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terça-feira, 18 de abril de 2017

É possível dançar balé durante a gravidez?

Oi Gente!

Acredite, não só é possível praticar a dança, como ela pode trazer benefícios para a mãe e para o bebê. Veja as recomendações para as dançarinas.


Por Sasha Yakovleva
Foto: Bridger / Thinkstock / Getty Images


O balé ajuda na resistência, na diminuição da dor e suaviza os efeitos colaterais da gravidez.

Benefícios do balé na gravidez

Um dos maiores benefícios, como afirma Deborah Klimke de Carvalho, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, é que a mulher cria resistência física e psicológica e fortalece a região do períneo, fatores essenciais para um parto natural saudável e tranquilo. A médica também afirma que, como no balé as mulheres trabalham muito o abdômen, isso age na prevenção de problemas como incontinência urinária e prolapso uterino. A Cristina Oya acrescenta que a dança também ajuda bastante quem procura exercícios de alongamento e fortalecimento da coluna. Quando a mulher está envolvida em atividades físicas na gravidez, ela não sentirá dores na lombar, nem terá a sensação de peso excessivo. Mais um ponto muito positivo do balé, segundo Deborah Klimke de Carvalho, é a possibilidade de se conectar com seu bebê através da música. “Quando estamos em uma aula de dança, esse é o nosso momento de se desligar do mundo e se unir com o nosso filho”. A professora Cristina Oya também opina a respeito. De acordo com ela, a música clássica do balé é o maior presente que o bebê pode ter enquanto ainda está na barriga da mãe. “Isso explica porque muitas crianças que nasceram de mães que não pararam de dançar na gravidez levaram a paixão pela dança e a música adiante e também se tornaram bailarinas e bailarinos”.
Cuidados
É muito importante para mulheres que continuaram a fazer balé depois de grávidas terem um acompanhamento médico e de uma professora de dança. A professora Cristina Oya pede que suas alunas evitem saltos no ar. “Feitos rapidamente, eles trazem um desconforto na barriga e podem causar até lesões nos joelhos na hora da queda acidental”, afirma. Ela indica movimentos mais leves e mais dançados, que não causam tanto impacto, são mais seguros para as mães e os bebês. “Mas, na verdade, é essencial ter a sua própria percepção do corpo. Se sentir incômodo ao fazer alguma atividade, é melhor diminuir as horas de treino ou parar. Já, se tudo está normal, pode continuar no ritmo que você sempre dançou”, acrescenta Cristina.
Contra indicações
É recomendável continuar a fazer o balé na gravidez caso você já possua uma experiência. “O seu corpo está habituado com os movimentos e por isso, não vai reagir de maneira diferente com dores ou câimbras”, avisa professora de balé Cristina Oya. Não existe uma orientação específica sobre que mês de gravidez é mais indicado parar de dançar. A obstetra e ginecologista Deborah Klimke de Carvalho sugere treinar até o enquanto for confortável e prazeroso. Segundo ela, a gravidez é um momento de cuidar do corpo e do bebê. “Não é recomendável fazer nada que exige força”, alerta. As atividades que podem ser uma boa alternativa ao balé, para grávidas que não conseguem ficar paradas, são a yoga e hidroginástica. “São prazerosas e não tão pesadas. Ajudam a se manter em forma e relaxar”. 
 Experiência própria
A bailarina americana Mary Helen Bowers, fundadora do Ballet Beautiful, programa que permite que você faça aulas de balé online com a assistência de uma profissional, é o exemplo de que a barriga não impede a dança. Ela continuou praticando e dando aula até o nono mês de gravidez, incentivando outras mulheres a seguirem o mesmo caminho. A professora de balé, brasileira Cristina Oya também afirma que não tem nada de errado fazer balé até o oitavo mês de gravidez. “Na verdade, dá pra fazer até o nono, mas, às vezes, fica um pouco complicado executar alguns movimentos específicos, por causa do tamanho da barriga”, afirma.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Gravidez e ballet....



                                                                                                                    

Oi Gente! 

Gostaria de continuar com o assunto gravidez e ballet, principalmente para as mamães de primeira e dizer como é importante continuar a dançar.

Como com qualquer atividade, é preciso tomar alguns cuidados no ballet. E, claro, sempre ter o aval do médico para continuar se exercitando.

A principal coisa que descobri é que um hormônio chamado relaxina, que ajuda na expansão do útero, também afrouxa os tendões, ligamentos e tecido conjuntivo, incluindo o tecido que liga seus ossos pélvicos (sonho de qualquer pessoa, acho que vou engravidar, hahaha). Isso os torna mais suscetíveis a lesões. Por isso, nada de exagerar no grand écart ou no grand battement.

Além disso, no fim do segundo trimestre da gravidez, a barriga começa a atrapalhar. Na verdade, desde o começo o corpo muda, os seios incham e o equilíbrio acaba ficando comprometido. Não tenha medo de usar a barra mais do que o habitual.

Irina Dvorovenko (foto), primeira-bailarina do American Ballet Theater, ficou grávida durante as semanas finais da temporada do Metropolitan Opera House, quando ela e o marido estavam dançando Romeu e Julieta. Alguns trechos traduzidos livremente da revista Dancer:

"Minha primeira preocupação foi ‘Serei capaz de dançar um Lago do Cisne com 8 semanas de gravidez?’ O médico disse: 'Ouça o seu corpo. Se você sentir dor ou sangramento iniciar, pare imediatamente’. "

Ela também se sentia exausta. "Eu geralmente sou, tipo, 200 por cento. Fiquei 30 por cento".

Ela ganhou apenas 2 quilos durante seu primeiro trimestre e foi capaz de esconder a gravidez. "Minha barriga não apareceu", disse ela. "Apenas o corpo parece um pouco diferente."
Três dias depois do parto, Dvorovenko retornou ao estúdio de dança para alguns exercícios mais delicados e no chão. "Foi muito bom sentir os músculos na posição a que eles estão acostumados", disse ela.

Mas, talvez pela primeira vez, sapatilhas de ponta não foram sua prioridade.

Dicas:
  • Se não está acostumada, evite saltos e pegadas mais perigosas.
  • Os exercícios no solo e na barra não são contraindicados.
  • Tome cuidado com os alongamentos, para que não ultrapassem uma área de conforto, com as repetições para que não fadiguem a musculatura, com as mudanças bruscas de direções e giros, pois suas articulações estão mais frouxas.
  • A quantidade de sangue na circulação aumenta 50%, então a quantidade que o coração precisa bombar a cada batida aumenta em cerca de 40% – afirma o obstetra Patrick O'Brien, do University College Hospital, em Londres, e porta-voz da Royal College de Obstetrícia e Ginecologia. – Algumas pessoas defendem a teoria de que esse esforço extra do coração durante a gravidez pode seguir ajudando as mulheres no futuro. Mas se você acompanhar as mulheres após o parto, a maioria desses efeitos costuma voltar ao normal entre seis e oito semanas, e todos eles se normalizam completamente em até seis meses.


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