto.

O Ballet não é fácil. dançarinos são treinados para pular, saltar, girar e levantar colegas do sexo feminino. Você precisa se concentrar em três áreas principais: resistência, força e flexibilidade. Varie sua rotina de fitness com musculação e cardio. Ir para uma corrida de rua ou correr na esteira. Alongar todos os dias, e não perca as aulas, só você está doente. Além disso, ter uma dieta saudável e equilibrada que inclua proteínas, carboidratos,  frutas frescas e vegetais. Evite refrigerantes e bebidas esportivas que são carregados com açúcar. Em vez disso, tome uma garrafa de água para a aula e misture com um pacote de Emergen-C para ajudar a repor seus eletrólitos.

4. Seja  aplicado para  ter bolsa de estudo.

Os dançarinos são raros, e as companhias e as escolas estão desesperados por talentos do sexo masculino,  e eles estão prontos para investir o dinheiro em você! Então você tem que ser aplicado ao treinamento, e  dependendo de quem for, você pode receber uma bolsa de estudos para um curso intensivo de verão,  ajuda parcial, ou um curso completo. Ele não garante que você vai ganhar um lugar na companhia, mas pelo menos você não teria perdido dinheiro tentando. intensivos de verão, ou workshops, são uma ótima maneira de melhorar a sua técnica e expandir seus horizontes. Pesquisando  em suas escolas de dança locais, estúdios e faculdades para sua programação de verão. Se seu objetivo é seguir uma carreira profissional, considere participar de um intensivo de uma grande companhia de ballet ou seja Boston Ballet, Pacific Northwest Ballet. Toda grande companhia de balé oferece cursos intensivos de verão, e estes podem ser um trampolim para transições maiores; eles podem convidá-lo para ficar para o seu programa durante todo o ano. Estes programas também podem ensinar-lhe a independência e habilidades sociais. Os estudantes que viajam todos os anos para assistir a esses programas muitas vezes fazem amigos em muitos lugares.

5. Construindo seu currículo.

Procure oportunidades para treinar e executar. Primeiro, considere a formação com vários instrutores. Às vezes, as escolas e estúdios tem professores convidados, profissionais geralmente consagrados, para dar aulas de mestrado. Assim você pode tirar partido destes momentos para reforçar seu currículo. Em segundo lugar,  ser voluntário em produções de dança da comunidade e eventos. Esta é uma ótima maneira construir uma conexão de trabalhos a sua experiência.

Os dançarinos do sexo masculino são sempre bem-vindos na aula de balé. Se você está pensando em tentar uma classe, não seja tímido! Basta usar uma t-shirt de cor sólida, shorts, sapatilhas pretos e técnica, e você está pronto para ir.  E seja Feliz!!

Fonte: http://balletforadults.com/5-tips-for-male-ballet-dancers/
Tradução: Livre

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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

As lesões mais frequentes no Ballet


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Oi Gente ! 

Neste post vou dar continuidade no assunto lesões no ballet, a matéria  a seguir é do site Bem Estar - globo.com. 

Espero que gostem !

