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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Sapatilhas de ponta: eles vão doer sempre que eu usar?


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Você aguardou por muito tempo e, fez a quantidade de aulas necessária, trabalhou muito duro na sua técnica de balé e finalmente foi aprovada pelo seu professor para usar a sapatilha de ponta. Parabéns! Você pode até sonhar em ser a primeira bailarina,  vestindo suas lindas sapatilhas de ponta de cetim com elegância e beleza. Mas então ... aí. Embora a emoção de ter seu primeiro par de sapatilhas de ponta, e é nesse momento que você descobre que elas não são as coisas mais confortáveis que você já colocou nos seus pés. Mas, as sapatilhas de ponta sempre doem? A dança na sapatilha de ponta pode ser feita dor?
Aqui seguem algumas dicas de Mary Carpenter de Nova York, ela é especialista de sapatilhas de ponta, para falar sobre se a dor da sapatilha é normal, se é gerencíavel e como você pode superar a transição desconfortável.


"Estou com medo de começar a ponta porque vai doer!"
Alguns jovens dançarinos podem ter medo de começar o trabalho de ponta porque temem a "dor" que pode vir quando usar a sapatilha de ponta. Carpenter assegura, no entanto, que se você tem um core (lombar, glúteo e abdômen) bem alinhado, uma boa higiene dos pés, treinamento adequado e correspondente ao seu nível e as habilidades necessárias para entrar em ponta, então a "dor", ou "desconforto", serão  gerenciáveis.

"Eu sempre sentirei dor, toda vez que eu for dançar? Por quanto tempo será doloroso? "
A dor inicial pode ser controlada, dançar com sapatilha de ponta não é tão confortável como os chinelos da sua casa.
"Não há nada parecido com a dor das sapatilhas de ponta", diz Carpenter. "Os seres humanos não nasceram para a ponta, e eles não saem do útero com os quadris obtidos 180 graus. Você tem que aceitar que isso é uma coisa incomum para o corpo humano empreender, como andar na corda bamba, patinação no gelo e etc. Dito isto, quanto mais forte você ter o core,  pernas,  pés e na técnica geral, será mais fácil para o seu corpo ajustar as demandas dessa rotação externa,  com essa linha vertical sobre os dedos dos pés  (na ponta) ".


"Como posso tornar a ponta menos dolorosa?"
Claro, o pointework pode ser desconfortável. Afinal, apontou Carpenter, o próprio balé é uma coisa incomum para o corpo experimentar. "O balé é uma coisa incomum, pense por um momento: você  coloca todo o seu peso nos dedos dos seus pés em um sapato duro projetado para suportar todo o seu corpo alinhado sobre uma pequena área de superfície".

Mas se você mudar sua perspectiva, isso pode ajudar. Em vez de se concentrar na dor ou em ter medo de dançar na ponta, tente saborear no sentido da realização de que finalmente obteve suas sapatilha de ponta! Um pensamento positivo pode ajudar o seu o corpo.

Há outras coisas que você pode fazer também. Carpenter encoraja aos dançarinos a ouvir seus professores. Tire nota e tente aplicar todas as correções que seus professores lhe dão em todas as suas aulas. Tome a iniciativa e faça exercícios extras para fortalecer seu core - abdômen, lombar, glúteos, cintura escapular. (Pergunte aos seus professores se você precisa de mais alguns exercícios.) Trabalhe duro nas suas aulas de técnica de balé, com foco em uma alta demi-pointe e a articulation tendus.

E, claro, certifique-se que suas sapatilhas de ponta sejam feita por um profissional; não escolha apenas um par na prateleira. "Certifique-se de que suas sapatilhas de ponta se encaixem muito bem nos seus pés, e que também não sejam tão apertados que seus metatarsais sejam esmagados", avisa Carpenter. 


Uma dica é ter um podólogo e um ortopedista, se houver algum problema de desalinhamento com seus tornozelos e pés. Carpenter diz: "O médico pode dar-lhe exercícios de terapia, técnicas  e dicas com cuidados com os pés. Por exemplo, se você  tiver pés chatos, pergunte ao médico se há um método de massagem ou alguns exercícios que você pode fazer para ajudar você".

