terça-feira, 19 de abril de 2016

Dança indigena


                              O Ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe é a mais importante cerimônia do calendário deste povo.

Oi Gente ! 

Hoje é o dia do Índio e o post de hoje vamos prestigiar os primeiros habitantes do Brasil, e como não podíamos deixar de falar sobre  dança, essa poderosa linguagem universal, é um meio de expressão importante desde épocas remotas, assim como a música. Os hebreus e egípcios tinham suas danças sagradas. Entre os gregos e romanos ela era inspirada pelo espírito profano.

Criados em contato íntimo com a natureza – em meio a florestas exuberantes, rios caudalosos, fauna e flora ricas e diversificadas – os índios brasileiros são impregnados pelos seus mistérios onde paira o misticismo. Nos seus rituais e crenças, a dança e a música têm um papel fundamental e uma grande influência na sua vida social.

O índio dança para celebrar atos, fatos e feitos relativos à vida e aos  costumes. Dançam enquanto preparam a guerra; quando voltam dela; para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas, uma boa pescaria; para assinalar a puberdade de adolescentes ou homenagear os mortos em rituais fúnebres; espantar doenças, epidemias e outros flagelos.

As danças indígenas podem ser realizadas por um único individuo ou em grupo e, salvo raras exceções no alto Xingu, não é executada em pares. As mulheres não participam de danças sagradas, executadas pelos pajés ou grupos de  homens. São utilizados, ainda, símbolos mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia.

Em algumas delas muitos usam máscaras, denominadas dominós, que lhes cobrem o corpo todo e lhes servem de disfarce. A linguagem do corpo em movimento, sua organização estética e coreográfica, além do canto, ocupam um lugar fundamental no desempenho do ritual indígena.

Danças de rituais xamanísticos – centralizadas na figura do xamã, um líder que tem o papel de intermediação entre a realidade profana e a dimensão sobrenatural, em seus transes místicos e nos poderes mágicos e curativos que lhe são atribuídos – são realizadas em diversas tribos amazônicas.

Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o toré e o kuarup.

A dança do toré apresenta variações de ritmos e toadas dependendo de cada povo. O maracá – chocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes – marca o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em círculos. O ritual dotoré  é considerado o símbolo maior de resistência e união entre os índios do Nordeste brasileiro. Faz parte da cultura autóctone dos povos Kariri-xocóXukuru-kaririPankararúTuxá,
 (índio Pernambuco) Pankararé,Geripancó, Kantaruré, Kiriri, Pataxó,Tupinambá, Tumbalalá, Pataxó Hã-hã-hãe, Wassu Cocal entre outros.

                               

A dança do kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um ritual de reverência aos mortos – é própria de povos indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso. Iniciada sempre aos sábados pela manhã, os índios dançam e cantam em frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os mortos homenageados foram enterrados. 

Há inúmeras danças executadas pelos índios do Brasil, entre as quais podem ser destacadas:

Acyigua, uma dança mística destinada a resgatar a alma do índio que morre assassinado. Característica dos índiosGuarani, é executada pelo pajé auxiliado pelo melhor guerreiro caçador da tribo. 

Atiaru executada para afugentar os maus espíritos e chamar os bons. Dela participam homens e mulheres. A dança começa ao entardecer. Dois índios, com cocares de penas, chocalhos nos tornozelos e em uma das mãos a flauta yapurutu, com mais de um metro e meio de comprimento dançam, com um deles apoiando a mão no ombro do companheiro, executando rápidos passos de marcha para a direita e para a esquerda, marcados pelo som do chocalho. Dois outros índios, também tocando a yapurutu sentam-se ao lado da maloca, enquanto os dois primeiros, após dançarem demoradamente entram no seu interior. Eles saem, cada um, acompanhado por uma índia, que coloca uma das mãos no ombro do parceiro  e procura acompanhar seus passos. Os dançarinos fazem a mesma coisa em cada uma das malocas e a dança continua num crescente até acabar de repente. 

