segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Arco do pé

                             

Oi Gente !
Bebês não nascem  com arcos dos pés.. O arco se desenvolve  em reposta a estimulação por maio de movimentos e transporte de peso. O arco é, portanto, altamente dinâmico e criado pelo modelamento dos ossos, ligamentos, tecido conjuntivo e pela atividade física dos músculos. O pé é bem-adaptado à sua função de propulsão, transporte de peso, sensibilidade a solos irregulares e absorção de choque. Como um órgão sensorial, o pé está em diálogo constante  com a superfície  da dança. Os dois relativamente novos avanços em aproximadamente 7 milhões de anos de história do pé humano são a superfície plana  e os calçados. Os calçados  limitam o treinamento do pé, assim como podem ajudar a dar suporte ao pé bem-condicionado. Superfícies planas eliminam grande parte da torção e flexão que mantêm as articulações  e os músculos  do pé bem-condicionados. Calçados  inapropriados e falta de variedade no treinamento dos pés para compensar as superfícies planas são as razões  dos problemas de alguns bailarinos.  O flexor longo do hálux  - flexor do dedo - é um exemplo de importante músculo para a manutenção do arco plantar. Esse músculo se origina atrás da fíbula e cruza diagonalmente para baixo e para trás da parte  inferior na perna, para cruzar debaixo da parte interna do tornozelo e para baixo e para dentro do pé até o dedão. O dorso do tálus  e a parte de baixo do ventre do sustentáculos do tálus proporcionam ranhuras para o canal  do tendão do flexor  longo do hálux . O sustentáculo do tálus é um pequeno balcão  ósseo que se sobressai de dentro  do osso calcâneo.  Se o flexor  longo do hálux estiver fraco, o balcão não terá suporte e a borda interna do tornozelo se inclinará para baixo.

- Visualize o flexor  longo do hálux  para  ajudar  a guiar o dedão  na direção correta em movimentos rápidos no solo.
- Visualize a linha diagonal atrás  da perna desde a fíbula até  a parte interna do tornozelo e o dedão. Isso ajuda a integrar a ação de todo o pé durante  o treinamento.

Instagram: moda_ballet
Facebook: facebook.com.br/modaballet.com.br
Loja física: Rua Barão Duprat, 250 – Galeria 13 – Santo Amaro – São Paulo
Fone: (11) 3530-3024


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Bom fim semana....


Bom fim de semana para todos (as) 



Instagram: moda_ballet
Facebook: facebook.com.br/modaballet.com.br
Loja física: Rua Barão Duprat, 250 – Galeria 13 – Santo Amaro – São Paulo
Fone: (11) 3530-3024



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O Balé no Brasil


Reprodução                                                              Foto atual


Oi Gente!
Eu acabei de ler o livro de 1808 do escritor Laurentino Gomes, e no livro cita a primeira apresentação de balé no Brasil. 
O balé no Brasil, às vezes dito balé brasileiro, refere-se ao balé produzido e encenado em território brasileiro e sua história no país. Acredita-se que o primeiro balé feito no Brasil foi dirigido por Lacombe e apresentado no Real Teatro de São João, Rio de Janeiro, em 1813.[1] Um século depois, a atuação da companhia de Diaghilev (com Nijinski,Massine, Tamara Karsavina e Lidia Lepokova), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, seguida da visita da Companhia de Ana Pavlova, deu início a um permanente interesse pelo balé no Brasil.[1]
A escola de dança do Teatro Municipal foi fundada em 1927 por Maria Oleneva, e ali se formaram Madeleine Rosay, Leda Yuqui, Berta Rosanova, Carlos Leite, Marília Gremo e outros.[1] Foram criados outros corpos de baile por Vaslav Veltcheck em São Paulo, onde avultam os nomes dos bailarinos Alexander Yolas, Juliana Yanakieva e Yuco Lindberg; por Aurélio Milloss, denominado balé do IV Centenário, com Raul Severo, Edith Pudelko e Addy Ador; por Carlos Leite e Sansão Castelo Branco, denominado Balé da Juventude, em que surgem Tamara Capeller e Ilma Lemos Cunha; e por Tatiana Leskova, Nina Verchinina, Dalal Achcar, com o Balé do Rio de Janeiro.[1]
Entre os bailarinos brasileiros da modernidade, cumpre citar Davi Dupré, Aldo Lotufo, Marcia Haydée, Marcos Veniciu[2] , Beatriz Consuelo, Sandra Dicken, Dennis Gray, Alice Colino, Ana Botafogo, e Noêmia Wainer.[1] Quantos aos compositores que contribuíram com partituras originais, temos Villa-Lobos, Lorenzo Fernande, Luís Cosme, Alberto Nepomuceno, Heckel Tavares, Cláudio Santoro.[1]
Na cenografia, destacam-se os nomes de Di Cavalcanti, Burle Marx, Nilson Pena, Belá Pais Leme, Darci Penteado e Fernando Pamplona.[1] Outros autores, e até poetas,(- parei aqui) como Manuel Bandeira e Vinicius de Moraes, apesar de não serem associados ao balé, em determinado momento contribuíram com libretos em português.[1] As obras mais estimadas do balé brasileiro são Uirapuru, Zuimaalúti, O Garatuja, O Descobrimento do Brasil, Maracatu de Chico Rei e Salamanca do Jarau.[1]