"Como eu cuido dos meus pés?"
A higiene adequada dos pés certamente pode ajudar com o desconforto que as sapatilhas de ponta podem trazer. Carpenter pede aos dançarinos que não deixem que as unhas dos pés sejam muito longas e também não as cortem demais. Além disso, você pode querer evitar pedicures, que cavam as cutículas e eliminam calos, e você sabe que eles protegem os seus pés contra a infecções, explica Carpenter.

"Comece imediatamente a ter rotina nos cuidados com os pés", acrescenta. "Sempre tenha o que eu chamo de" spray de ballet mágico "na sua bolsa de dança. Pegue uma pequena garrafa de spritzer, encha-a com ¾ de álcool, ¼ de água e algumas gotas de qualquer óleo essencial que você gosta. Eu gosto de lavanda, então é o que eu uso, mas você também pode usar o óleo chá verde, limão, sálvia, ou qualquer outro. Pulverize seus pés depois de terminar de dançar durante o dia. O spray mata odores, se livra das bactérias (pé de atleta), deixa a  pele dos pés secos, assim,  ajudando a desenvolver calos, além disso é barato de fazer. Uma dica: não pulverize diretamente sobre uma ferida aberta. Use uma pedra-pomes em seus calos após um banho, mas não tente se livrar deles completamente. Você precisa que sua pele se endureça para proteger da sapatilha ".

Além disso, Carpenter diz: deixe suas suas sapatilhas de ponta secar depois de cada classe ou ensaio. E lave sempre os pés depois da aula! Não só eles cheiram, mas muitas vezes podem ser o lar de bactérias que podem causar infecções nos pés ou nas unhas.

"E se ainda for doloroso, mesmo depois de seguir todas essas dicas?"
O desconforto pode vir  na dança usando a ponta, mas se for uma dor intensa, isso pode significar que algo está errado,  diz Carpenter.
"Consulte o seu professor, um profissional que fabrica as sapatilhas ou um podólogo, e seja específico sobre o que você está sentindo", encoraja Carpenter. "Se você disser a um profissional que dói, isso não é útil. Seja pró-ativo, tente melhorar sua técnica, troque a ponteira, troque a marca da sapatilha de ponta. A fita adesiva ou a fita de esportes funcionam melhor para você? Você realmente precisa de uma palmilha de gel?  Por que você está tentando usar a mesma modelo sapatilha da sua amiga quando ela tem pés completamente diferentes? Você está realmente fazendo todos os dias seus exercícios com a TheraBand, que aumenta lentamente o seu demi-pointe, ou você está apenas olhando as fotos do Instagram de outras bailarinas que estão na ponta, e esperando fazer a mesma coisa um dia? Você deve ser a única a fazer que isso aconteça, ninguém pode fazer isso por você. Professores, profissionais que fabricam as sapatilhas, terapeutas e médicos podem orientá-lo, mas é você que tem que trabalhar duro. Sua recompensa é saber que você fez isso sozinho, se superando constantemente!"


Fonte: http://dancemagazine.com.au


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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Festival de Joinville tem três mulheres como curadoras



                              A partir da esq.: Thereza Rocha, Mônica Mion e Ana Botafogo

Não é tarefa fácil definir a programação de um evento que atrai a atenção de profissionais e admiradores de dança do mundo todo. Nesta 35ª edição do Festival de Joinville, que acontece de 18 a 29 de julho na cidade catarinense, três especialistas foram convidadas para assinar a curadoria artística: Ana Botafogo, Mônica Mion e Thereza Rocha.

Primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafogo já participou diversas vezes do festival nos palcos, e agora, pela primeira vez, faz parte do conselho de curadoria - que precisou escolher 1.327 coreografias dentre os mais de 3.200 trabalhos inscritos. A artista diz que ao longo dos anos pode "avaliar o crescimento e aperfeiçoamento deste que é o maior Festival de Dança das Américas".
Mônica Mion, outra que assina a curadoria, é bacharel em comunicação das artes do corpo e formada pelo Centro de Dança Internacional Rosella Hightower, em Cannes, na França. Sobre o festival, que terá 240 horas de espetáculos divididos nas categorias Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos, ela destaca o leque cada vez maior de cursos, mostras e companhias convidadas, "oferecendo uma diversidade de estilos incomparável".
Já Thereza Rocha, doutora em artes cênicas e pesquisadora, é curadora do evento desde 2016. Ela observa que, ao longo dos anos, o festival passou a integrar cada vez mais atividades, atraindo pessoas interessadas tanto nos espetáculos quanto nos seminários, por exemplo. "O caráter formativo está sempre lá."