Buzoa, uma tradição do povo Pankararú, município de Tacaratu, Pernambuco foi resgatada pelos jovens da aldeia, através de relatos de membros mais velhos. Os passos são diferentes do toré e os integrantes não dançam em círculo. Utilizam a gaita e o rabo de tatu como instrumentos musicais, obtendo um vibrante resultado.

Da onça, realizada pelos índios Bororo, em Mato Grosso, onde o dançarino, que representa a alma da onça que matou com as próprias mãos, não deve ser identificado, por isso cobre-se com a pele desse animal, máscara de franjas de palmeira que também disfarçam seus pés e mãos. Toda a tribo acompanha o pajé e o dançarino, numa bater de pés ininterrupto, para que não haja descontinuidade. A dança continua por toda a noite. 

Do Jaguar é uma dança guerreira, da qual, por exceção, as mulheres também participam. Os índios em filas, seguidas de outra fila de mulheres, começam a cantar pulando de um pé para outro. Avançam doze passos e voltam, para que os que estavam na frente passem pra trás, fazendo o mesmo na direção contrária. É característica dos índios Coroado, do Rio Grande do Sul.

Kahê-Tuagê é dançada pelos índios Kanela, da região do rio Tocantins, na época da seca, onde predomina o elemento feminino. Apesar de não participarem, via de regra, de danças sagradas ou guerreiras, nessa as mulheres excepcionalmente têm a iniciativa. A dança é dirigida por uma índia que fica no centro de uma fila de jovens que ainda não tiveram filhos. As jovens em fila conservam-se sempre no mesmo lugar, com os joelhos dobrados e balançando os braços e o corpo para frente e para trás. Quando as mãos estão na frente do corpo batem palmas, marcado o ritmo. Os homens raramente são convidados a participar da dança, limitando-se apenas a responder em coro o estribilho do canto.

Uariuaiú é dedicada ao macaco guariba, do qual algumas tribos se consideram descendentes. A dança não é acompanhada de nenhum instrumento só de cânticos. As mulheres pintam o rosto e o corpo, vestem saias de folhas de bananeira e rodopiam ao redor dos homens, com seus filhos a tiracolo. Todos entram na dança imitando o macaco.

Como de origem indígena, podem ser citadas também as seguintes danças do folclore brasileiro: 

 cateretê, considerada uma das mais genuínas danças rurais brasileiras, cujo nome vem da língua tupi. É uma espécie de sapateado com bate-pé ao som de palmas e violas, sendo bastante conhecida nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás (onde é denominada catira); 

• caiapós, muito dançada antigamente no litoral paulista. Com a chegada da civilização, os índios Caiapós foram recuando para as margens do rio Xingu, passando pelos estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Pará, onde a disseminaram; 

• cururu, dança sagrada de origem tupi-guarani, executada unicamente por homens, cuja coreografia é formada por duas filas indianas, uma de frente para a outra, onde os dançarinos dão dois passos para a direita e dois para a esquerda, transformando a fila em pequenos círculos; 

• jacundá, dança muito popular no Pará, que representa a pesca do peixe do mesmo nome. Tem diversas modalidades no interior do país. No Amazonas é conhecida como piranha. Os dançarinos fazem uma roda, alternando um homem e uma mulher, que representa o cerco ao animal. No centro da roda, um homem e uma mulher dançam representando o peixe. Cantando e dançando procuram fugir da roda. Aqueles que os permitem vão substituí-los no centro da roda em meio a zombaria de todos;

 o gato, mais conhecida no sul do Brasil, é uma história totêmica, onde o gato (homem)  corteja a perdiz (mulher) com um sapateado. A perdiz esquiva-se das intenções do conquistador.  

                           

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Algumas dicas para fazer testes, exames e audições de Ballet Clássico

                           

Oi Gente!
Dá muito medo pensar que vai ter alguém te observando, reparando cada mínimo errinho, e dependendo, te dando uma nota baixa por uma coisa que você nunca percebeu que fazia errado. Mas então, o que fazer durante o teste? Como se comportar? O que não fazer? Existem algumas coisas que 
você deve fazer e tomar cuidado com outras, para não perder pontos por besteira. Então lá vão algumas dicas...