 Os bailarinos estão quase sempre sentindo algum tipo de desconforto nas costas, (coluna cervical, dorsal, lombar e na pelve), regiões que devemos sempre dar atenção na possibilidade do desenvolvimento de uma estratégia preventiva, onde podemos realizar a avaliação e o tratamento das disfunções articulares (vide colunas sobre Osteopatia), a harmonização das tensões das cadeias musculares e a restauração de uma boa morfologia corporal (vide coluna sobre RPG), o treinamento da estabilização dinâmica lombar através da CUI, conscientização da unidade interna (vide coluna homônima) e a solicitação de um treinamento técnico específico dos passos de uma determinada coreografia.
Porém, podemos afirmar que os pés e tornozelos são estruturas que merecem toda nossa consideração, tanto no ballet clássico como no moderno. A platéia que vai aos espetáculos de dança, clássica ou moderna, anseia em ver pés se movendo com graça e amplitude, contudo desconhece as incansáveis horas diárias de atividade, que incluem duas horas de aula de dança, cinco a seis horas de ensaio e muitas vezes ainda o próprio espetáculo, eles também desconhecem alguns fatores que contribuem para o aparecimento tanto de disfunções, como por exemplo, uma dificuldade de fazer a ponta ou o movimento contrário, por um bloqueio articular, como também de lesões estruturais, tipo uma fratura de estresse ou uma lesão ligamentar no antepé. Esses fatores vão desde fatores extrínsecos, como a utilização de calçados inadequados e salas de ensaio com o chão duro e/ou escorregadio, passando pelos fatores intrínsecos, como o encurtamento dos músculos da panturrilha, do tibial posterior e do arco plantar, até os fatores técnicos, como o aprendizado de uma nova coreografia ou uma técnica inadequada.
A combinação desses fatores vai proporcionar, em relação aos pés e tornozelos um sem número de lesões, como tendinites e tendinoses do tendão do tríceps sural, mais conhecido como Aquiles e do tibial posterior; a fascite plantar; a síndrome do túnel do tarso, que é uma compressão de nervo periférico cuja sintomatologia pode se confundir com a das três alterações anteriores; as fraturas por estresse de tíbia e metatarsos; o hálux valgus, também conhecido como joanete; e as lesões ligamentares, relacionadas com as entorses do tornozelo e do pé.
As lesões agudas ligamentares devem ser inicialmente tratadas com o protocolo RICE, já descrito na coluna de Medicina Desportiva pelo Dr. Ney Pessegueiro do Amaral, e que quer dizer, Rest - Repouso; Ice - Gelo; Compression - Compressão; e Elevation - Elevação; Porém os bailarinos profissionais, da mesma forma que os atletas de elite, não podem ficar muito tempo fora de "combate". Uma forma de acelerar seu retorno aos palcos é a utilização das bandagens funcionais. Bandagem funcional não é imobilização, a imobilização clássica não pode ser utilizada por um bailarino, primeiro pelo fator funcional, com imobilização não há movimento, sem movimento a performance fica prejudicada e segundo o fator estético, a imobilização dificilmente seria aceita por um figurinista. O papel da bandagem funcional é de permitir o máximo de movimento possível, limitando apenas o movimento da articulação lesada, acelerando o retorno à função, com o máximo suporte e o mínimo possível de material (a estética não pode ser esquecida).
Imagine uma entorse com inversão do pé, aquela mais comum onde se vira o pé para dentro, dependendo da gravidade (graus I, II ou III) atuaremos de forma diferente, na entorse grau III normalmente há indicação cirúrgica, nas de grau I e II iniciamos o sistema RICE o mais rápido possível, por 24/48 hs e para acelerar o retorno do bailarino às atividades utilizamos uma bandagem funcional para limitar apenas o movimento de abertura talofibular, protegendo os ligamentos laterais do tornozelo, sem bloquear os outros movimentos do pé, possibilitando a manutenção do bailarino em sua atividade, sem o perigo de agravamento da lesão enquanto paralelamente continuamos o tratamento fisioterápico com os objetivos de manutenção da mobilidade articular, a reequilibração das tensões musculares e o treinamento de proteção articular.

Fonte:http://bemstar.globo.com



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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Balé e Medicina: Entrevista com Dr. Rafael Barnabé especialista em pé e tornozelo