Fone: http://estudio.folha.uol.com.br

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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Aquecimento para o inverno


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Oi Gente !

Não há como negar o frio, o inverno já, já tá ai ! A aula de dança em clima gelado tem seus desafios. Um desses desafios é usar trajes de dança adequados, que mantenham o seu corpo aquecido o suficiente para evitar lesões. 

Uma dica é chegar um pouco mais cedo na aula para aquecer. Quando está frio, seus músculos estão contraídos e o aquecimento um pouco antes da ual ajuda a manter seu corpo aquecido,  eles precisam ser alongados lentamente antes de começar a dançar.

Coisas que você precisa: Collant  , meia calça, calças, perneiras, malha, polainas, sapatos de dança de aquecimento.

Dicas:
1. Comece com a roupas de dança básica, que é um collant,  meia calça e a sapatos de dança.

2.Coloque um manguito sobre o collant para manter a parte superior do corpo quente. Se você não tem um manguito, você pode usar  um collant  de manga longa, pois permite que você faça os movimentos.

3.Para manter parte inferior  do corpo quente, use perneiras ou calças de aquecimento de dança. Dica: use as perneiras de um modo que cubram bem as pernas.

4.O calçado vai depender do tipo de dança que você faz. Se é uma tipo de dança que não requer sapatos para aquecimento, use meias para o início da aula para fazer o aquecimento, depois retire as meias para evitar que você faça movimentos que possa forçar e causar algum tipo de lesão.

Dicas & advertências
Aqueça seu corpo, porém não permita o sobreaquecimento. Uma vez que você começou a se movimentar, consequentemente começa a aquecer. Você vai chegar no final da aula com minimo de roupa e continuar suando. Porém terminada a aula, não saia sem se agasalhar, mesmo que você tenha muito calor, pois ainda você tem a possibilidade de ter algum tipo lesão.

Fonte https://www.tututix.com


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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Por mais tempo junto, pai faz balé com filha e sofre preconceito.

Oi Gente!
Para passar mais tempo junto com os filhos talvez seja um dos grandes desafios das famílias das grandes cidades. São as contas, o trabalho, as demandas da casa, alguns dos grandes obstáculos que se colocam no dia a dia de pais e filhos. Pensando justamente em passar mais tempo com a filha Luana, que tem nove anos, Raphael Najan, de 33 anos, decidiu acompanhá-la em uma de suas atividades extra-curriculares.
Mas, o que poderia ser visto como uma boa solução encontrada por ele para estreitar o vínculo com a filha, virou alvo de críticas e preconceito nas redes sociais.  Isso pois Raphael, que é preparador físico e bailarino, decidiu acompanhar a menina em suas aulas de balé.

Créditos: Renata Labanca
Pai e filha na aula de balé
Após a iniciativa ter sido pauta de uma matéria do site do Estadão, ele começou a receber críticas e ofensas pelas redes sociais.
De acordo com a reportagem do UOL, não foi a primeira vez que Raphael sofreu preconceito por conta da dança. Ele conta que seu próprio pai relutou muito em aceitar sua escolha profissional."Eu fico pensando por que uma pessoa se dá ao trabalho de criar um perfil fake só para poder fazer esse tipo de crítica. Mas é o ser humano, né? As pessoas cobram tanto que haja mudanças na sociedade, mas elas mesmas continuam destilando preconceito", disse Raphael em entrevista ao UOL.

Créditos: Renata Labanca
Pai e filha na aula de balé
O bailarino afirma que adoraria que seu outro filho, Miguel, de seis anos, também praticasse balé, mas que acredita que a criança pode já estar influenciada pelo preconceito em relação à prática da modalidade por meninos.
"Uma vez falaram que o pai dele era bailarino e ele ficou bravo, respondeu que não, que o pai dele dançava. Fica a briga dos pais contra sociedade, contra a escola que diz que balé é coisa de menina, que se veste de rosa".
https://catraquinha.catracalivre.com.br
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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Flexistretcher - para ajudar melhorar sua desenvoltura na dança.

Oi Gente!