Primeiro, mantenha sempre a postura, durante TODO O TESTE. Nas aulas do dia a dia não costumamos ficar o tempo inteiro arrumados(as) e colocados(as), geralmente costumamos relaxar ao fim de cada exercício, mas num teste isso conta muito, então procure ter este cuidado.

Por isso, nunca se encoste na barra ou na parede, fique com uma aparência jogada, ou se sente... Você deve permanecer o tempo inteiro disciplinado(a), por mais que esteja cansado(a).

 Durante os passos, tente suavizar bastante seus movimentos, e tome cuidado para não demonstrar sua tensão nas mãos ou no rosto. Procure relaxar e esquecer que o avaliador(a) está na sala durante a execução dos exercícios para que não fique tão tenso(a).

Nas diagonais,  quando terminar sua sequência, dê lugar para a próxima pessoa que virá, mas saia sempre em meia ponta alta, com os braços em primeira posição, em allongé ou na cintura, dependendo do seu nível. Nunca saia andando normalmente, isso vai lhe custar alguns pontos.  

Caso faça alguma coisa errada, não se desespere e não pare, tente recuperar o passo e prossiga. Se parar de fazer o passo, a pessoa que está avaliando lhe tirará pontos, afinal, se estivesse numa apresentação e errasse, iria parar de dançar e abandonar o palco? Da mesma forma, um erro no teste nunca deve significar desistência.

Tenha cuidado com sua aparência, vá com os cabelos bem arrumados e se puder passe gel para mantê-los no lugar o teste inteiro. Ponha muitos grampos no coque a fim de que não desmanche de maneira nenhuma. Passe maquiagem, porém algo leve como um lápis básico, sombra rosinha, azul ou branca (cores claras) e um batom básico, nada de batom vermelho.

 Caso a pessoa avaliadora mande você tirar algum acessório, como uma saia ou short, por exemplo, não reclame ou faça cara feia, obedeça prontamente e mostre que tem disciplina.

Não use polainas, perneiras, pulseiras, colares, ou quaisquer outros acessórios. A visão do(a) avaliador(a) deve ser a mais limpa possível.
    
Converse com seus professores qual roupa usar durante o teste.  Provavelmente eles vão querer que toda a turma use a mesma cor de collant para manter a estética do ambiente, ou mesmo o uniforme da escola. Pergunte também sobre se poderá ou não usar saia ou shorts sobre o collant.

Pode ser que a pessoa avaliadora queira ver alguma coisa que você não esperava, então tome coragem e faça seu melhor. Talvez fique com medo por ser um passo que você não se dá muito bem, mas além de técnica, é também avaliado sua determinação e esforço. Se você já for desistindo por achar que não vai conseguir, com certeza perderá pontos.

Tome cuidado com higiene pessoal, tanto sua como de seus pertences. Por exemplo, você pode estar linda e maravilhosa, fazendo tudo certinho, mas se sua meia ponta estiver suja, ninguém vai conseguir olhar outra coisa. A mesma coisa é no caso da ponta, sempre dê uma limpadinha nela antes de fazer o teste. 

Quando for colocar suas sapatilhas de ponta, tome cuidado com como estarão dentro da sua bolsa. Sempre leve-as já bem enroladinhas e arrumadas dentro de algum saquinho ou caixinha. O zelo com a sua ponta é essencial.

O mesmo se dá quando for retirar as pontas, tire-as com cuidado, enrole as fitas de modo a não ficarem emboladas, e guarde-as com cuidado dentro da bolsa. Se você apenas retirar a ponta e jogar em cima da bolsa, pode perder pontos, pois provavelmente estarão reparando que tipo de cuidado você tem com seu instrumento de trabalho.