Instagram: moda_ballet
Facebook: facebook.com.br/modaballet.com.br
Loja física: Rua Barão Duprat, 250 – Galeria 13 – Santo Amaro – São Paulo
Fone: (11) 3530-3024

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Conexão Flexibilidade-tensão



Oi Gente!

Hoje gostaria escrever sobre a tensão dos músculos que podem afetar a técnica. Por exemplo, muitos bailarinos tencionam a língua e a mandíbula, prejudicando o alinhamento da coluna cervical e aumentando a tensão nos ombros e nos músculos abdominais para compensar o desequilíbrio. Um dançarino perde o equilíbrio em giros e outros movimentos e tenta compensar isso aumentando ou segurando sua respiração. Essa atitude causa mais tensão, e logo todo o conforto e a fluidez deixam o movimento, e o dançarino se sente frustado. A tensão  também reduz  o fluxo de sangue para o músculo, causando falta de oxigênio e acúmulo de toxinas, o que resulta em fadiga e dor muscular.

A menos que decte um padrão  de movimento prejudicial , você não consegue  mudá-lo; o que você não consegue sentir, não poderá ser  transformado em um novo sentimento. Portanto, adquira o hábito de observar as mínimas alterações no seu nível de tensão à medida que se movimenta.

Conexão mandíbula-pescoço
- Foque no pescoço ao deslocar a cabeça para a frente e para trás.
- Cerre a mandíbula, mantenha-a apertada, e mova a cabeça para frente e para trás novamente. Observe como a mandíbula afeta o nível de tensão do pescoço.
- Vire a cabeça para a cabeça a  esquerda e para direita. Depois, aperte a mandíbula e observe como isso afeta a rotação da cabeça.

Conexão pescoço-mandíbula-salto
- Realize alguns saltos com ambos os pés. Observe quão elásticas parecem as suas pernas.
- Aperte a mandíbula e salte  novamente. Suas pernas parecem rígidas?
- Entrelace as mãos e coloque-as no pescoço. Imagine o pescoço mole como gelatina.
- Direcione a respiração para o pescoço e solte os ombros.
- Remova as mãos e balance os braços.
- Salte e observe como os saltos parecem quando o pescoço está relaxado.

Fica a dica !

Instagram: moda_ballet
Facebook: facebook.com.br/modaballet.com.br
Loja física: Rua Barão Duprat, 250 – Galeria 13 – Santo Amaro – São Paulo
Fone: (11) 3530-3024

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

História do Ballet





Oi Gente!