 A técnica e o ensino da dança esta em constante evolução, como bailarinos devemos estar atentos aos novos caminhos para usar nosso corpo no limite do que é saudável sem prejudicar nossa “vida útil”. 

A bailarina profissional que virou empresária Rachel Hamrick, recebeu seu treinamento do ballet clássico na Academia Kirov e dançou profissionalmente para National Ballet Holandês, Ballet Nacional Húngaro, Universal Ballet, Orlando Ballet e Les Grands Ballets Canadiens de Montreal. Depois de uma década de dança internacional, sua carreira foi interrompida por uma operação de emergência que deixou sua extensão espinhal e mobilidade reduzida drasticamente. 

Em sua busca para recuperar a flexibilidade e reconstruir sua própria forma, embarcou em uma missão para compreender melhor anatomia, cinesiologia (estuda os movimentos do corpo humano),  aplicações aos movimentos específicos da dança e à saúde funcional total. Com uma certificação Pilates, Yoga e Strength Conditioning, ela começou a trabalhar com clientes de todas as idades e níveis de flexibilidade para ajudar a aumentar a amplitude de movimentos, força e consciência anatômica. 

O primeiro protótipo Flexistretcher foi formulado a partir de uma necessidade de ajudar a bailarina profissional, mas por causa de uma ampla propagação global, a demanda expandiu-se e provou ser benéfica para todos os estilos de dança, atletas esportivos, pilates, yoga e qualquer pessoa que procure aumentar a flexibilidade e maximizar força. A experiência extensiva de Rachel forneceu-lhe a habilidade de criar exercícios feitos sob medida ideais para programas desportivos funcionais do treinamento do esporte / dança que utilizam a resistência elástica para obter ótimos resultados.


Flexistretcher 

A FLX oferece uma abordagem de treinamento de técnicas de condicionamento de flexibilidade com métodos de pilates, ioga e condicionamento esportivo para obter ótimos resultados em mobilidade e força, seguindo os requisitos técnicos e estéticos pelos dançarinos de elite e os atletas alta performance.

Utilizando a resistência elástica e as tiras totalmente ajustáveis, o Flexistretcher® permite realizar padrões de movimento específicos de dança ou esportivos, concentrando-se em melhorias na execução e mobilidade. Métodos de treinamento de resistência elástica têm sido usados por treinadores de top linha, formadores e especialistas em reabilitação por décadas. A implementação destes métodos de treinamento com o Flexistretcher® permite ampliar a sua amplitude de movimento, sem as limitações da gravidade, otimizando melhorias na flexibilidade e na força funcional. 
Funcional e versátil, o Flexistretcher® é uma ótima ferramenta para implementar em sua rotina de treinamento do estúdio, ginásio ou casa.


Como fazer um Arabesque com o Flexistretcher

Passo 1: Para começar o arabesco, certifique-se de que você está segurando algo estável. Coloque ambos os laços em torno de seu pé direito.

Etapa 2: Dobre o joelho direito e puxe-o para trás das costas.

Passo 3: Passe o braço esquerdo pelas alças, colocando a almofada de espuma em torno do ombro esquerdo.

Passo 4: Estenda a perna direita em um arabesco.


Arabesque with the Flexistretcher



Fonte: ttps://flexistretcher.com  


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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Transtornos alimentares


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Oi Gente, 

 A cultura ocidental faz da mulher magra um símbolo de competência, sucesso, controle e atrativos sexuais, enquanto o excesso de peso e a obesidade representam preguiça, indulgência pessoal, falta de autocontrole e força de vontade.
O medo da obesidade faz com que muitas mulheres controlem neuroticamente o peso corporal, por meio da adoção de dietas extremamente restritivas, exercícios exaustivos e uso de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenos.
Mudanças corporais com relação à forma, tamanho e aparência são comuns em todas as culturas. Estas expressam onde este indivíduo está inserido na sociedade e podem ainda demonstrar mudanças no seu status social.
Jovens bailarinas sofrem constante pressão para manter baixo seu peso corporal e com altos índices de exercícios físicos. É comum que estas dançarinas utilizem práticas que visam perda e controle de peso, além de buscarem manter peso corporal inferior ao encontrado em não-dançarinas. Logo, as bailarinas são consideradas um grupo de alto risco para o desenvolvimento de Transtornos Alimentares (TA's), especialmente a Anorexia Nervosa.
Segundo Claudino e Borges, TA's são síndromes comportamentais cujos critérios diagnósticos têm sido amplamente estudados nos últimos 30 anos. São descritos como transtornos e não como doenças por ainda não se conhecer bem a sua etiopatogenia.
De acordo com Philippi e Alvarenga, e Cordás, TA's são doenças psiquiátricas que afetam na sua maioria adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, podendo levar a grandes prejuízos biológicos, sociais e psicológicos e aumento da morbidade e mortalidade.