Durante todo o tempo em que estiver usando a ponta fique atenta às pontas do laço da fita... elas nunca devem ficar aparecendo, nem que seja só um pedacinho. Se perceber que a pontinha do laço está aparecendo, termine o passo que estiver fazendo e em seguida, rapidamente esconda-a.

Tanto no caso da meia ponta como da ponta é importante tomar também cuidado com aqueles elastiquinhos  de ajuste da sapatilha no pé, que ficam na frente das sapatilhas. Além de darem um efeito estético feio ainda podem ocasionar na sua queda caso você pise neles. Então esconda-os dentro das sapatilhas.

Tenha foco durante todo o teste e não fique olhando o que seus amigos fazem de certo ou de errado, pense somente no que VOCÊ tem que fazer. Nunca copie o passo de outra pessoa, caso esqueça a sequencia, sua determinação em tentar corrigir dará maior impressão de persistência do que olhar o que suas amigas estão fazendo para retomar o passo. Se olhar para seus amigos passará a ideia de que você não confia em si mesmo(a) e precisa copiar dos amigos para continuar, o que com certeza não é muito legal.

Tome cuidado com os deturnês, braços não muito esticados, mas também não muito caídos, ombros tensos, cabeças nas direções certas e corpo encaixado o tempo inteiro.
    
No mais, faça o seu melhor, concentre-se, confie em você e ouça com atenção tudo o que lhe for pedido.


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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Audrey Hepburn e o ballet


Oi Gente! 

O post de hoje e uma homenagem a  Audrey Hepburn um dos ícones do cinema mundial, e de acordo com dicionários de nomes próprios, Audrey: significa “força nobre” ou “aquela que é nobre e forte”. E a sua trajetória da incrível faz valer este significado.
                                           
Audrey Kathleen Ruston, nasceu em 4 de maio de 1929 na Bélgica, mais conhecida como Audrey Hepburn, e como muitos já sabem foi uma talentosa e premiada atriz. Também foi uma grande humanista britânica, eleita em 2009 a atriz mais bonita da história de Hollywood.
Sua mãe era de uma família aristocrata holandesa e seu pai, inglês. Audrey nasceu em Bruxelas (Bélgica) e foi educada principalmente na Inglaterra, onde se encantou pela dança, mais especificamente pelo ballet. Quando Audrey tinha sei anos, seu pai abandonou a família, e três anos depois, os pais divorciaram-se. A partida do pai, segundo Audrey, foi a experiência mais traumática de sua vida.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ela e sua mãe estavam na Holanda quando os nazistas invadiram o país. A guerra deixou uma marca traumática permanente em sua família, um de seus irmãos foi para num campo de concentração nazista e um tio e um primo foram executados. Dançava para arrecadar dinheiro para o movimento de resistência holandesa ao nazismo. Ela colocava mensagens nos seus sapatilhas de ballet, para ajudar a resistência. Sofreu com a falta de comida e precisou comer bulbos de tulipa para sobreviver. A família recebeu muita ajuda, e parte dessa ajuda veio da UNICEF - organização que ajuda as crianças necessitadas com suplementos de comida, educação e cuidados médicos. Em 1990, Audrey foi homenageada, o seu nome fora atribuído a uma nova espécie de tulipa.
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Depois Audrey começou a trabalhar de corista e modelo fotográfico até que obteve pequenos papéis em filmes. Um de seus primeiros papéis foi Montecarlo Baby. Em seguida, Audrey participou de uma audição para o filme A 'Princesa e o Plebeu'. Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann, dividindo a cena com Gregory Peck, que também surpreendeu-se com o talento da companheira.Depois da estreia do filme em 1953, Hepburn ganhou o Oscar de Melhor Atriz por seu papel como princesa que andava solta por Roma e que se apaixonava por um jornalista (Gregory Peck).

