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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Usando a física para explicar "posicionamento centrado" e como isso pode afetar sua longevidade na dança


Será que a ciência da dança pode ajudar a prolongar sua carreira artística?

E se dissessem a você que algumas mudanças no seu alinhamento e, especificamente, um uso mais direcionado dos isquiotibiais, poderia fazer uma grande diferença? E que essa mudança pode fortalecer sua dança e impactar na longevidade. 

Os músculos estão mais disponíveis para serem solicitados para disparar a energia e  conservar a mesma  ao executar o movimento (assim a resistência é aumentada) e a consistência nos equilíbrios, voltas, saltos e linhas podem ser alcançada mais facilmente.

Com o físico da dança Dr. Kenneth Laws o trabalho foi focado principalmente no alinhamento e colocação do peso. Usando uma barra eletrônica (que usa o peso da mão para medir várias forças), descobrimos que a distribuição uniforme do peso sobre um eixo vertical (a perna de apoio) resultou em um centro mais estável, o que se traduziu em dançarinos com maior liberdade de movimento. O alinhamento partindo desse posicionamento centralizado significava que o corpo geralmente era unido por músculos opostos.

Depois de 25 anos usando o estúdio de balé como um laboratório, testando e apurando o conceito de "posicionamento centralizado" que não era uma ideia,  no entanto, a combinação da ciência com o balé dá ao conceito uma nova vida e significado, e é a base desse alinhamento. 

Mas qual  exatamente o significado do "posicionamento centralizado"?

Quando se usa a palavra "centrado", quer dizer estar verticalmente próximo a um eixo centralizado (seja em um ou dois pés), o que implica trabalhar com a gravidade. Lembre-se de que a força da gravidade puxa o corpo verticalmente em direção à terra; se o peso estiver centralizado, haverá menos pressão sobre os ossos e músculos.

Primeiro,  como ? Basicamente, é um processo de duas etapas. Lembre-se de que queremos atingir a verticalidade com todo o corpo.

Imagine-se na quinta posição de frente para o espelho, as pernas estão em linhas diagonais e a força da gravidade passa por uma linha reta vertical imaginária que passa pelo centro do corpo, da cabeça aos pés.

Da quinta posição, faça um battement tendu à la seconde. Tendo em mente que a gravidade corre verticalmente para baixo.

Como fazemos isso com a perna de apoio?

Simplificando, a fim de criar equilíbrio e estabilização, você deve deslocar seu peso para o meio do pé de apoio (onde o tornozelo e o pé se encontram), em oposição à planta do pé. Ao fazer isso, você naturalmente ativa seus tendões e adutores, e os quadríceps não precisam fazer todo o trabalho para evitar que o corpo tombe. A sensação é de que o peso está no calcanhar.

O corpo funciona com mais eficiência quando mais próximo de um esqueleto anatômico neutro (vertical). Ficar em pé sobre uma perna diagonal com todo o peso no ante pé não garante isso. Quando os músculos estão mais próximos de sua posição de repouso, eles são muito mais capazes de se contrair. Na diagonal, os isquiotibiais são alongados, o joelho é empurrado para trás e os músculos de desvio não estão sendo usados ​​ao máximo.








Centralização da frente para trás

O posicionamento centralizado é bidimensional. Você acabou de experimentar o deslocamento de seu peso lateralmente da quinta posição para uma postura mais vertical de uma perna diagonal. Essa é a etapa um, centralização lado a lado. A etapa dois envolve a centralização da frente para trás, vista de uma perspectiva de perfil.

Ao passar da quinta posição para uma perna, seu peso não só precisa se deslocar para os lados, mas também para cima e para frente. Isso significa que você realmente precisa usar os isquiotibiais (parte posterior das pernas), adutores (músculos da parte interna da coxa, para estabilizar) e músculos de desvio (rotadores externos). Os quadríceps (músculos da frente da coxa) devem ser contraídos para levantar a rótula. A cintura escapular fica diretamente sobre a cintura pélvica.

Volte para a sua quinta posição, desta vez se vendo de perfil. Ambos os quadris devem estar perpendiculares à barra. As nádegas não são dobradas para baixo, o que mantém a curva lombar natural.

Coloque o corpo em uma quinta posição, "parecendo" que o peso do corpo está localizado no centro. Minha aposta é que a perna de trás está suportando uma boa porcentagem do peso. Faça um tendu lateral: o peso na perna de apoio provavelmente se desloca para trás, o joelho é travado para trás, a pelve e a parte superior do corpo inclinam-se para a frente e os quadríceps se unem para manter o equilíbrio.

A solução: para começar, desloque seu peso para a frente na quinta posição para que ambas as pernas possam virar para fora. As nádegas da parte de trás parecerão uniformes e a parte interna do quadril não será empurrada para trás.

Estendendo a perna para a frente, para o lado ou para trás, os isquiotibiais precisam trabalhar com os rotadores para manter o peso "para cima e para frente" enquanto se deslocam lateralmente em direção a meia ponta.  Dessa forma, a perna de apoio não se torce, protegendo joelhos, quadris e tornozelos. A verticalidade é mantida!



A obtenção desse alinhamento centralizado promove o uso eficiente dos músculos, traduzindo-se em um equilíbrio, rotação externa, rotação e salto mais bem-sucedidos. E o grande bônus é que reduzirá o risco de lesões e promoverá a longevidade da dança nos próximos anos.


Fonte: https://www.pointemagazine.com


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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Qual seu estilo de bailarina ?