 Prevalência de transtornos alimentares em bailarinas
É esperado que bailarinas apresentem um peso corporal extremamente baixo. No entanto, ao atingir este corpo considerado ideal, estas meninas apresentam comumente irregularidades menstruais, ou mesmo amenorreia, além de danos às estruturas esqueléticas.
Estudo realizado por Ringham em Pittsburgh analisou sintomatologia de TA's em 29 bailarinas, que foram comparadas com dados arquivados de 26 mulheres com AN do tipo restritivo, 47 mulheres com Bulimia Nervosa (BN) e 44 mulheres sem nenhuma enfermidade de origem alimentar. Para a coleta de dados foram realizados: uma entrevista clínica semi-estruturada, aplicação do Eating Disorders Inventory (EDI) e uma entrevista sobre o histórico do peso corporal. Como resultado descobriu-se que 83% das bailarinas se encaixavam no diagnóstico de algum TA, sendo que 6,9% tinham AN, 10,3% apresentavam BN, 10,3% apresentavam uma combinação de BN e AN e 55% se encaixavam no quadro de Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).
Além disto, as características do grupo de bailarinas se assemelharam mais com as do grupo com TA's do que com as do grupo controle, nas medidas para enfermidades alimentares. Por meio destes resultados os autores concluíram que, apesar da ênfase dada à AN nesta população, as dançarinas da amostra apresentam com freqüência episódios de compulsão alimentar seguidos de purgação, manisfestada principalmente na forma de vômitos, uso de laxantes e de diuréticos.
Ravaldi avaliou, em Florença, na Itália, 113 bailarinas amadoras, 54 praticantes de ginástica do sexo femininos, 44 fisiculturistas não-competitivos do sexo masculino, 105 controles femininos e 30 controles masculinos através da aplicação dos seguintes instrumentos: Body Uneasiness Test, do State-Trait Anxiety Inventory, do Beck Depression Inventory e do Eating Disorder Examination 12th Edition (EDE-12). Os resultados demonstraram que o grupo de bailarinas apresentou a maior prevalência de TA's, sendo 1,8% das dançarinas acometidas por AN, 2,7% por BN e 22,1% por TCAP. Estes dados demonstram que não somente os profissionais do Ballet apresentam altos índices de TA's, mas também os amadores.

Considerações
A preocupação com o peso corporal e aparência são comuns em ambos os gêneros em adolescentes e a distorção da imagem corporal não é característica particular dos indivíduos acometidos por algum TA. A associação entre magreza e sucesso gera insatisfação em especial para indivíduos do gênero feminino.
Os atuais padrões de beleza não levam em consideração aspectos relacionados à saúde e diferentes constituições físicas da população. Este modelo distorcido leva um número cada vez maior de mulheres a se submeter a dietas alimentares e uma série de medidas equivocadas para o controle de peso.
A prevalência de TA's é maior em atletas de alto nível, principalmente em modalidades estéticas, como o Ballet, variando de 10 a 66%. Segundo Sundgot-Borgen a prevalência de TA's em atletas é de 18%, enquanto em não-atletas esta cai para 5%.
Jovens do sexo feminino que praticam esportes que exigem baixos índices de gordura corporal consomem, normalmente, dietas hipocalóricas. Bailarinas, em especial, utilizam métodos de perda de peso para manterem o físico ideal para a dança. Isto pode levar a um comprometimento da saúde, visto que atletas e treinadores não possuem adequados conhecimentos sobre nutrição, utilizando-se de práticas inadequadas.
Observou-se que bailarinas apresentam maior tendência a apresentar TA's do que pessoas que não praticam Ballet, o que torna estas crianças e jovens mais suscetíveis a diversas enfermidades e complicações físicas e psicossociais.
    Devido à alta morbidade e mortalidade decorrentes da presença de TA's, um efetivo trabalho de prevenção torna-se necessário no caso de bailarinas e outras atletas jovens de modalidades que exigem uma aparência física esbelta, decorrente de um baixo percentual de gordura.
    A detecção precoce dos distúrbios alimentares e a educação de pais e treinadores quanto à gravidade destes transtornos são estratégias interessantes para a prevenção e tratamento dos TA´s.