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Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação em Ondine, peça da Brodway em 1954. A peça fora uma sugestão de Mel Ferrer, ambos se apaixonaram e no mesmo ano se casariam. Audrey também faria Sabrina, que rendeu-lhe a segunda indicação ao Oscar. Gravaram juntos Guerra e Paz, e ela estrelaria três comédias-românticas (Cinderela em Paris, Amor na Tarde e A Flor que não morreu), um drama (Uma cruz a beira do abismo, que rendeu-lhe a terceira indicação ao Oscar e um faroeste (O passado não perdoa).
Ser mãe era o seu maior desejo,por isso ficou muito feliz ao descobrir que estava esperando um filho. No entanto, ela sofreu um aborto, e esse teria sido o primeiro de 4 abortos que Audrey sofrera e isso adeixou muito deprimida. Mas no dia 17 de janeiro de 1960, aos 30 anos de idade, Audrey deu à luz a Sean Hepburn Ferrerseu nome significa "presente de Deus". Em 8 de fevereiro de 1970, nasceu Luca Dotti fruto de seu segundo casamento com o médico Mario Andrea Dotti. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos.
Vestindo-se sempre com muito bom gosto, Audrey representou um novo ideal de beleza e estilo para milhões de mulheres, de uma incrível sofisticação e elegância. Em Sabrina (1954), Cinderela em Paris (1957) e Um Amor na Tarde (1957), contracenou com os grandes atores William Holden, Humphrey Bogart, Fred Astaire e Gary Cooper.

A personificação de seu mais famoso papel, como Holly Golightly, em a Bonequinha de Luxo (1961), lhe rendeu a quarta indicação para o Oscar de Melhor Atriz, pois já havia sido indicada por Sabrina e Uma Cruz à Beira do Abismo (1959). Em 1967, Hepburn recebe sua quinta indicação para o Oscar por sua performance como uma mulher cega cuja casa é assaltada em Um Clarão nas Trevas. Em 1963, recebeu o papel principal do musical My fair lady.
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Mas foi por volta de 1987 que Audrey iniciou o seu mais generoso e solidário papel, o de Embaixadora especial da UNICEF. Viajou em missões no mundo todo, México, Somália, El Salvador, Etiópia, Equador, Venezuela, etc.
Em Além da Eternidade, de Steven Spielberg (1989), desempenhou o papel de um anjo que conduz o protagonista ao céu. O papel serviu como uma homenagem para a atriz durante seus últimos anos de vida. Foi diagnosticada com câncer no apêndice em 1993, que evoluiu para o cólon e logo faleceu. Recebeu postumamente pelas mãos de seu filho o Prêmio Humanitário Jean Hersholt na solenidade de entrega do Oscar no mesmo ano.


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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Fouetté, a física explica.




                

Oi Gente!

No terceiro ato de "O Lago dos Cisnes",o Cisne Negro executa uma série aparentemente interminável de piruetas, subindo e descendo na ponta do pé e girando e girando continuamente, por 32 vezes. É uma das sequências 
mais difíceis no balé, e por cerca de trinta segundos, ela lembra um pião humano em movimento perpétuo. Essas piruetas espetaculares são chamadas de "fouettés", que significa "chicoteado" em francês, descrevendo a incrível habilidade da bailarina de chicotear sem parar. Mas, enquanto estamos maravilhados com o fouetté, podemos desvendar sua física?

A bailarina inicia o fouetté empurrando com o pé para gerar torque. Mas a parte mais difícil é manter a rotação. Ao girar, o atrito entre a sapatilha de ponta dela e o chão, e de certo modo entre seu corpo e o ar, reduz o seu impulso. Então, como ela se mantém girando? Entre cada pirueta, a bailarina pausa por uma fração de segundo em frente à plateia. Seu pé de apoio se achata, e, em seguida, gira à medida que sobe novamente para a ponta, empurrando contra o chão para gerar mais um pouquinho de um novo torque. Ao mesmo tempo, os braços se abrem para ajudá-la a manter o equilíbrio.  