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Oi Gente !
O post de hoje e uma entrevista feita pelo Diário de S. Paulo com o ortopedista DR. Rafael de Barnabé especialista em pé e tornozelo. Ele atende como médico assistente no Hospital São Camilo da cidade de Itú -São Paulo, além de ambulatórios públicos e privados diversas patologias ortopédicas de pé e tornozelo, e também em seu consultório particular na mesma especialidade.
Ele é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia – SBOT e da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé – ABTPé. Dr. Rafael é graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto com residência medica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital de Base de São José do Rio Preto e especialização em medicina e cirurgia do tornozelo e pé na Santa Casa de São Paulo. Ele nos fala um pouco de sua especialização e escolha da mesma, além da experiência com a dança e também do último congresso em que esteve recentemente no Canadá onde assistiu a palestra com o Dr.William Hamilton, ortopedista e amigo particular de um dos maiores artistas mundiais do século XX, George Balanchine. Confira:
Porque a especialização em pé e tornozelo?
Optei por esta especialização pela diversidade de patologias tratadas, grande número de procedimentos cirúrgicos e o desafio de aliar precisão e delicadeza nesses procedimentos.
Quais as principais lesões que costuma atender?
Atendo em meu dia-a-dia traumas diversos, e nos ambulatórios públicos e consultório privado patologias ortopédicas do tornozelo e pé em crianças e adultos.
Você esteve recentemente em um congresso no Canadá onde assistiu a uma palestra com o profissional/médico ortopedista do incrível bailarino George Balanchine. Como foi? Ele dedicou a sua carreira a tratar de bailarinos e dançarinos do American Ballet, entre outros...
Aconteceu em Toronto - Canadá, entre os dias 20 e 23 de julho o Congresso da Sociedade Americana de Ortopedia Do Tornozelo e Pé (AOFAS), no qual o Dr. William Hamilton  dividiu com os congressistas um pouco de sua experiência como médico do ABT (American Ballet Theatre), entre outras Cias de dança do mundo, falando especialmente sobre o seu relacionamento pessoal com o grande bailarino George Balanchine, considerado um dos grandes artistas mundiais do século XX, e como por influência desse bailarino, se apaixonou pelo mundo da dança a quem dedicou muito da sua vida profissional ao cuidado de artistas dela, inclusive publicando diversos artigos científicos sobre lesões que acometem principalmente os bailarinos, auxiliando no desenvolvimento e aprimoramento da medicina, especificamente relacionada ao tornozelo e ao pé.
Em função da sua especialidade, atua também com bailarinos e dançarinos, o que mais costuma ver e tratar neles?
Meus pacientes bailarinos são, majoritariamente, amadores, apaixonados pela dança, mas não por isso com uma carga pequena de ensaios. Como toda atividade física repetitiva e com grande impacto articular, as lesões estão presentes, sendo as mais comuns entorses do tornozelo, impacto articular, tendinites, fraturas por estresse, entre outras.
O ballet clássico é um dos estilos de dança que mais capacita, em termos musculares, um bailarino. O ballet trabalha diversos grupamentos de músculos. Entretanto, são justamente os bailarinos clássicos que mais se machucam em aula, seja devido a uma má utilização corporal ou à exaustão nos ensaios. Embora a dor seja grande, é comum bailarinos não seguirem as recomendações médicas. Isso se deve aos conselhos e tratamentos recomendados pelos profissionais no caso de lesões que seria “largar” o Ballet nem que seja por um tempo? Qual a resistência quanto a isso?
Nosso organismo tem um limite de estresse físico que suporta, e quando este limite é ultrapassado, as lesões acontecem. Normalmente os bailarinos são grandes apaixonados pelo que fazem e essa paixão, não raramente os impulsiona além dos limites. O overuse é uma grande causa de lesões, como as tendinites e fraturas por estresse já citados. E nem sempre a paixão pela dança vem acompanhada de grande técnica, favorecendo erros posturais, acidentes que levam a dores crônicas, entorses, fraturas. Como toda atividade que solicita muito do físico, o ballet exige um grande preparo muscular, flexibilidade, consciência corporal, propriocepção que se desenvolvem com o treino bem orientado e a pratica frequente, porém dentro dos limites físicos de cada um.
Um bom preparo muscular é indispensável para tornar as bailarinas mais fortes e cessar as constantes dores de cabeça com lesões, que são determinantes para um bom trabalho no ballet. Passando muitos anos de prática, sem dúvidas problemas são causados a bailarina e para amenizar esses problemas o que se recomenda desde o início para se ter uma longa carreira e acima de tudo saúde?
Baseado naquilo que já foi posto, um bailarino que deseja ter uma longa estrada nessa arte deve se preparar, com fortalecimento muscular e alongamentos, mantendo a flexibilidade e, principalmente, "ouvir" e respeitar o seu corpo, tendo a consciência que todos temos nossos limites. Um bailarino profissional, de alto desempenho, terá que convier com as dores, assim como um atleta de alto rendimento o faz, mas aqueles que buscam a dança como forma de prazer e satisfação devem aceitar suas limitações, seguirem de maneira gradual na dança para que possam dançar sempre e de maneira prazerosa. 
Pensando em uma situação contrária, o Ballet é recomendado em alguma situação? No caso para consertar ou evitar algo como pés chatos, etc?
As deformidades nos pés podem ser congênitas ou adquiridas. As primeiras dificilmente são evitadas com algum tipo de atividade, porém algo que traga alongamento e fortalecimento muscular normalmente é benéfico nessas situações. As deformidades adquiridas estão relacionadas ao uso de calçados inadequados, atividade profissional, traumas, etc, portanto a dança pode colaborar para o desenvolvimento, e não prevenção de algumas alterações; mais um motivo pelo qual os limites individuais devem ser respeitados.
Bailarinas, principalmente as profissionais costumam se auto medicar em função de sua rotina, e por medo de se machucar, é comum acharem que dessa forma será evitado. Como se posiciona nesses casos?
A automedicação sempre é arriscada. O uso de um analgésico pode mascarar um problema e este tornar-se mais grave, por exemplo; além dos efeitos colaterais comuns a todas as drogas. Caso o bailarino, seja ele profissional ou amador, sintam algo diferente do normal, devem procurar ajuda profissional.
Como ortopedista e especialista em pé e tornozelo, quais os conselhos que poderia dar, recomendações inclusive para prevenir situações corriqueiras e fáceis, mas que nem sempre se dá a devida atenção?
O principal conselho que posso dar é: respeitem o seu corpo. Ouçam os sinais que ele lhe dá e procure um profissional capacitado caso sinta algo diferente do habitual. A dança exige muito do corpo. Aprenda a “ouvi-lo” e a chance de não haver problemas sérios é maior. Além disso, a preparação é fundamental. Como todo atleta, a parte física deve ser preparada para desempenhar a atividade desejada. Outra coisa importante é cercar-se de profissionais competentes e capacitados, entre eles
Fonte: http://www.diariosp.com.br/blog/detalhe/33587/bale-e-medicina-entrevista-com-dr-rafael-barnabe os professores de dança, preparadores físicos, fisioterapeutas e médicos.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