Fonte: http://www.efdeportes.com

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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Melhore seu Arabesque


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Oi Gente!

Você provavelmente já ouviu isso várias vezes ao longo de seu treinamento: você não tem uma boa flexibilidade, mas ao menos que você pode tentar melhorá-la . Leigh Heflin Ponniah, MA, MSc, do Centro Harkness de Lesões de Dança do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York, oferece este exercício para melhorar a força da parte inferior das costas para ter um melhor apoio para o arabesque. Faço-os de duas a três vezes por semana como parte de seu aquecimento do core (quadril, abdômen e glúteos) antes da aula, e assim você estará no caminho para ter equilíbrio e força no  arabesco.

Thinkstock

Você precisará:

>Uma bola de fisioterapia (a mesma bola usada no pilates)

>Um espaço livre com parede.

1. Posicione uma bola de fisioterapeuta sob seus quadris. Deite-se de bruços sobre ela com o peito ligeiramente curvo sobre a bola e as mãos pelas orelhas. Seus pés devem estar contra uma parede, com os dedos no chão, os calcanhares na parede e as pernas ligeiramente curvadas.

2. Use os extensores da região lombar, que permitem flexão para trás da coluna vertebral e seus músculos glúteos para levantar lentamente o peito para cima e para longe da bola. O corpo deve passar através de uma diagonal em linha reta antes que o peito continue levantando em um leve arco sem  abaixar a região dos glúteos. O core também deve estar contraído.

3. Curve de volta para baixo sobre a bola e fazer 10 repetições, aumentando até 20 como você ganhar força.

Se você não conseguir uma bola de fisioterapia, você também pode fazer o exercício deitado no chão. No entanto, Heflin diz que a bola permite uma maior amplitude de movimento na parte inferior das costas e desafia a estabilidade dos dançarinos.

Aplicativo
Se você está procurando fazer alongamento e também fazer fortalecimento, confira o aplicativo de Elasticity Ballet (este aplicativo é em inglês). O programa oferece  48 vídeos curtos que demonstram exercícios, desde de como melhorar a força do tornozelo entre outros. Com exercícios de fortalecimento criados especificamente para dançarinos de balé sob a supervisão de um treinador atlético certificado e com adaptações de Slawomir Wozniak (treinador de estrelas de competição como Gisele Bethea). Disponível para  iPad e iPhone na App Store por US $ 1,99.

 Fonte: http://pointemagazine.com

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sexta-feira, 17 de março de 2017

Partners inesquecíveis do ballet.



Oi Gente ! 
As parcerias são algo muito particular para o mundo do ballet -  a química certa entre dois artistas pode criar uma presença de palco que é maravilhosamente maior do que os seus próprios indivíduos. O que cria essa química é tão misterioso quanto qualquer caso de amor da vida real. Pode ser um sentimento comum de música e estilo, uma simpatia natural, os tipos de corpos, ou um instinto semelhante para o drama. Enquanto alguns dançarinos prosperaram em uma parceria regular (da mesma forma que algumas pessoas são mais adequados para a monogamia) outros preferem o estímulo emocional e criativo da variedade...


Margot Fonteyn & Rodolf Nureyev
Rudolf Nureyev era vinte anos mais jovem do que  Fonteyn, foram idolatrados até Margot se aposentar em 1979. E ainda são por muitos citados como os melhores partners de todos os tempos.

Margot-Fonteyn-Rodolf-Nureyev


Mikhail Baryshnikov & Natalia  Makarova

Baryshnikov algumas vezes falou de seus temores em dançar com Makarova. Ela era impulsiva no palco, o que requer uma mão experiente. Seus parceiros frequentes - Ivan Nagy, Anthony Dowell - eram mais altos e mais fortes do que Baryshnikov."Para ser parceiro dela, eu tinha uma responsabilidade tripla para não estragar o ballet", diz ele. "Ela é muito espontânea, ela se jogava para fora do balance. . . e às vezes me pegava de surpresa".