Oi Gente !
A gente sabe que a vida não fica só no preto e no branco. Ela tem várias camadas, inúmeras vertentes, diferentes caminhos, o mesmo é com nosso estilo.
Tem dias que queremos impressionar, outros, preferimos um look despojado ou criativo.
Apesar disso, sempre tem aquele estilo que se sobressai e que pode dizer um pouco das nossas características. Inspirada nas teorias da moda,  elenquei alguns estilos da bailarina atual.
Será que você se identifica mais com um deles? Confira!

Bailarina romântica
O ballet já carrega todo um romantismo e delicadeza próprios, mas a bailarina romântica representa isso e muito mais: ela traz à memória um campo florido, um riacho de águas cristalinas, uma casinha de madeira em meio à floresta encantada.
Pessoas com esse estilo-base são mais tímidas e sonhadoras. Têm um grande senso de justiça e preferem sempre ver o lado bom da vida e das pessoas.
Tudo a ver: renda, florais, pedrarias, plissados, tecidos fluidos, influências vintage.
Peça de ballet: tutu.
                                          
                                                              


Bailarina esportiva / street
Esse estilo já preza muito mais pelo conforto e pela praticidade das peças. Traz muita naturalidade e jovialidade.

Quem tem predominância desse estilo aprecia moda, mas prefere, acima de tudo, estar confortável. Gosta de peças básicas, soltas.  A bailarina esportiva sabe adaptar suas peças para o dia a dia e adora jaquetas e camisetas, inclusive para eventos não tão esportivos.
Tudo a ver: calça saruel, regatas, tecidos leves, jeans.
Peça de ballet: calça bailarina.
                                                                                                                           
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Bailarina rocker
O estilo rocker tem muita atitude! Peças de couro, camisetas soltas, tachas e estampas diversas fazem parte dos looks. É um estilo que, atualmente, mescla-se com peças mais delicadas ou um sapato mais fino, trazendo um ar urbano e elegante.
A bailarina rocker curte música e cultura em geral e tem muito a dizer por aquilo que veste.
Tudo a ver: muitos acessórios, piercings, camisetas de banda, wayfarer.
Peça de ballet: short fofão.
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Bailarina hipster
Mesclando peças modernas e vintage, a bailarina hipster ama o diferente, é louca por brechós e ferinhas, adora fazer achados! É um estilo muito cool, despojado e divertido.
Tudo a ver: óculos de sol clubmaster, roupa xadrez, chapéu, estampas divertidas.
Peça de ballet: sapatilha de glitter.
        

Bailarina hippie chic
Este é um estilo com referência forte da década de 1970, mas com muito refinamento.
A bailarina hippie chic busca equilíbrio pro corpo e pra alma. É uma pessoa tranquila, que preza pela harmonia do ambiente. Gosta de estampa floral, franjas, estilo mais despojado, mas também não descarta um look mais elegante e não tem medo de arriscar, quando necessário.
Tudo a ver: tie-dye, calça flare, franjas e vestidos longos.
Peça de ballet: saia tutu casual longa e arranjo de flores.
                                         Resultado de imagem para moda ballet hip chic
Bailarina sexy
Este estilo se sobressai pela feminilidade e por evidenciar as formas do corpo.
A bailarina sexy é ousada, mas longe de ser vulgar.  É uma pessoa confiante, que se preocupa com o corpo e, ainda, que desperta a atenção e admiração das outras pessoas.
Tudo a ver: cores fortes, transparências, peças justas, roupas com strech, joias finas.
Peça de ballet: collant com renda.
                                             

Mudamos, novo endereço da loja física: Rua Paulo Eiró, 156 – Centro de Ofertas – Santo Amaro – São Paulo
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Conexão Flexibilidade-tensão



Oi Gente!

Hoje gostaria escrever sobre a tensão dos músculos que podem afetar a técnica. Por exemplo, muitos bailarinos tencionam a língua e a mandíbula, prejudicando o alinhamento da coluna cervical e aumentando a tensão nos ombros e nos músculos abdominais para compensar o desequilíbrio. Um dançarino perde o equilíbrio em giros e outros movimentos e tenta compensar isso aumentando ou segurando sua respiração. Essa atitude causa mais tensão, e logo todo o conforto e a fluidez deixam o movimento, e o dançarino se sente frustado. A tensão  também reduz  o fluxo de sangue para o músculo, causando falta de oxigênio e acúmulo de toxinas, o que resulta em fadiga e dor muscular.

A menos que decte um padrão  de movimento prejudicial , você não consegue  mudá-lo; o que você não consegue sentir, não poderá ser  transformado em um novo sentimento. Portanto, adquira o hábito de observar as mínimas alterações no seu nível de tensão à medida que se movimenta.

Conexão mandíbula-pescoço
- Foque no pescoço ao deslocar a cabeça para a frente e para trás.
- Cerre a mandíbula, mantenha-a apertada, e mova a cabeça para frente e para trás novamente. Observe como a mandíbula afeta o nível de tensão do pescoço.
- Vire a cabeça para a cabeça a  esquerda e para direita. Depois, aperte a mandíbula e observe como isso afeta a rotação da cabeça.

Conexão pescoço-mandíbula-salto
- Realize alguns saltos com ambos os pés. Observe quão elásticas parecem as suas pernas.
- Aperte a mandíbula e salte  novamente. Suas pernas parecem rígidas?
- Entrelace as mãos e coloque-as no pescoço. Imagine o pescoço mole como gelatina.
- Direcione a respiração para o pescoço e solte os ombros.
- Remova as mãos e balance os braços.
- Salte e observe como os saltos parecem quando o pescoço está relaxado.

Fica a dica !

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