Piruetas são mais eficazes se o centro de gravidade dela permanece constante, e uma bailarina experiente será capaz de manter seu eixo de rotação na vertical. Os braços estendidos e o pé gerando o torque ajudam a impulsionar o fouetté.  Mas o segredo, e a razão pela qual você dificilmente nota a pausa, é que a outra perna dela nunca para de se mover. Durante sua pausa momentânea, a perna elevada da bailarina alonga-se e move-se da frente para o lado, antes de se dobrar novamente na altura do joelho. Ao manter o movimento, aquela perna armazena parte do impulso da pirueta. Quando a perna volta em direção ao corpo, o impulso armazenado é transferido de volta para o corpo da bailarina, lançando-a na pirueta quando ela se ergue novamente na ponta. À medida que a bailarina estende e retrai a perna com cada pirueta, o impulso se alterna entre perna e corpo,mantendo-a em movimento. 

Uma ótima bailarina pode conseguir mais do que uma pirueta em cada extensão da perna  de duas maneiras: primeiro, ela pode estender a perna mais cedo. Quanto mais tempo a perna permanecer estendida, mais impulso ela armazenará, e mais impulso ela poderá   trazer de volta ao corpo quando for retraída. Mais momentos angulares significa  que a bailarina pode dar mais piruetas antes de precisar recarregar o que foi perdido com o atrito. A outra opção seria a bailarina trazer os braços ou a perna para mais perto de seu corpo assim que ela retorna para a ponta.

Por que isso funciona? Como qualquer outra pirueta no balé, o fouetté é regido por um momento angular, que é igual à velocidade angular da bailarina multiplicada por seu impulso de inércia. E exceto pela perda ao atrito, o momento angular deve ser constante enquanto a  bailarina estiver na ponta. Isso é chamado de conservação do momento angular. Agora, a inércia rotacional pode ser entendida como a resistência de um corpo ao movimento de rotação. Ela aumenta quando mais massa é distribuída ainda mais a partir do eixo de rotação, e diminui quando a massa é distribuída mais próxima ao eixo de rotação. Então, ao trazer seus braços mais próximos ao corpo, a sua inércia de rotação encolhe Para conservar o momento angular, sua velocidade angular, a velocidade de sua pirueta, tem que aumentar,permitindo a mesma quantidade de impulso armazenado, para que ela gire continuamente.

Você provavelmente já viu patinadores no gelo fazendo a mesma coisa, girando cada vez mais rápido, ao retrair seus braços e pernas. No balé de Tchaikovsky,  o cisne negro é uma feiticeira, e seus 32 cativantes fouettés parecem quase sobrenaturais. Mas não é mágica que os torna possíveis. É a física.

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terça-feira, 12 de abril de 2016

Cada tipo de pé...


Oi Gente !

Eu já  postei sobre o tema "cada tipo de pé", mas vi este post e achei muito legal, é um resumo super prático e ilustrado, do site Dance Spirit, que traz “UMA SAPATILHA PARA CADA TIPO DE PÉ”. Se quiserem ver o post original, basta clicar no link: http://www.dancespirit.com/get-the-look/shoe-every-foot-type/.
sapatilhas1sapatilhas2
Claro que isso não é regra, ok? As pessoas são diferentes, pés diferentes, técnicas diferentes etc. Converse com seu (sua) professor(a) e vá em busca da sua! 
Curtam e compartilhem.


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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Sapatilha de ponta

Oi Gente !

A gente nunca para, é um vicio! Eu estava pesquisando sobre sapatilhas de ponta e achei no site escola Bravo! Ballet que postou este resumo de marcas de sapatilhas, que eu achei bom e resolvi colocar no post de hoje. Eu espero que seja útil para vocês também!!





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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Reflexão....

                        

Oi Gente ! 

Nós estamos sempre correndo e a vida tá passando e as pessoas também, e hoje revolvi fazer um post sobre algumas questões .....

Faça uma lista de grandes amigos, quem você mais via há dez anos atrás?
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha, quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre, quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria? Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava, quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,quantas você teve que cometer?
Quantas canções que você não cantava, hoje assobia pra sobreviver?
Quantos segredos que você guardava, hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas pessoas que você amava, hoje acredita que amam você?


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