Mikhail-Baryshnikov &-Natalia-Maka

Alicia Markova & Igor Youskervitch *colaboração da maestra Ady Ador que também dançou no ABT.
 Igor Youskevitch tornou-se parceiro ideal de Alonso em 1947 e se juntou a ela no ABT em turnê dançando o ballet "Giselle".  Alonso sofria de uma doença ocular e tornou-se parcialmente cega. Seus parceiros sempre tinha que estar no lugar exato em que ela esperava que eles estivessem e ela também usava luzes em diferentes partes do palco para orientar-se. 

Alonso e Youskevitch ABT 40's

Paloma Herrera e Angel Corela
O grand pas de deux de Don Quixote é a introdução perfeita para se apaixonar por essa dupla! Uma sugestão imperdível da bailarina Patricia Nagao. 

Paloma-Herrera-e Angel-Corela

Diana Vishneva & Marcelo Gomes 
Quando dança com Vishneva a crítica mundial diz que Marcelo Gomes é capaz de superar a si mesmo e que a química entre os dois é "uma ligação romântica intoxicante" Recomendamos assisti-los em Romeu e Julieta! 

Vishneva & Gomes ABT black swan


Tamara Rojo & Carlos Acosta
"Quando conheci Carlos eu ainda era uma estudante de ballet na Espanha. Ele veio com o Ballet Nacional de Cuba e o vi fazer Blue Bird em sala de aula. Ele era, e é, incrível. Ele é um artista muito generoso e um parceiro incrível. E nós temos uma coordenação tão natural. Tudo simplesmente se encaixa. Assim, nos permitimos ser realmente livres no palco ".

Tamara-Rojo-Carlos-Acosta



Alina Cojocaru &  Johan Kobborg 
Alina e Johan tiveram muitas performances memoráveis ​​como membros do Royal Ballet. Nos últimos dez anos, desenvolveram uma parceria única. Talvez o fato de serem um casal também fora dos palcos torne isso ainda mais especial principalmente em "Voices of Springs" sugerido pela bailarina Patricia Nagao. 
Alina Cojocaru & Johan Kobborg, The Royal Ballet, after _Giselle_


Lucia Lacarra &  Cyril Pierre 
Nos primeiros meses de seu relacionamento, Lucia Lacarra e Cyril Pierre estavam vivendo uma crescente paixão enquanto dançavam "Carmen" o que fez dessa montagem muito interessante.
"Todo o poder, todo o drama, e fomos flertando e flertando. Eu amei isso", disse Lacarra.

lacarra-pierre

Marcia Haydée & Richard Cragun 
Ganharam fama mundial especialmente com os ballets drámaticos. Haydée foi uma musa, e desta parceria artística curta, mas fértil destacamos Romeu e Julieta,  Onegin, e  A Megera Domada.

Balcony scene from John Cranko's Romeo and Juliet featuring Marcia Haydee and Richard Cragun

Sylvie Guillem & Laurent Hilaire
Sua parceria com Laurent Hilaire foi descrita pela crítica como maravilhosa e mágica! Estes dois falam com a respiração e com os seus olhos. Eles nos fazem acreditar em seus personagens não apenas como bailarinos que executam excepcionalmente bem os passos de uma coreografia, mas como seres humanos a audiência vive plenamente o amor, sofrimento e o sonho. 

Laurent Hilaire & Sylvie Guillem, 1988

Vladimir Vasiliev & Ekaterina Maximova
Uma minúscula mulher arrebatadoramente bonita, Ekaterina Maximova e Vasilieva formam o "casal de ouro do século 20", era assim que os russos os chamavam. Resistindo mais de 30 anos no palco, sua parceria sobreviveu o emparelhamento Fonteyn-Nureyev. 

Ekaterina Maximova and Vladimir Vasiliev

Friedmann Vogel & Daria Klimentova
Indivivualmente são maravilhosos, mas juntos estão acima da média. 
Entraram nessa lista por recomendação da minha amiga e bailarina Mariana Kamimura, mas bastam alguns segundos deles em Manon para ser apaixonar e  querer assistir mais e mais dessa parceria.

Friedemann Vogel and Daria Klimentova rehearsing MacMillan's Manon

Fonte: https://www.tutu4love.com.br
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