Hoje resolvi escrever no blog sobre a história do ballet, eu sei que tem muita gente que acha que o ballet começou na França, porém balé nasceu na Itália no final do século XV, na época do Renascimento. Surgiu através de celebrações e das apresentações de pantomima, um estilo teatral onde os atores se expressam através de gestos, com o menor uso possível de palavras, e normalmente é improvisada. Essas representações dramáticas resultaram no ballet, grandes espetáculos que duravam horas ou dias, e utilizavam a dança, poemas recitados, canções e apresentações teatrais. Tudo isso era organizado em torno de uma história, com homens e garotos divinamente trajados encenando os principais papéis. Nessa época as mulheres não participavam. Esses espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em quadras de tênis, pois nessa época não existiam teatros modernos. Apenas a corte assistia essas apresentações, e contratavam os maiores dançarinos para treinar os amadores.
O casamento da italiana Catarina de Médicis com o Rei Henrique II da França em 1533 deu um importante impulso para o desenvolvimento do balé. Diversos artistas especializados em grandes e luxuosos espetáculos foram trazidos da Itália. Em 1581 Catarina de Médicis produziu o nomeou Charles Louis Pierre de Beauchamps para tomar a frente da instituição que foi dissolvida em 1780.                                                                         
Os chamados balés de repertório Coppélia, de Léo DelibesO Pássaro de Fogo, de Igor StravinskyO Quebra-Nozes de Marius Petipa e O Lago dos Cisnes de Marius Petipa e Lev Ivanov,ambos com música de Tchaikovsky.
O balé se estruturou na Itália, antes de se desenvolver na França. Em meados do século XVI, Catarina de Médicis levou a Paris o balé "Comique de la Reine". A primeira peça de gênero dramático "Ballet de Circé" foi composta em 1581, pelo músico italiano Baldassarino.
Luís XVI foi o fundador da Academia Real de Dança, em 1661. Esse berço do balé profissional deu grande impulso à dança. O balé passou para o teatro. Os artistas eram sempre do sexo masculino. Usavam máscaras e trajes que dificultavam os movimentos. As mulheres foram incluídas como bailarinas em 1681, po Lully, em seu "O Triunfo do Amor". Os passos eram baixos e sem saltos. Os grandes saltos foram incorporados à técnica pelo grande bailarino Ballon. As cinco posições básicas dos pés foram elaboradas por Pierre Beauchamp. Raoul Feuillet realizou a primeira tentativa de notação de dança com sua "Coreografia ou Arte de Escrever a Dança".
As mulheres passaram a se destacar e contribuíram para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, além de encurtar os vestidos até acima dos tornozelos e calçar sapatos sem saltos.
Jean Georges Noverre foi a figura mais importante da dança no século XVIII. Além de vários bailados, foi autor de "Lettres sur la Danse et les Ballets", que trazia leis e teorias do balé. Ele afirmava que o balé é uma arte nobre, destinada à expressão e ao desenvolvimento de um tema. Criou o balé dramático, onde a história é contada através de gestos. Reclamava maior expressão na dança, simplicidade e comodidade nos trajes, além de mais vastos conhecimentos para os "maitres de balé" e a necessidade de um tema para cada balé. A partir daí, Gaetan e Auguste Vestris criaram novos passos.
O balé romântico surgiu na primeira metade do século XIX, em 1830, e atraiu muitas pessoas devido o Movimento Romântico Literário que acontecia na Europa. O balé romântico é um dos mais antigos e prezam pela magia e a delicadeza de movimentos. A protagonista é sempre frágil, doce, delicada e apaixonada. A marca registrada do balé romântico é a sapatilha de ponta e em seguida os corsets e o tutu (saias feitas de tule, mais longas que o tutu usado no balé neoclássico). O tutu romântico ia até o tornozelo. Os movimentos do balé romântico e a sapatilha dão um ar de delicadeza, leveza e perfeição à bailarina, faz parecer que ela está flutuando, isso mostra claramente a figura da mulher perfeita, idealizada. Como exemplos de balé romântico podemos citar Giselle, de Jean Coralli; e La Sylphide, de Marie Taglioni.
As famosas bailarinas russas começaram a aparecer na Europa em meados do século XIX. Conquistaram de vez os teatros. O Romantismo na dança foi inaugurado por Marie Taglioni. Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou o *sapato de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés, além do *tutu - vestido semi-longo, de tule, com corpete justo, possibilitando liberdade total para os movimentos. Sua mais famosa criação foi "La Sylphide" (1832).
Jean Coralli criou "Giselle" em 1841, um dos maiores bailados tradicionais, de caráter dramático e emotivo. Jules Perrot produziu "Pas de Quatre", em 1845. Em 1870, Arthur de Saint-Léon criou "Coppélia", com música de Delibes.
Marius Pepita, com Cecchetti e Ivanov criou "Quebra-Nozes", em 1892; com Lev Ivanov criou "A Bela Adormecida", em 1890. Todos com música de Tchaikovski, como a maioria dos grandes balés russos.
Pepita preparou vários bailarinos de grande talento. Pelas mãos de Enrico Cecchetti passaram os mais famosos nomes da dança internacional, como Anna Pavlova. O estilo e o método de Cecchetti ainda permanecem.
O balé neoclássico surgiu na época em que os Ballets Russo e Italiano disputavam o título de melhor técnica do mundo. Isadora Ducan foi a musa inspiradora do balé neoclássico, ela foi a famosa bailarina que tirou as sapatilhas, a mesma buscava inspiração nos movimentos das ondas e dos ventos para compor suas coreografias.
A roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, já citados anteriormente, essa era a marca característica da bailarina, pois ficava mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados com perfeição. Como exemplos de balé neoclássico temos O Lago dos Cisnes, de Tchaikovcky.