7 DICAS PARA INICIANTES COMEÇAREM COM SUA SAPATILHA DE PONTA


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Oi Gente !
O sonho de toda bailarina clássica é usar a sapatilha de ponta nas aulas de ballet. Quando o professor autorizar esse passo, é porque você já está apta a alçar voos mais altos.
Antes de começar a explorar todas as possibilidades do acessório, é bom saber o jeito certo de preparar a sapatilha antes da primeira dança. Acompanhe o nosso artigo e veja nossas 7 dicas de como fazer bom uso de sua sapatilha de ponta.
  1. Compre a primeira sapatilha presencialmente

Não deixe de comprar a sua sapatilha pessoalmente. Alguns modelos podem variar de numeração e é preciso certificar-se de que o modelo se fixou corretamente no seu pé.
Se você tiver uma amiga mais experiente que já passou por isso, chame-a para lhe acompanhar. Dê preferência a modelos de qualidade e desconfie das ofertas muito tentadoras. A sapatilha deve durar muito tempo, por isso, não é hora de economizar.
  1. Experimente a sapatilha antes de colocar elásticos e fitas

Antes de mais nada, é preciso costurar o elástico e as fitas na sapatilha. Existe um lugar ideal para que a sapatilha se ajuste anatomicamente aos seus pés.
Marque com um lápis antes de costurar e, após fixar o elástico e as fitas, vista a sapatilha para ver se está tudo no lugar. Corte o excesso para não ter risco de tropeçar.
Um truque para que as amarrações não desfiem é passar esmalte incolor em suas extremidades.
  1. Amoleça a ponta

A ponta da sapatilha, conhecida como box, é composta por junta e cola. Esta parte precisa ser amolecida para se adaptar exatamente ao formato do seu pé. Há algumas formas de fazer isso sem prejudicar o calçado.
  1. Curve a sapatilha com delicadeza

Em seguida, é preciso dobrar a sola na região entre calcanhar e o meio da sapatilha. Muita gente acha que os pés dobram no meio, mas se enganam, e se deixarmos dobrar com a curvatura dos pés ela ficará mole rapidamente.
Primeiro, vista a sapatilha e marque o lugar onde ela deve ser dobrada — é bem embaixo do seu calcanhar. Faça movimentos de flexão para frente e para trás, sempre leves e com delicadeza.
  1. Faça os ajustes finais

Vista a sapatilha e veja se há folga de ar nas laterais. Caso perceba algum desconforto, é preciso diminuir, apertando o elástico.
Faça o test drive, calçando a sapatilha com as fitas e andando em meia ponta por um tempo — o suficiente para perceber se o calçado se ajustou corretamente aos seus pés.
  1. Foque na flexibilidade e no conforto

As sapatilhas devem estar flexíveis e confortáveis. Caso não estejam, repita o procedimento até que se sinta à vontade com elas.
Para finalizar, marque os pés esquerdo e direito, para não ter confusão na hora de colocar e prejudicar seu desempenho.
  1. Observe a dinâmica dos machucados

Mesmo utilizando a sapatilha ideal e do jeito certo, eventualmente, podem aparecer ainda assim bolhas e machucados. Decorrentes da repetição dos exercícios ou mesmo do ajuste dos pés ao novo acessório, as lesões podem ser evitadas com alguns simples cuidados. O uso de ponteiras de silicone ameniza a tensão na ponta dos dedos, protegendo também as unhas. Esparadrapos são muito bem-vindos, principalmente onde há contato da pele com o tecido.
Boa sorte nesta nova etapa e não se esqueça de consultar sempre o (a) seu(a) professor(a) sobre o uso da sapatilha de ponta! 

Fonte:http://www.paixaopeladanca.com.br/

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