No começo do século XX, o balé teve um impulso, que se deve a Sergei Diaghilev. A coreografia foi revolucionada por Fokine, que pôs em prática os ideais de Noverre. A dança deveria ser interpretativa, mostrando o espírito dos atores, em harmonia com a música e a arte plástica. O mais célebre bailado de Anna Pavlova - A Morte do Cisne - foi criado por ele, além de 68 bailados, representados no mundo inteiro.

Instagram: moda_ballet
Facebook: facebook.com.br/modaballet.com.br
Loja física: Rua Barão Duprat, 250 – Galeria 13 – Santo Amaro – São Paulo
Fone: (11) 3530-3024

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Plié





Oi Gente !
Hoje vamos falar  sobre o Plié, pois é um movimento básico em muitos tipos de treinamento de dança. O plié é um excelente exercício de condicionamento para os músculos das pernas, do assoalho pélvico e da coluna lombar.

- Foque  na ação dos ísquios ao se mover para baixo em uma  segunda posição de plié. Você  pode notar que eles se afastam um pouco à medida que os músculos do assoalho pélvico atuam excentricamente (alongam) e o cóccix se move um pouco para trás.
-Durante o movimento para cima, imagine os ísquios convergindo, à medida que os músculos atuam concentricamente (encurtam) e o coccix move-se um pouco para a frente.
- Se você fizer movimento oposto, perceberá como o assoalho pélvico interfere no alinhamento: tente se mover para baixo em um plié enquanto tensiona o assoalho pélvico. Essa tensão resulta em um perigoso impulso para frente nos joelhos. A única solução agora é empurrar os joelhos de volta para o alinhamento, causando muita tensão ou até mesmo dor na articulação do quadril. Quando um dançarino dobra sua pelve com tensão no assoalho pélvico, em uma tentativa  de promover alinhamento, ele  está na verdade empurrando suas pernas para longe do alinhamento. Se você mentém os ísquios afastados e o cóccix para trás quando alonga as pernas ao se levantar de um plié profundo, a região lombar fica arqueada.
- Realize mais alguns pliés com  a coordenação correta - ação muscular excêntrica  permitindo que os ísquios se afastem ao descer, o cóccix indo para trás; ação muscular concêntrica com os ísquios se aproximando, e o cóccix indo para frente quando você subir. Lembre-se de que esses movimentos são parte automática de sua coordenação. Apenas visualize o movimento correto dos ossos e músculos para suportar a ação; não exagere o movimento.

Espero que ajuda nos seus treinamentos

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Parabéns Bailarinas (os) pelo seu dia!!!

                              

1º de setembro é o dia em que se homenageiam os profissionais e amadores do Ballet, arte que mescla dança, postura e força com graciosidade.

E o blog da  Moda Ballet quer  parabenizar a todas e todos que fazem parte deste maravilhoso!

PARABÉNS!!!!